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Fecho dos mercados: Bolsas europeias em máximos após Fed e eleições na Holanda

O resultado das eleições na Holanda, que afastam a possibilidade de o país referendar uma eventual saída da Zona Euro, e a expectativa de que a Fed mantenha o ritmo moderado de aumento dos juros animaram a negociação bolsista na Europa. Os juros também sobem, com receios de que haja retirada de estímulos por parte de mais bancos centrais.

16 de Março de 2017 às 17:24
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,70% para 4.604,61 pontos

Stoxx 600 avançou 0,70% para 377,73 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,11% para 2.382,62 pontos

"Yield 10 anos de Portugal recua 1,9 pontos base para 4,265%

Euro recua 0,01% para 1,0732 dólares

Petróleo desce 0,17% para 51,72 dólares por barril

 

Bolsas europeias em máximos de 2015

As bolsas europeias fecharam com ganhos, num dia em que atingiram máximos de mais de um ano. O britânico Footsie tocou mesmo no valor mais elevado de sempre e o principal índice holandês, o AEX, em máximos de 2007.

 

A determinar este comportamento esteve o facto de a Reserva Federal (Fed) ter mantido a expectativa em relação ao ritmo de subidas de juros nos EUA este ano, depois de ter aumentado ontem o preço do dinheiro em 25 pontos base para 0,75%.  

 

Os resultados das eleições na Holanda também foram determinantes para a evolução. Com 95% dos votos contados confirmam-se as projecções divulgadas após o fecho das urnas: o partido de centro-direita do primeiro-ministro Mark Rutte venceu as eleições, relegando a extrema-direita de Geert Wilders para a segunda posição. Geert Wilders ameaçava referendar a permanência da Holanda na Zona Euro. Com a sua derrota, os receios em torno deste eventual foco de stress na Europa diminuíram.

 

O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, fechou a subir 0,70%, tocando em máximos de Dezembro de 2015. Variação idêntica teve o PSI-20, que subiu à boleia da Sonae, que reagiu em alta às contas de 2016.

 

Juros sobem com receios de retirada de estímulos na Europa
O Banco de Inglaterra manteve a taxa de juro de referência no país, mas houve uma governadora que defendeu a subida de juros. A perspectiva de que outros bancos centrais sigam o exemplo da Fed e comecem a retirar estímulos ditou uma subida generalizada, ainda que moderada das taxas de juro na Europa. A "yield" da dívida a 10 anos de Portugal está a subir 1,9 pontos para 4,265%, enquanto a taxa alemã cresce 3,3 pontos para 0,448%.
 

Taxas Euribor mantêm-se a 3, 6 e 9 meses e caem a 12 meses
As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três, seis e nove meses e desceram a 12 meses em relação a quarta-feirar só no fecho. A taxa a seis meses, a mais usada como indexante na concessão de crédito à habitação em Portugal, manteve-se nos -0,241%.

 

Dólar estável

A divisa americana segue pouco alterada contra as congéneres, depois de a Fed ter concretizado o aumento de juros já antecipado e de ter mantido a expectativa de mais duas subidas este ano. 

 

Petróleo em queda ligeira

Os preços do petróleo estão em queda ligeira, continuando a reflectir as notícias sobre o aumento da produção da Arábia Saudita. O barril do Brent, negociado em Londres, e de referência para Portugal, está a ceder 0,17% para 51,72 dólares.

 

Ouro sobe após Fed 
O ouro está a subir, depois de a Fed ter deixado indicações de que não pretende acelerar o ritmo de subidas de juros nos EUA. A matéria-prima está a subir 0,73% para 1.228,73 dólares por onça.

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