Notícia
Fecho dos mercados: Europa afasta-se de máximos históricos. Petróleo com maior queda semanal desde julho
As bolsas europeias encerraram em ligeira baixa, afastando-se dos máximos históricos alcançados ontem. Já o petróleo continua em queda, acumulando a maior desvalorização semanal desde julho.
Os mercados em números
PSI-20 subiu 0,55% para os 5.257,92 pontos
Stoxx 600 recuou 0,12% para os 419,14 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,03% para os 3.273,87 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,1 pontos base para os 0,39%
Euro valoriza 0,16% para os 1,1124 dólares
Petróleo em Londres inalterado nos 65,37 dólares por barril
Europa afasta-se de máximos com banca a penalizar
Após três sessões em alta, as bolsas europeias encerraram a sessão desta sexta-feira, 10 de janeiro, maioritariamente em baixa, com algumas exceções. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 0,12% para os 419,14 pontos, após ontem ter atingido um máximo histórico.
Um dos setores que penalizou a negociação bolsista foi a banca. O setor desvalorizou 0,97% na sessão de hoje. O setor do retalho também caiu 0,95%. Entre as cotadas, o destaque negativo vai para a Siemens que cedeu 2%, dando o maior contributo para a queda do Stoxx 600, de acordo com a Bloomberg.
Por outro lado, uma das cotadas que esteve em destaque pela positiva foi a Ryanair. A transportadora aérea registou um melhor desempenho do que o esperado durante a época natalícia e deverá anunciar lucros acima do esperado anteriormente. As ações subiram mais de 5%.
A nível internacional, os investidores continuam a digerir as notícias da relação entre os EUA e o Irão: hoje a Casa Branca anunciou sanções às exportações de metal do Irão, assim como a outros setores e a pessoas ligadas ao regime.
No entanto, o foco está nos dados do mercado de trabalho norte-americano. Em 2019, o desemprego manteve-se num mínimo de 50 anos, nos 3,5%, registando assim, o 10.º ano consecutivo de subida do emprego no país.
Lisboa foi uma das poucas exceções às quedas ligeiras das praças europeias. O PSI-20 fechou a valorizar 0,55% para os 5.257,92 pontos. 11 cotadas fecharam em alta ao passo que seis fecharam em baixa.
Juros aliviam ligeiramente
No mercado secundário de obrigações soberanas não se verificam grandes movimentos. A 'yield' associada às obrigações soberanas portuguesas a dez anos está a aliviar 1,1 pontos base para os 0,39%.
A 'yield' alemã com a mesma maturidade está a aliviar 2 pontos base para os -0,201%, após ontem ter atingido um máximo de maio.
Dólar avança para maior subida semanal desde novembro
A divisa norte-americana está a desvalorizar ligeiramente na sessão desta sexta-feira, o que está a ser justificado pela criação de menos empregos em dezembro face ao esperado pelos economistas. O índice da Bloomberg para o dólar está a cair 0,1%.
Contudo, o dólar, que já negociou perto de máximos de duas semanas, deverá encerrar o conjunto da semana com uma valorização de 0,3%, a maior desde novembro. Foi também a diminuição da tensão entre os EUA e o Irão a beneficiar o dólar, depois de esse conflito ter impulsionado divisas vistas como ativos de refúgio como é o caso do iene (divisa japonesa) e o franco suíço.
O euro está a valorizar 0,16% para os 1,1124 dólares.
Petróleo caminha para maior queda semanal desde julho
O "ouro negro" está a caminho de concluir esta semana com a maior desvalorização semanal desde julho. A justificar esta queda está a menor probabilidade de confronto militar entre os EUA e o Irão, reduzindo o risco de disrupção na produção de petróleo no Médio Oriente.
O petróleo chegou a estar esta semana em máximos de oito meses, acima dos 65 dólares em Nova Iorque, mas os ganhos dissiparam-se assim que foi notória a redução da tensão entre os dois países. O crude está neste momento abaixo dos 60 dólares, desvalorizando cerca de 6% no conjunto da semana.
Este é mais um sinal de que os mercados de petróleo continuam com uma oferta "comfortável", como classifica a Bloomberg, principalmente por causa do aumento considerável da produção norte-americana.
Neste momento, o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,49% para os 59,28 dólares por barril, ao passo que o Brent, que é transacionado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, está inalterado nos 65,37 dólares por barril.
Paládio perto de maior subida semanal desde junho
O metal precioso está a caminhar para a maior subida semanal desde junho. Esta sexta-feira o paládio está a subir 0,36% para os 2.120,63 dólares por onça.
Nos últimos dois anos, a cotação do paládio quase duplicou, superando os 2.100 dólares por onça na quarta-feira pela primeira vez. Apesar de a venda de carros estar a desacelerar, os produtores de catalisadores para automóveis têm de usar cada vez mais este metal para cumprirem os cada vez mais restritos limites de poluição.
Já o ouro está a valorizar 0,51% para os 1.560,24 dólares por onça, após ter atingido máximos de 2013 no início da semana. No entanto, o metal precioso já apagou os ganhos que tinha registado quando a tensão entre os EUA e o Irão estava no auge.
PSI-20 subiu 0,55% para os 5.257,92 pontos
Stoxx 600 recuou 0,12% para os 419,14 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,03% para os 3.273,87 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,1 pontos base para os 0,39%
Euro valoriza 0,16% para os 1,1124 dólares
Petróleo em Londres inalterado nos 65,37 dólares por barril
Europa afasta-se de máximos com banca a penalizar
Após três sessões em alta, as bolsas europeias encerraram a sessão desta sexta-feira, 10 de janeiro, maioritariamente em baixa, com algumas exceções. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 0,12% para os 419,14 pontos, após ontem ter atingido um máximo histórico.
Por outro lado, uma das cotadas que esteve em destaque pela positiva foi a Ryanair. A transportadora aérea registou um melhor desempenho do que o esperado durante a época natalícia e deverá anunciar lucros acima do esperado anteriormente. As ações subiram mais de 5%.
A nível internacional, os investidores continuam a digerir as notícias da relação entre os EUA e o Irão: hoje a Casa Branca anunciou sanções às exportações de metal do Irão, assim como a outros setores e a pessoas ligadas ao regime.
No entanto, o foco está nos dados do mercado de trabalho norte-americano. Em 2019, o desemprego manteve-se num mínimo de 50 anos, nos 3,5%, registando assim, o 10.º ano consecutivo de subida do emprego no país.
Lisboa foi uma das poucas exceções às quedas ligeiras das praças europeias. O PSI-20 fechou a valorizar 0,55% para os 5.257,92 pontos. 11 cotadas fecharam em alta ao passo que seis fecharam em baixa.
Juros aliviam ligeiramente
No mercado secundário de obrigações soberanas não se verificam grandes movimentos. A 'yield' associada às obrigações soberanas portuguesas a dez anos está a aliviar 1,1 pontos base para os 0,39%.
A 'yield' alemã com a mesma maturidade está a aliviar 2 pontos base para os -0,201%, após ontem ter atingido um máximo de maio.
Dólar avança para maior subida semanal desde novembro
A divisa norte-americana está a desvalorizar ligeiramente na sessão desta sexta-feira, o que está a ser justificado pela criação de menos empregos em dezembro face ao esperado pelos economistas. O índice da Bloomberg para o dólar está a cair 0,1%.
Contudo, o dólar, que já negociou perto de máximos de duas semanas, deverá encerrar o conjunto da semana com uma valorização de 0,3%, a maior desde novembro. Foi também a diminuição da tensão entre os EUA e o Irão a beneficiar o dólar, depois de esse conflito ter impulsionado divisas vistas como ativos de refúgio como é o caso do iene (divisa japonesa) e o franco suíço.
O euro está a valorizar 0,16% para os 1,1124 dólares.
Petróleo caminha para maior queda semanal desde julho
O "ouro negro" está a caminho de concluir esta semana com a maior desvalorização semanal desde julho. A justificar esta queda está a menor probabilidade de confronto militar entre os EUA e o Irão, reduzindo o risco de disrupção na produção de petróleo no Médio Oriente.
O petróleo chegou a estar esta semana em máximos de oito meses, acima dos 65 dólares em Nova Iorque, mas os ganhos dissiparam-se assim que foi notória a redução da tensão entre os dois países. O crude está neste momento abaixo dos 60 dólares, desvalorizando cerca de 6% no conjunto da semana.
Este é mais um sinal de que os mercados de petróleo continuam com uma oferta "comfortável", como classifica a Bloomberg, principalmente por causa do aumento considerável da produção norte-americana.
Neste momento, o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,49% para os 59,28 dólares por barril, ao passo que o Brent, que é transacionado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, está inalterado nos 65,37 dólares por barril.
Paládio perto de maior subida semanal desde junho
O metal precioso está a caminhar para a maior subida semanal desde junho. Esta sexta-feira o paládio está a subir 0,36% para os 2.120,63 dólares por onça.
Nos últimos dois anos, a cotação do paládio quase duplicou, superando os 2.100 dólares por onça na quarta-feira pela primeira vez. Apesar de a venda de carros estar a desacelerar, os produtores de catalisadores para automóveis têm de usar cada vez mais este metal para cumprirem os cada vez mais restritos limites de poluição.
Já o ouro está a valorizar 0,51% para os 1.560,24 dólares por onça, após ter atingido máximos de 2013 no início da semana. No entanto, o metal precioso já apagou os ganhos que tinha registado quando a tensão entre os EUA e o Irão estava no auge.