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Fecho dos mercados: Tecnológicas europeias em máximos desde a bolha das dotcom

O sector tecnológico destaca-se em todos os mercados internacionais. Mas é na Europa que esta terça-feira as cotadas atingiram um máximo de 17 anos. É preciso recuar à recta final da bolha das dotcom para ver um valor tão elevado.

Reuters
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Os mercados em números
PSI-20 subiu 0,01% para 5.584,67 pontos
Stoxx 600 desvalorizou 0,31% para 386,89 pontos
S&P 500 cai 0,18% para os 2.741,98 pontos
Yield a 10 anos de Portugal sobe 9,3 pontos base para 1,855%
Euro sobe 0,03% para 1,1705 dólares
Petróleo desce 1,16% para 74,42 dólares por barril em Londres

Tecnológicas brilham em todo o lado
O sector tecnológico europeu atingiu um máximo desde a bolha das dotcom, entre 1997 e 2001. Nesta sessão, este sector subiu 1,45% para os 482,46 pontos, atingindo o valor mais alto desde Junho de 2001. Ou seja, exactamente 17 anos.

Ao todo, 24 cotadas tecnológicas subiram, contra quatro quedas. Desde o início deste ano, as tecnológicas europeias acumulam ganhos de 42,46%.

A evolução positiva deste sector é global e contínua. Mas recentemente houve várias notícias que contribuíram para o bom desempenho das cotadas tecnológicas. A Apple alcançou um máximo de sempre, depois de ter feito vários anúncios na sua conferência anual.

Além disso, o Twitter vai juntar-se ao S&P 500, o principal índice norte-americano. E a Netflix deverá juntar-se ao S&P 100, de acordo com a Reuters. Neste momento, o Nasdaq sobe 0,08% em Nova Iorque, depois de já ter atingido um novo máximo histórico.

Esta evolução não é exclusiva da Europa e dos Estados Unidos. Também na Ásia as gigantes tecnológicas estão a valorizar. A Alibaba atingiu um novo máximo e a Baidu valorizou 5% no seu melhor dia em mais de um mês, segundo a Reuters.

Ainda assim, a Europa fechou maioritariamente no vermelho. O Stoxx 600 caiu 0,31% e tanto a bolsa italiana como a espanhola voltaram a desvalorizar. Já o PSI-20 manteve-se ligeiramente acima da linha de água com uma valorização de 0,01% para os 5.584,67 pontos. 

Juros italianos voltam a agravar
O discurso de Giuseppe Conte no Senado assustou os mercados, voltando a agravar os juros da dívida pública italiana. Esta terça-feira os juros a dez anos sobem 25,1 pontos base para 2,789%. Por arrasto veio Portugal e Espanha, ainda que em menor escala. Os juros portugueses a dez anos estão a subir 9,2 pontos base para os 1,855%. Já os juros espanhóis no mesmo prazo estão a valorizar 6,7 pontos base para os 1,396%.

Euribor a três meses desce
A Euribor a três meses foi o único prazo em que aliviou: desceu para -0,322%, menos 0,001 pontos. A nove meses e a doze meses a Euribor subiu para -0,212% e -0,182%, respectivamente, ambos em máximos desde Setembro do ano passado. Já a Euribor a seis meses foi a única que se manteve inalterada nos -0,269%, valor em que parou há sete sessões.

Euro praticamente inalterado
Depois de um grande ciclo de quedas, o euro começou esta semana com uma valorização. Contudo, não é claro se vai manter-se assim. Neste momento a divisa europeia está a negociar acima dos 1,17 dólares com uma valorização de apenas 0,03%, sendo que no início da sessão esteve a desvalorizar. No horizonte está a provável decisão da Fed, na próxima semana, de aumentar novamente os juros.

Brent desvaloriza mais de 1%
Esta foi a primeira semana em que os combustíveis ficaram mais baratos para os consumidores portugueses. A negociação nos mercados internacionais sinalizam também um alívio nos preços do petróleo. Em Londres, o barril de Brent perde 1,16% para os 74,42 dólares. Já o WTI, negociado em Nova Iorque, valoriza 0,19% para os 64,87 dólares.

No final do mês de Junho, a OPEP e a Rússia voltam a reunir-se para avaliar a continuação em vigor dos cortes à produção em vigor.

Ouro estável em dia de subida do dólar
Os preços do ouro mantêm-se estáveis na sessão desta terça-feira, numa altura em que o dólar está perto de máximos de seis meses, o que torna menos atractivos os investimentos em activos denominados na nota verde, como é o caso deste metal precioso. No entanto, a tendência do ouro continua a ser de subida, segundo o consenso dos analistas da Reuters, uma vez que as recentes tensões comerciais e geopolíticas reavivam o seu estatuto de valor-refúgio.

O ouro para entrega imediata segue a somar 0,10% em Londres, para 1.293,04 dólares por onça, ao passo que o contrato para entrega em Agosto negoceia inalterado em Nova Iorque, face à véspera, nos 1.297 dólares por onça.

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