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Fecho dos mercados: Ganhos na Europa, máximos nos EUA e juros sobem

Os dados da actividade económica na Zona Euro puxaram pelas bolsas europeias, mas penalizaram as obrigações. Nos EUA há mais máximos nas bolsas e ganhos no dólar. As apostas de subida dos juros por parte da Fed já em Março estão a aumentar.

Reuters
21 de Fevereiro de 2017 às 17:24
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Os mercados em números

PSI-20 somou 0,49% para 4.686,38 pontos

Stoxx 600 ganhou 0,64% para 373,40 pontos

S&P 500 avança 0,38% para 2.360,10 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos subiram 4,4 pontos para 4,034%

Euro perde 0,62% para 1,0547 dólares

Petróleo sobe 1,57% para 57,06 dólares por barril em Londres

Ganhos na Europa, novos recordes nos EUA

As bolsas europeias avançaram, impulsionadas pelos dados acima do antecipado da actividade económica. O Stoxx 600 subiu 0,64%, a terceira sessão de ganhos, e negoceia no valor mais elevado desde Novembro de 2015. Quase todos os índices sectoriais encerraram com ganhos. A excepção foi a banca, que desvalorizou 0,94%. Isto depois de os resultados do HSBC terem falhado as estimativas dos analistas. Já as maiores subidas pertenceram às petrolíferas, tecnológicas, automóvel, indústria e bens de consumo, com ganhos acima de 1%.

Nos EUA, após o feriado de segunda-feira, as bolsas também somam e seguem. Tanto o S&P 500, como o Dow Jones e o Nasdaq renovaram máximos históricos. O PSI-20 também acompanhou o sentimento positivo. O índice da bolsa portuguesa valorizou 0,49%, a sexta sessão de ganhos. Esta sequência permitiu ao PSI-20 passar a ter um comportamento positivo desde o início do ano.

Expectativas de mais inflação pressionam juros

Se os dados da actividade industrial foram positivos para as bolsas, nas obrigações a reacção foi diferente. O indicador económico é consistente com mais inflação na Zona Euro o que, a par da incerteza em torno das eleições francesas, penalizou os juros dos países europeus. No caso da taxa portuguesa a dez anos, a subida foi de 4,4 pontos base para 4,034%.

As "yields" espanhola e italiana sofreram agravamentos maiores, com subidas de 7,2 e 6,3 pontos base, respectivamente, para 1,682% e 2,247%. Já na taxa alemã, a subida foi bem mais moderada. Aumentou 0,04 pontos base para 0,301%. Já os juros de França chegaram durante o dia aa ultrapassar os irlandeses. A taxa gaulesa a dez anos subiu 3,2 pontos base para 1,092%.

 

Euribor estável a três meses e com novo mínimo a 12 meses

As taxas Euribor mantiveram-se a três e a seis meses e baixaram no prazo a 12 meses. Nesta última maturidade houve uma descida de 0,2 pontos base para -0,111%, um novo mínimo histórico segundo dados da Lusa. Já a taxa a três meses manteve-se em -0,329%, enquanto o indexante a seis meses permaneceu em -0,238%.

Dólar sobe com Fed a preparar terreno para subida de juros

As probabilidades atribuídas pelo mercado para que a Reserva Federal dos EUA suba os juros novamente na próxima reunião de Março são cada vez maiores. Têm sido reforçadas pelas declarações de responsáveis do banco central que apontam que um aumento da taxa dos fundos federais já no próximo mês está em cima da mesa. Esta terça-feira foi a vez de Patrick Harker, presidente da Fed de Filadélfia, reiterar essa perspectiva. A expectativa deu força ao dólar, com o índice que mede a força da nota verde contra as outras dez principais divisas mundiais a avançar 0,37% para 1.244,39 pontos. O euro não escapou à tendência de descida, desvalorizando 0,62% para 1,0547 dólares.

OPEP cumpre quase a 100% e impulsiona petróleo

Os preços do petróleo negoceiam em alta. O valor do barril de Brent sobe 1,57% para 57,06 dólares, enquanto o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, valoriza 1,99% para 54,46 dólares. A puxar pelos preços estiveram as indicações dadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo de que os seus membros continuarão a cortar a produção, prevendo que os cortes decididos em Dezembro sejam executados a 100% no mês de Abril.

Café sobe com quebra de produção no Vietname

O preço do café sobe pela quarta sessão. O contrato genérico desta matéria-prima valoriza 1,74% para 152,20 cêntimos de dólar por libra-peso. A impulsionar a cotação esteve a quebra de produção no Vietname e também o anúncio feito pelo governo brasileiro de que o país iria começar a importar café dados os baixos "stocks" no país. 

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