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Fecho dos mercados: Draghi puxa pelas bolsas europeias, mas atira euro para mínimo de dois meses

As praças europeias recuperaram das perdas registadas no início da sessão, em parte ajudadas pelo presidente do BCE, que anunciou a manutenção dos juros e o fim do programa de compras. Já o euro caiu para mínimo de dois meses depois de Mario Draghi ter referido os riscos em torno de Itália e do Brexit.

EPA
25 de Outubro de 2018 às 17:07
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 1,13% para os 4.988,15 pontos

Stoxx 600 avançou 0,51% para 355,06 pontos

S&P 500 valoriza 1,58% para 2.698,27 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 4,4 pontos para 1,937%

Euro recua 0,18% para 1,137 dólares

Petróleo sobe 0,47% para 76,52 dólares por barril, em Londres

 

Draghi trava queda das bolsas europeias

As principais praças europeias travaram seis sessões consecutivas de queda, a aliviarem das perdas recentes e animadas pelo discurso do presidente do Banco Central Europeu, depois de ter anunciado a manutenção dos juros e fim do programa de compras. Uma tendência que está a ser acompanhada em Wall Street, com os bons resultados das tecnológicas a puxarem pelas bolsas norte-americanas.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, conseguiu afastar-se do valor mais baixo desde Dezembro de 2016, registado no início do dia, tendo encerrado em alta de 0,51% para 355,06 pontos.

 

Por cá, a bolsa nacional interrompeu uma série de quatro quedas consecutivas que levou a praça lisboeta para mínimos de Abril do ano passado. O PSI-20 subiu 1,13% para os 4.988,15 pontos, à boleia dos ganhos das cotadas do sector do papel, mas também do BCP.

 

Juros aliviam na Europa

Os juros da dívida estão a descer na generalidade dos países do euro, com destaque para Itália, o país que tem sido mais penalizado nos últimos tempos devido aos receios em torno do Orçamento para o próximo ano.

 

Nesta altura, a ‘yield’ associada às obrigações italianas a dez anos cai 11,1 pontos base para 3,495%. Em Espanha, os juros recuam 4,2 pontos para 1,584% e em Portugal deslizam 4,4 pontos para 1,937%. Já na Alemanha, os juros no mesmo prazo recuam muito ligeiramente para 0,391%.

 

Euro cai para mínimo de dois meses

A moeda única subiu depois de o Banco Central Europeu ter anunciado a manutenção dos juros e o fim do programa de compras. Mas esta valorização foi temporária, uma vez que o euro começou a cair "assim que o presidente do banco central destacou os riscos em torno de Itália e do Brexit", afirmou John Doyle, vice-presidente da Tempus, à CNBC.

 

O euro está a recuar 0,18% para 1,137 dólares, negociando o valor mais baixo em dois meses.

 

Petróleo recupera de sell-off

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, recuperando do sell-off nas acções que aumentou a aversão ao risco por parte dos investidores.

 

A contribuir para a desvalorização esteve ainda o aumento dos inventários de crude nos Estados Unidos. Na semana passada, as reservas cresceram 6,35 milhões de barris, na maior série de aumentos desde Março, de acordo com os dados revelados ontem pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos.

 

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para a Europa, está a subir 0,47% para 76,52 dólares por barril, enquanto o WTI, em Nova Iorque, acelera 0,60% para 67,23 dólares.

 

Ouro em queda

O metal precioso está em queda, ainda que próximo do valor mais alto dos últimos três meses, depois de duas sessões consecutivas de ganhos em que esteve a beneficiar do sentimento de aversão ao risco dos investidores.

 

Nesta altura, o ouro desce 0,33% para 1.229,69 dólares por onça, enquanto a prata sobe 0,13% para 14,630 dólares.

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