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Ao minuto05.04.2023

Investidores na Europa fogem das ações em direção à dívida. "Rally" petrolífero em pausa

Acompanhe aqui o desempenho dos mercados, minuto a minuto, durante esta quarta-feira.

Filip Singer Lusa-EPA
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05.04.2023

Europa fecha mista com investidores mais cautelosos antes da Páscoa

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

As bolsas europeias encerraram o dia mistas, numa altura em que os investidores se mostraram cautelosos, refugiando-se em ativos mais seguros e setores considerados defensivos.

O Stoxx 600, índice de referência para a Europa, perdeu 0,16% para 456,59 pontos. Dos 20 setores que o compõem, o imobiliário, industrial e automóvel foram os que mais desvalorizaram (-2,20%, -2,10% e -2,07%, respetivamente). Já os setores das telecomunicações e das utilities (luz, água e gás) - considerados setores mais defensivos - foram os que mais valorizaram, 1,85% e 1,60%, respetivamente.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax recuou 0,53%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,39%, o Aex, em Amesterdão, perdeu 0,34% e o italiano FTSE Mib deslizou 0,59%. Em sentido contrário, o britânico FTSE 100 somou 0,37% e o espanhol Ibex 35 valorizou 0,78%.

Dados económicos menos robustos nos Estados Unidos alimentaram os receios de que a economia poderá estar mais frágil, dando sinais dos efeitos de uma política monetária mais dura.

A ADP, empresa de serviços, revelou que foram criados em março 145 mil novos postos de trabalho, abaixo dos 200 mil previstos pelos analistas, sendo estes valores considerados um barómetro para o relatório oficial sobre o emprego, que é divulgado na sexta-feira. Já o setor dos serviços cresceu no mês anterior, mas a um ritmo muito mais lento do que o previsto.


Os números hoje conhecidos adensaram os alarmes quanto à situação económica, diminuindo o apetite pelo risco antes dos feriados da Páscoa, que se celebra este domingo.

05.04.2023

Juros aliviaram na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas aliviaram na Zona Euro, num dia que os investidores mostraram uma maior aversão ao risco, privilegiando ativos mais seguros como as obrigações.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviaram 6,6 pontos base para 2,176% e os juros da dívida italiana desceram 10 pontos base para 4,004%. 

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade recuaram 6,1 pontos base para 3,020%, os juros da dívida francesa cederam 7,3 pontos base para 2,682% e os juros da dívida espanhola desceram 7,1 pontos base para 3,202%.

Fora da região, os juros da dívida britânica com a mesma maturidade caíram 0,8 pontos base para 3,419%.

05.04.2023

Armazenamento nos EUA coloca em pausa "rally" petrolífero

O "rally" dos últimos dias no mercado petrolífero entrou esta quarta-feira em pausa. O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – perde 2,12% para 84,70 dólares por barril, enquanto o crude West Texas Intermediate (WTI) - negociado em Nova Iorque - recua 0,6% para 80,35 dólares por barril.

A tendência positiva estava a ser causada pelo anúncio surpresa, no fim de semana passado, de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os parceiros da OPEP+ vão cortar a produção. Em resultado, a matéria-prima tem vindo a valorizar e os analistas reviram em alta as projeções.

Contudo, um novo relatório da norte-americana Energy Information Administration indica que os "stocks" de crude a nível doméstico diminuíram em 3,7 milhões de barris na semana passada. A queda é inferior ao esperado pelo mercado, o que causou uma inversão no curso dos preços.

Em simultâneo, dados económicos também conhecidos esta quarta-feira poderão estar também a influenciar as cotações devido ao impacto da evolução económica na procura por combustíveis. "O petróleo bruto está a perder ligeiramente hoje, mais uma vez limitando os ganhos de ontem. O WTI está a negociar perto dos 80 dólares e o Brent pouco acima dos 84 dólares por barril. A razão disso pode também ser a preocupação com a recessão", consideram os analistas da XTB.

05.04.2023

Euro perde face ao dólar

Na Zona Euro, a média dos juros nos depósitos já se situa em 1,44%, mas em Portugal este valor é quatro vezes menor.

O euro segue a desvalorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a perder 0,37% para 1,0912 dólares. 

Uma maior aversão ao risco está a dar força a ativos considerados mais seguros, como é o caso do ouro e do dólar. 

Na base desta maior cautela, estão dados divulgados esta quarta-feira, que mostram que o setor privado nos Estados Unidos criou menos emprego do que o previsto pelos analistas. A ADP, empresa de serviços, revelou que foram criados 145 mil novos postos de trabalho, abaixo dos 200 mil previstos pelos analistas. 

"As pessoas começam a perceber que a robustez dos dados económicos que vimos em janeiro foram apenas um momento e não uma tendência", afirmou Thierry Wizman, do banco de investimento Macquarie, em declarações à Reuters.

Os dados da ADP são considerados um barómetro para o relatório sobre o emprego que é publicado na primeira sexta-feira de cada mês pelo Departamento do Trabalho.

05.04.2023

Ouro cede ligeiramente mas ainda acima dos 2 mil dólares por onça

Preço do ouro está a cair há cinco semanas consecutivas.

O ouro segue a desvalorizar, mas, ainda assim, mantém-se a negociar acima dos dois mil dólares por onça, numa altura em que os investidores mostram alguma aversão ao risco.

Dados divulgados esta quarta-feira pela empresa de serviços ADP mostram que o setor privado criou menos postos de trabalho do que o esperado em março.

No total, o mês passado viu 145 mil novos postos de trabalho, abaixo das expectativas dos analistas, o que deu força à expectativa de que a Fed poderá em breve abrandar o ritmo das subidas das taxas de juro e, consequentemente, levando a uma maior procura pelo metal precioso. 

Entretanto, o ouro perdeu algum desses ganhos, estando a desvalorizar 0,10% para 2.018,35 dólares por onça, mantendo-se, contudo, perto de máximos históricos.

Já a platina cede 1,86% para 1.002,53 dólares, o paládio perde 0,96% para 1.452,95 dólares e a prata desce 1,03% para 24,75 dólares.

05.04.2023

Wall Street abre mista com dados do emprego na mira dos investidores

As bolsas norte-americanas abriram mistas, num dia em que foi divulgado que o setor privado nos Estados Unidos criou menos emprego do que o esperado em março.

Segundo a empresa de serviços ADP, as firmas norte-americanas criaram 145 mil postos de trabalho no mês passado, abaixo dos 261 mil de fevereiro e inferior ao esperado pelos economistas. Os dados da ADP são considerados um barómetro para o relatório sobre o emprego que é publicado na primeira sexta-feira de cada mês pelo Departamento do Trabalho.

A menor criação de emprego deu força à expectativa dos investidores de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana terá cada vez menos margem para continuar a subir as taxas de juro. Isto porque alguns indicadores económicos começam a mostrar-se menos robustos, o que exige à Fed maior cautela, para não lançar o país numa recessão.

Ainda assim, os investidores mostraram-se cautelosos, com os índices a registarem ganhos e perdas pouca expressivas.

O S&P 500 cede 0,14% para 4.094,86 pontos, o industrial Down Jones sobe 0,13% para 33.445,24 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,48% para 12.068,08 pontos.

05.04.2023

Euribor sobe para novo máximo a três meses e cai a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses para um novo máximo desde dezembro de 2008 e caiu a seis e a 12 meses em relação a terça-feira, mas manteve-se acima de 3% nos três prazos.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 3,628%, menos 0,010 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,534 em fevereiro para 3,647% em março, mais 0,113 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, também recuou hoje, para 3,339%, menos 0,020 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 09 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,135% em fevereiro para 3,267% em março, mais 0,132 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 3,055%, mais 0,003 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,640% em fevereiro para 2,911% em março, ou seja, um acréscimo de 0,271 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

05.04.2023

Europa arranca mista com Lisboa no leme dos ganhos

As empresas da bolsa têm vindo a adotar, nos últimos anos, novas normas de “corporate governance”.

A Europa começou o dia mista, com os principais índices do bloco a registarem ganhos e perdas ligeiros, numa altura que os investidores se preparam para os feriados da Páscoa e para a divulgação de novos dados sobre a economia da região, enquanto avaliam o futuro da política monetária.

 

O Stoxx 600 – índice de referência para o bloco – desvaloriza 0,16% para 456,60 pontos. As tecnológicas – que nos últimos dias lideraram os ganhos entre os 20 setores do "benchmark" europeu – registam agora a segunda maior queda, sendo precedidas apenas pelo setor dos recursos básicos.

 

Já do lado dos ganhos, Telecom e viagens e lazer comandam os ganhos.

 

As ações da Telecom Italia ganham 1,01%, com a notícia de que o fundo KKR está à procura de 10,5 mil milhões de euros para financiar a oferta para a compra da operadora italiana.

 

Por sua vez os títulos da Iberdrola crescem 1,7% com um acordo de venda de ativos no México por 6 mil milhões de dólares, o equivalente a 5,48 mil milhões de euros ao câmbio atual.

 

Já a Barry Callebaut sobe 0,10%, após a maior fabricante de chocolate do mundo ter nomeado um novo CEO, Peter Feld, que rende a antiga liderança ao final de apenas 19 meses.

 

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,3%, Londres sobe 0,12% e Lisboa cresce 0,61%, o maior ganho entre as principais bolsas do bloco.

Já Frankfurt perde 0,16%, Paris cai 0,10%, Amesterdão desvaloriza 0,18% e Milão subtrai 0,26%.

05.04.2023

Juros agravam-se muito ligeiramente na Zona Euro. Holofotes iluminam ouro

O “stress” nos mercados em março de 2020 levou Christine Lagarde a avançar com um megaprograma de compra de dívida direcionado a travar os efeitos da pandemia na Zona Euro.

Os juros agravam-se de forma muito ligeira na Zona Euro, numa dia em que outro ativo-refúgio, o ouro, centra as atenções dos investidores.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para a Zona Euro  - agrava-se 0,6 pontos base para 2,249%.

 

Os juros das obrigações portuguesas a dez anos somam 1,1 pontos base para 3,092%.

A "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade cresce 0,6 pontos base para 3,729%.

 

Já a "yield" da dívida italiana com vencimento em 2033 mantém-se inalterada em 4,104%.

05.04.2023

Euro em máximos de dois meses. Dólar da Nova Zelândia cresce ao som do banco central

O euro continua em alta contra o dólar pela terceira sessão consecutiva, estando em máximos de cerca de dois meses.

 

A moeda única avança ligeiramente (0,06%) para 1,0960 dólares, tendo já tocado durante esta quarta-feira na fasquia dos 1,097 dólares.

 

O movimento ocorre numa altura que os investidores aguardam a divulgação do  índice de gestores de compras para março da S&P Global para a Zona Euro, para a Alemanha, França, Itália e Espanha, o que pode dar pistas sobre a saúde da economia do bloco.

 

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – recua marginalmente (-0,06%) para 101,522 pontos, numa altura que reina a expectativa de que o fim do ciclo de subida das taxa dos fundos federais nos EUA possa estar perto do fim.

 

Por fim, o dólar da Nova Zelândia alcançou máximos de meados de fevereiro, estando a subir 0,34% para 0,6340 dólares após o banco central do país ter determinado uma subida dos juros diretores em 50 pontos base, uma dimensão inesperada.

05.04.2023

Ouro a menos de 50 dólares de máximo histórico

O ouro mantém-se acima da fasquia dos 2 mil dólares, estando em máximos de 13 meses, numa altura em que o dólar recua ao sabor da expectativa de que a subida dos juros diretores nos EUA esteja perto do fim.

 

O metal amarelo soma 0,36% para 2.027,72 dólares por onça, depois de esta terça-feira ter ultrapassado a fasquia dos dois mil dólares por onça, como não era visto desde março do ano passado.

 

O metal amarelo foi impulsionado pelos mais recentes números sobre o mercado do trabalho que reforçaram a preocupação em torno da possibilidade de recessão conjugada com a expectativa do fim do ciclo de endurecimento da política monetária da Fed. A queda da nota verde também está a ajudar a esta subida.

 

O ouro está assim próximo do seu recorde de 2.075,47 dólares por onça alcançado em agosto de 2020.

05.04.2023

Petróleo continua em alta com queda nos stocks de crude dos EUA

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, após ser conhecida uma queda dos números dos stocks de crude nos EUA, dando continuidade aos ganhos provocados pelo anúncio de corte de produção pela OPEP+.

 

O West Texas Intermediate (WTI) - negociado em Nova Iorque - valoriza 0,55% para 81,15 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – ganha 00,61% para 85,46 dólares por barril.

 

O American Petroleum Institute reportou uma queda de 4,3 milhões de barris nos stocks de petróleo dos EUA, incluindo no hub em Cushing, Oklahoma.

Na primeira metade desta semana, o ouro negro subiu à boleia da decisão da OPEP+ de cortar a produção diária de petróleo em mais de um milhão de barris. 

05.04.2023

Europa aponta para terreno negativo. Ásia fecha mista

A Europa aponta para o vermelho e a Ásia fechou mista, com os investidores de olhos postos na vitalidade do setor bancário e no futuro das políticas monetárias levadas a cabo pelos bancos centrais.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,2%, momentos antes de ser divulgado o índice de gestores de compras para março da S&P Global para a Zona Euro, para a Alemanha, França, Itália e Espanha.

 

Na Ásia, o "benchmark" da região, o MSCI Ásia-Pacífico, terminou a sessão na linha de água (0,04%), conseguindo por uma negra encerrar um sexto dia de ganhos.

 

Pela China, Xangai cresceu 0,49% enquanto Hong Kong caiu 0,66%. No Japão, o Topix deslizou 1,9% e o Nikkei perdeu 1,68%. Já na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,55%.

 

O banco central da Nova Zelândia subiu as taxas de juro em 50 pontos base, acima do esperado.

Pelos EUA, os investidores mo mercado "swaps" reduziram as apostas no que toca a uma possível subida de 25 pontos base no próximo encontro da Reserva Federal (Fed) norte-americana, apostando numa probabilidade de 50% de tal acontecer, caindo assim dos 60% apontados inicialmente.

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