Notícia
Fecho dos mercados: Euro com maior subida num mês. Petróleo acelera com receios na oferta
As bolsas europeias negociaram em baixa esta segunda-feira, mas o PSI-20 foi uma das excepções. O euro regista a maior subida num mês e o petróleo acelera para máximos de duas semanas com receios do lado da oferta.
Fecho dos mercados
PSI-20 subiu 0,22% para 5.627,44 pontos
Stoxx 600 desceu 0,3% para 390,92 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,36% para 2.808,69 pontos
Yield da dívida a 10 anos de Portugal agrava-se 4,9 pontos base para 1,774%
Euro sobe 0,51% para 1,1716 dólares
Petróleo, em Londres, sobe 0,87% para os 74,94 dólares por barril
PSI-20 no verde e desalinhado da Europa
Na Europa, a tendência foi negativa entre as principais praças europeias, sentimento resumido pelo principal agregador, o Stoxx 600, que apresentou uma queda de 0,24% para os 391,15 pontos. A registar maiores perdas estiveram o sector alimentar e da tecnologia, que desvalorizaram 1,15% e 1,62%, respectivamente. Durante esta semana, os investidores aguardam com expectativa os discursos de representantes de alguns dos maiores bancos centrais do mundo, como o Banco do Japão e a Fed.
A bolsa nacional fechou a primeira sessão da semana com uma valorização de 0,22% para os 5.627,74 pontos. A Jerónimo Martins e a EDP sustentaram os ganhos com valorizações acima de 1%.
Juros agravam-se na Europa
Os juros dos países europeus estão a subir esta segunda-feira, depois de uma ida aos mercados de Itália ter aumentado a procura por dívida italiana à custa de outras dívidas do bloco, segundo a Reuters. Ainda assim, os juros italianos estão a subir 4,8 pontos base para os 2,791%.
Os juros alemães sobem 4,4 pontos base para os 0,447% assim como os espanhóis, que se agravam 5,5 pontos base para os 1,293%. Já os juros portugueses sobem 4,9 pontos base para os 1,774%.
Esta semana há vários focos de atenção na política monetária internacional. A Reserva Federal encontra-se esta terça e quarta-feira, mas espera-se que mantenha os juros inalterados até porque os mercados já incorporaram Setembro como o mês em que deverá haver novo aumento. O Banco do Japão e o Banco de Inglaterra também vão reunir-se.
Euro com maior subida num mês
O euro está a subir 0,51% para os 1,1716 dólares, a maior subida da divisa europeia num mês. Esta valorização ocorre num dia em que o dólar está a cair face às moedas dos seus principais parceiros. Isto acontece depois de o Banco Central Europeu ter decidido novamente na semana passada deixar os juros inalterados.
Mas o destaque do dia de hoje é a libra, que está a valorizar na semana em que se espera que o Banco de Inglaterra suba os juros. Estes ganhos reflectem essa expectativa dos investidores nove anos depois de os juros directores terem estado abaixo dos níveis de emergência.
Euribor sobe a 3 e 6 meses
A Euribor a três e a seis meses subiu, tendo descido no prazo a nove meses. A taxa Euribor a três meses subiu para -0,319%, mais 0,001 pontos, a mesma subida registada na taxa a seis meses que subiu para os -0,268%. Já a taxa Euribor a nove meses desceu 0,001 pontos para os -0,217%. A taxa a 12 meses manteve-se inalterada pela 14.ª sessão consecutiva nos -0,179%.
Petróleo sobe com receios do lado da oferta
O preço do petróleo está a subir nos mercados internacionais face ao receio que há do lado da oferta. O Brent, negociado em Londres, sobe 0,87% para os 74,94 dólares - atingindo um máximo de duas semanas - e o WTI, negociado em Nova Iorque, valoriza 1,92% para os 70,01 dólares. Estas subidas reflectem dois acontecimentos.
Por um lado, no Canadá há uma infraestrutura de extracção de petróleo que não voltará a produzir a 100% tão cedo quanto se esperava. Esta estrutura é que alimenta algumas refinarias nos Estados Unidos, o que poderá colocar em causa a oferta de petróleo nos mercados internacionais. Por outro lado, há uma iminente greve dos trabalhadores no Mar do Norte e ainda a suspensão dos embarques numa rota-chave no Mar Vermelho, segundo a Bloomberg.
Cobre e ouro deslizam
O preço do cobre está a descer, uma vez que se espera que o consumo do metal na China cresça menos do que o esperado, segundo a Reuters.
Já o ouro está a desvalorizar 0,1% para os 1.223,06 dólares por onça. "O sentimento dos investidores para o ouro mantém-se fraco", diz o analista da Phillip Futures, Benjamin Lu. Só este mês o ouro já acumula uma desvalorização de 2,4% dado que os investidores estão a apostar na queda do preço do metal precioso.
PSI-20 subiu 0,22% para 5.627,44 pontos
Stoxx 600 desceu 0,3% para 390,92 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,36% para 2.808,69 pontos
Yield da dívida a 10 anos de Portugal agrava-se 4,9 pontos base para 1,774%
Euro sobe 0,51% para 1,1716 dólares
Petróleo, em Londres, sobe 0,87% para os 74,94 dólares por barril
PSI-20 no verde e desalinhado da Europa
Na Europa, a tendência foi negativa entre as principais praças europeias, sentimento resumido pelo principal agregador, o Stoxx 600, que apresentou uma queda de 0,24% para os 391,15 pontos. A registar maiores perdas estiveram o sector alimentar e da tecnologia, que desvalorizaram 1,15% e 1,62%, respectivamente. Durante esta semana, os investidores aguardam com expectativa os discursos de representantes de alguns dos maiores bancos centrais do mundo, como o Banco do Japão e a Fed.
Juros agravam-se na Europa
Os juros dos países europeus estão a subir esta segunda-feira, depois de uma ida aos mercados de Itália ter aumentado a procura por dívida italiana à custa de outras dívidas do bloco, segundo a Reuters. Ainda assim, os juros italianos estão a subir 4,8 pontos base para os 2,791%.
Os juros alemães sobem 4,4 pontos base para os 0,447% assim como os espanhóis, que se agravam 5,5 pontos base para os 1,293%. Já os juros portugueses sobem 4,9 pontos base para os 1,774%.
Esta semana há vários focos de atenção na política monetária internacional. A Reserva Federal encontra-se esta terça e quarta-feira, mas espera-se que mantenha os juros inalterados até porque os mercados já incorporaram Setembro como o mês em que deverá haver novo aumento. O Banco do Japão e o Banco de Inglaterra também vão reunir-se.
Euro com maior subida num mês
O euro está a subir 0,51% para os 1,1716 dólares, a maior subida da divisa europeia num mês. Esta valorização ocorre num dia em que o dólar está a cair face às moedas dos seus principais parceiros. Isto acontece depois de o Banco Central Europeu ter decidido novamente na semana passada deixar os juros inalterados.
Mas o destaque do dia de hoje é a libra, que está a valorizar na semana em que se espera que o Banco de Inglaterra suba os juros. Estes ganhos reflectem essa expectativa dos investidores nove anos depois de os juros directores terem estado abaixo dos níveis de emergência.
Euribor sobe a 3 e 6 meses
A Euribor a três e a seis meses subiu, tendo descido no prazo a nove meses. A taxa Euribor a três meses subiu para -0,319%, mais 0,001 pontos, a mesma subida registada na taxa a seis meses que subiu para os -0,268%. Já a taxa Euribor a nove meses desceu 0,001 pontos para os -0,217%. A taxa a 12 meses manteve-se inalterada pela 14.ª sessão consecutiva nos -0,179%.
Petróleo sobe com receios do lado da oferta
O preço do petróleo está a subir nos mercados internacionais face ao receio que há do lado da oferta. O Brent, negociado em Londres, sobe 0,87% para os 74,94 dólares - atingindo um máximo de duas semanas - e o WTI, negociado em Nova Iorque, valoriza 1,92% para os 70,01 dólares. Estas subidas reflectem dois acontecimentos.
Por um lado, no Canadá há uma infraestrutura de extracção de petróleo que não voltará a produzir a 100% tão cedo quanto se esperava. Esta estrutura é que alimenta algumas refinarias nos Estados Unidos, o que poderá colocar em causa a oferta de petróleo nos mercados internacionais. Por outro lado, há uma iminente greve dos trabalhadores no Mar do Norte e ainda a suspensão dos embarques numa rota-chave no Mar Vermelho, segundo a Bloomberg.
Cobre e ouro deslizam
O preço do cobre está a descer, uma vez que se espera que o consumo do metal na China cresça menos do que o esperado, segundo a Reuters.
Já o ouro está a desvalorizar 0,1% para os 1.223,06 dólares por onça. "O sentimento dos investidores para o ouro mantém-se fraco", diz o analista da Phillip Futures, Benjamin Lu. Só este mês o ouro já acumula uma desvalorização de 2,4% dado que os investidores estão a apostar na queda do preço do metal precioso.