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Ao minuto24.09.2024

Europa termina no verde, contagiada pelas medidas de apoio à economia chinesa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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24.09.2024

Europa termina no verde, contagiada pelas medidas de apoio à economia chinesa

Os pequenos acionistas apelam a mudanças fiscais que podem mesmo tornar a bolsa nacional mais atrativa.

Os principais índices europeus encerraram a sessão desta terça-feira em alta, com as empresas com maior exposição na China - como gigantes do setor de luxo e fabricantes de automóveis -, no comando dos ganhos, depois de o Banco Popular da China anunciar medidas de estímulo para dar impulso à economia, que atravessa largas dificuldades. 

Ainda que os investidores pareçam estar animados com as medidas anunciadas, alguns acreditam que possam não ser suficientes: "Mas (são) insuficientes para colocar um ponto de apoio no mercado imobiliário e na economia em geral", escreveram economistas da TS Lombard.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,65% para 519,70 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", o destaque do dia vai para o setor dos "basic resources", que pulou 4,4% e marcou o maior ganho num dia em mais de 22 meses. Os setores de artigos para o lar e setor automóvel também registaram ganhos acima de 1%.

Um indicador de empresas de luxo europeias que dependem fortemente dos gastos dos consumidores chineses, foram o maior impulso no Stoxx, ao subir 2,5%. Por exemplo, a LVMH ganhou mais de 3%, a par da Richemont que valorizou 4%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Anglo American subiu mais de 6,5%, com os novos estímulos à economia na China e animarem a procura de matérias-primas e, consequentemente, o setor mineiro.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX somou 0,80%, o francês CAC-40 saltou 1,28%, o italiano FTSE MIB ganhou 0,60%, o britânico FTSE 100 subiu 0,28% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,33%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,41%.

24.09.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Reino Unido escapa a descida

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu registaram um alívio esta terça-feira. Itália registou a maior descida entre os países da Zona Euro.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuou 0,7 pontos base, para 2,697%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola diminuiu 1,8 pontos para 2,929%.

Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, cederam em 0,9 pontos, para 2,145% e a rendibilidade da dívida francesa registou um decréscimo de 2,2 pontos base para 2,913%. Os juros da dívida italiana foram os que mais recuaram: 2,9 pontos base para 3,476%.

Por outro lado, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somaram 1,8 pontos base para 3,939%. 

24.09.2024

Petróleo avança após China anunciar de medidas de apoio à economia

O Irão foi fundador da OPEP e é responsável pela produção de 3,2 milhões de barris de petróleo por dia, segundo a Agência Internacional de Energia.

Os preços do petróleo estão a somar ganhos nos principais mercados internacionais, num momento em que os investidores digerem o pacote de medidas anunciado na China para impulsionar a economia do país.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, valoriza 1,49% para 71,42 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,39% para 74,93 dólares.

As medidas anunciadas hoje pelo governador do Banco Popular da China, Pan Gongsheng, como o aumento dos empréstimos bancários e um corte da taxa de juro - marcam a mais importante e vigorosa tentativa de atingir o objetivo de crescimento anual deste ano.

Estas medidas poderão apoiar o crescimento e a procura de energia no maior importador de petróleo do mundo.

A dar força ao crude esta terça-feira está também o escalar do conflito no Médio Oriente, depois de Israel ter atacado novamente alvos do Hezbollah no Líbano. 

24.09.2024

Euro avança apesar de possibilidade de corte de juros pelo BCE aumentar

Os maus dados da confiança dos empresários alemães - que vem reforçar a possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) voltar a reduzir as taxas diretoras em outubro - a moeda única europeia está a ganhar terreno face às principais divisas.

O euro avança 0,34% em relação à rival norte-americana, cotando nos 1,1149 dólares. A moeda única ganha também terreno perante as divisas britânica, japonesa e suíça.

Assim, o euro valoriza 0,1% perante a moeda do Reino Unido, para as 0,8333 libras esterlinas, e sobe 0,43% face à contraparte nipónica, negociando nos 160,2500 ienes. Face à moeda helvética, o euro avança 0,16%, para os 0,9432 francos suíços.

24.09.2024

"Empurrão" chinês faz cobre ofuscar recorde do ouro

O anúncio de um pacote de estímulos por parte de Pequim deu força aos metais industriais, em particular o minério de ferro e o cobre, embora a tendência positiva também se tenha refletido nos metais preciosos.

O cobre avança 3,24%, para os 448,85 dólares por libra, enquanto o minério de ferro ganha mais de 4%.

Já o ouro tocou um novo máximo histórico ao atingir os 2.647,21 dólares por onça. Entretanto, o metal amarelo aliviou ligeiramente e segue a valorizar 0,62%, cotando nos 2.644,90 dólares.

A prata, por seu turno, sobe 1,82%, para os 31,65 dólares por onça, enquanto a platina ganha 2,34%, negociando nos 982,95 dólares por onça.

24.09.2024

Wall Street continua a viver bom momento. Dow Jones alcança recorde

Depois de uma sessão em que tanto o Dow Jones como o S&P 500 encerraram em máximos de fecho, os principais índices em Wall Street seguem hoje a negociar em alta, com o índice industrial a alcançar um novo recorde. Os investidores continuam a tentam decifrar quais os próximos movimentos de política monetária da Reserva Federal.

O S&P 500 soma 0,04% para os 5.721,00 pontos, depois de ter estado a negociar nos 5.731 pontos, perto do recorde de 5.733,57 pontos. Isto depois de ter assinalado ontem o valor de fecho mais alto de sempre nos 5.718,57 pontos. Já o Nasdaq Composite avança 0,21% para 18.011,76 pontos.

Por sua vez, o Dow Jones ganha 0,12% para 42.176,24 pontos, tendo antes alcançado um novo máximo histórico depois de tocar brevemente nos 42.234,99 pontos.

Os investidores seguem assim cautelosos relativamente a grandes movimentos no mercado face à incerteza sobre o futuro das taxas diretoras nos Estados Unidos, numa altura em que as avaliações neste mercado seguem em níveis elevados.

Depois de ontem os presidentes de várias Fed regionais dos EUA, nomeadamente Raphael Bostic, Neel Kashkari e Austan Goldsbee, terem mostrado otimismo relativamente a novos cortes de juros pelo banco central norte-americano, hoje as atenções centram-se na governadora da Fed Michelle Bowman.

A probabilidade de um corte de juros em outubro de 25, ou 50 pontos base, está em 50/50, de acordo com a ferramenta da CME FedWatch, consultada pela Reuters.

Até ao próximo encontro há alguns dados sobre o mercado de trabalho, que deverão centrar as atenções do mercado. "Disseram-nos que o desemprego é agora o fator que está a impulsionar as decisões de redução das taxas diretoras. A aterragem suave é quando o desemprego não começa a disparar", afirmou à Reuters Kim Forrest, diretora de investimentos da Bokeh Capital Partners.

Entre os principais movimentos de mercado estão as cotadas chinesas em Wall Street, como a Alibaba, PDD Holdings e a Li Auto que avançam mais de 6%, depois de a China ter divulgado o maior número de medidas de estímulo, com o objetivo de retirar a economia do atual estado deflacionista.

A decisão pela China que está a ser vista como positiva está também a dar impulso às fabricantes de cobre e lítio. Já as petrolíferas ganham à boleia de uma subida a rondar os 2% dos preços do petróleo.

24.09.2024

Taxas Euribor caem em todos os prazos

As taxa Euribor desceram hoje em todos os prazos e a três e a 12 meses para novos mínimos desde maio de 2023 e dezembro de 2022, respetivamente.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,402%, continuou acima da taxa a seis meses (3,196%) e da taxa a 12 meses (2,858%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, recuou hoje para 3,196%, menos 0,016 pontos que na anterior sessão.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu hoje, para 2,858%, menos 0,044 pontos que na segunda-feira e um novo mínimo desde 09 de dezembro de 2022.

A Euribor a três meses também desceu hoje, ao ser fixada em 3,402%, menos 0,029 pontos e um novo mínimo desde 18 de maio de 2023.

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Na quarta-feira, em 18 de setembro, foi a vez da Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que é a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

24.09.2024

Europa arranca no verde com perspetivas de revitalização da economia chinesa

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta terça-feira em terreno positivo, impulsionadas pelas medidas anunciadas pelo banco central chinês para revitalizar a segunda maior economia mundial.

O Stoxx 600, "benchmark" para a região, valoriza 0,83% esta manhã para 520,63 pontos, estendendo os ganhos da sessão anterior. Os setores com uma forte exposição à economia chinesa são os que mais valorizam a esta hora, com o setor mineiro a liderar os ganhos e a crescer 4,54%. Este grupo está a ser impulsionado pelos preços do cobre que atingiram máximos de dois meses, à boleia do pacote de estímulos à economia chinesa.

Em contraciclo, o setor imobiliário é o que mais perde, pressionado pela consolidação das expectativas em relação a novos cortes nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE).

Devido à grande exposição à economia chinesa, as empresas do setor de luxo estão a registar grandes valorizações esta manhã. A LVHM, dona de marcas como a Louis Vuitton e a Christian Dior, encontra-se a disparar 4,47% para 621,70 euros, enquanto a Hermès escala 4,57% para 2.023 euros.

Já as ações do Commerzbank e do UniCredit encontram-se a recuperar algum do terreno perdido na sessão de segunda-feira, depois da instituição financeira italiana ter adquirido uma posição de cerca de 21% no banco alemão – que ainda aguarda "luz verde" do BCE, mas que já recebeu críticas por parte do governo de Olaf Scholz. O Commerzbank avança 1,72% para 15,04 euros, enquanto o UniCredit recupera 1,62% para 37,33 euros.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,90%, o britânico FTSE 100 sobe 0,59% e o espanhol IBEX 35 avança 0,43%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,55%, enquanto o italiano FTSEMIB avança 0,72%. No entanto, o maior crescimento é mesmo registado pelo francês CAC-40, que cresce 1,64%.

24.09.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. França regista maior subida

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu encontram-se a agravar esta terça-feira em toda a linha, depois de terem registado uma sessão de alívio na segunda. A França regista a maior subida entre os países da Zona Euro.

A rendibilidade da dívida francesa avança 3,2 pontos base para 2,966%, enquanto os juros das "bunds" alemãs sobem 3 pontos base para 2,184%. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, crescem 2,3 pontos base, para 2,727%, enquanto a rendibilidade da dívida italiana avançam 2,4 pontos para 3,528%. Já em Espanha, os juros da dívida soberana agravam 2,8 pontos base para 2,975%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somam 4,4 pontos base para 3,965%.

24.09.2024

Euro recupera terreno. Dólar australiano atinge máximos de 2024

O euro encontra-se a recuperar algum do terreno perdido face ao dólar, depois de ter registado uma queda de 0,5% na segunda-feira, pressionado por dados económicos despontantes para a economia europeia.

A atividade empresarial na Zona Euro contraiu de forma inesperada em setembro, com o setor dos serviços a estagnar e a indústria transformadora a continuar a sua trajetória de declínio. A Alemanha foi a principal responsável por esta queda no índice dos gestores de compras (PMI), enquanto a França voltou à contração económica em setembro, depois de ter recebido um impulso dos Jogos Olímpicos no mês anterior.

O euro corrige 0,23% para 1,1137 dólares, numa altura em que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana em relação a um conjunto das suas principais rivais – encontra-se inalterado.

A moeda dos EUA está a negociar em alta em relação ao iene, depois do presidente do Banco do Japão ter reiterado que a autoridade monetária nipónica "tem tempo" para escrutinar a evolução económica do país, antes de voltar a subir os juros. O dólar avança, a esta hora, 0,57% para 144,43 ienes.

Por sua vez, o dólar australiano atingiu máximos de 2024, depois do banco central do país ter mantido as taxas de juro elevadas e ter demonstrado pouca vontade de flexibilizar a política monetária. A divisa australiana chegou a atingir os 0,68695 dólares – o valor mais elevado desde 28 de dezembro de 2023.

24.09.2024

E vai mais um: ouro volta a atingir máximos históricos com flexibilização da política monetária

O ouro voltou a atingir máximos históricos, numa altura em que vários dirigentes da Reserva Federal (Fed) norte-americana têm deixado a porta aberta para um novo corte de grande magnitude até ao final do ano.

O metal dourado chegou a crescer 0,3% esta madrugada e acabou por tocar numa valorização recorde de 2.636,16 dólares por onça. Entretanto, o ouro inverteu a tendência positiva e encontra-se, a esta hora, a cair 0,03% para 2.627,92 dólares.

O governador da Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou esta segunda-feira que, com a inflação a aproximar-se da meta dos 2% definida pelo banco central, o foco da autoridade monetária deve ser o mercado laboral – e isso "significa, em princípio, muito mais cortes no próximo ano". Esta posição foi corroborada pelo governador da Fed de Minneapolis, enquanto o governador de Atlanta adotou uma narrativa mais moderada.

O mercado está a apostar num corte de 75 pontos base nas taxas de juro até ao final do ano – o que sugere um novo alívio de 50 pontos numa das duas reuniões que restam até 2024 acabar. O ouro tende a beneficiar de uma política monetária mais flexível, uma vez que não rende juros.

24.09.2024

Guerra entre Israel e Líbano leva petróleo a valorizar

O crescimento da procura mundial de petróleo deverá desacelerar. Ainda assim, há quem conside robusto o atual nível de consumo.

As tensões no Médio Oriente continuam a dar ímpeto aos preços do petróleo. O conflito entre Israel e a organização política e paramilitar libanesa Hezbollah agravou-se na segunda-feira e já se contabilizam quase 500 mortes.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,25% para 71,25 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,08% para 74,70 dólares.

Os preços do petróleo estão ainda a ser impulsionados pelo pacote de estímulos anunciado para revitalizar a economia chinesa. O país é o maior importador desta matéria-prima no mundo e, nos últimos meses, tem-se assistido a uma queda da procura de crude na China, o que, por sua vez, tem pressionado os preços do petróleo no mercado internacional. Só no terceiro trimestre de 2024, o chamado "ouro negro" já desvalorizou cerca de 14%. 

Os investidores esperam, agora, que estas medidas estimulem o crescimento da economia chinesa e a procura por fontes de energia, numa altura em que as perspetivas de um alívio das restrições à produção de crude por parte da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados continua a pesar sobre o sentimento do mercado.

24.09.2024

Estímulos económicos na China conduzem Ásia e Europa para o verde

O pacote de medidas para estimular a economia chinesa, anunciado pelo banco central do país, animou os investidores e conduziu a Ásia a encerrar a sessão desta terça-feira em terreno positivo. O índice MSCI Asia Pacific, referência para a região, registou ganhos pelo quarto dia consecutivo, com as ações chinesas a serem as principais impulsionadoras.

O Hang Seng, de Hong Kong, disparou quase 4% esta terça-feira, enquanto o Shanghai Composite valorizou 3,6%. O banco central chinês anunciou que vai reduzir o rácio de reservas obrigatórias "em breve" em 0,5%, de forma a fornecer aos mercados financeiros uma injeção de liquidez a longo prazo em 800 mil milhões de yuans (128 milhões de euros).

As autoridades chinesas anunciaram ainda um corte em taxas de juro de curto prazo, com o objetivo de tornar os empréstimos mais baratos para os cidadãos do país, uma medida que pode ter um impacto económico de cerca de 4,77 biliões de euros.

O otimismo alastrou-se pela maioria das restantes praças asiáticas, com o Topix e o Nikkei – ambos índices japoneses – a valorizarem 0,9% e 0,6%, respetivamente. Pela Coreia do Sul, o Kospi encerrou a sessão no verde, ao crescer 0,9%.

Apesar da reação positiva ao pacote de estímulos para a economia chinesa, os analistas acreditam que este maior apetite pelo risco vai ser momentâneo, uma vez que existem ainda vários problemas estruturais (como é o caso de pressões desinflacionistas) que continuam por resolver. "No curto prazo, isto vai ajudar o mercado a encontrar um limiar mínimo. Mas a longo prazo penso que precisamos de ver mais suporte fiscal", afirmou Siguo Chen, da RBC BlueBay Asset Management.

Pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 aponta para uma abertura a valorizar 0,5%.

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