Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto11.05.2023

Europa fecha mista. Ouro recua com investidores a apostarem nas obrigações e no dólar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Reuters
  • 1
  • ...
11.05.2023

Europa fecha mista após nova subida dos juros pelo BoE

As bolsas europeias fecharam mistas, num dia marcado por uma subida das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra. A pesar no sentimento dos investidores esteve, não só o novo aumento, mas a sinalização de que haverá subidas enquanto a inflação persistir.

O Stoxx 600, referência para a região, fechou inalterado nos 463,62 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos recursos naturais e o do petróleo & gás foram os que mais perderam (-2,92% e -1,49%, respetivamente).

Entre as principais movimentações, o banco ING Groep valorizou 3,94% após anunciar que planeia recomprar 1,5 mil milhões de euros em ações, enquanto a Bayer deslizou 7,45% depois de ter revisto em baixa as previsões para os lucros este ano. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax cedeu 0,39%, o francês CAC-40 subiu 0,28%, o italiano FTSE Mib caiu 0,61%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,14% e o espanhol Ibex 35 somou 0,16%. Já o Aex, em Amesterdão, valorizou 0,38%. 

11.05.2023

Juros aliviaram na Zona Euro com fuga dos investidores ao risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram num dia em que os investidores avaliam a probabilidade de uma recessão na maior economia do mundo, a norte-americana. Isto após o número de novos pedidos de subsídio de desemprego ter aumentado para o valor mais alto desde outubro de 2021. 

A esses dados, somou-se mais uma subida das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra. A autoridade monetária inglesa disse que o pico das taxas será alcançado no quarto trimestre deste ano, sinalizando que há mais subidas a caminho. Estes acontecimentos levaram os investidores a apostar em ativos de menor risco, como as obrigações.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, perdeu 6,3 pontos base para 2,222%, enquanto os juros da dívida italiana recuaram 9 pontos base para 4,104%. 

Os juros da dívida pública portuguesa, também a dez anos, caíram 6,6 pontos base para 3,028%, os juros da dívida espanhola cederam 6,4 pontos base para 3,301% e os juros da dívida francesa recuaram 6,6 pontos base para 2,797%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 8,7 pontos base para 3,705%.

11.05.2023

Libra recua após decisão e "outlook" do BoE. Euro também em queda

A libra cai 0,87% para 1,2516 dólares e cai 0,21% para 1,1471 euros, no mesmo dia em que o Banco de Inglaterra subiu a taxa de juro diretora em 25 pontos base para 4,5% e apontou para o último trimestre deste ano como o período em que os juros devem alcançar o seu pico ao tocar nos 4,75%.

O euro cede 0,68% para 1,0910 dólares, no mesmo dia em que o Commerzbank alerta, numa nota de "research", sobre a possibilidade de o BCE poder surpreender o mercado com um posicionamento "dovish" nos próximos tempos.

O Commerzbank acredita, citado pelo site Fxstreet, que depois de BCE dar "o último passo" na subida das taxas de juro "em junho", pode "realmente surpreender com uma posição 'dovish'".

Porém, "tal levará o seu tempo e até lá, provavelmente o euro vai continuar a ser o favorito", até porque "a inflação e a política monetária são-lhe favoráveis".

Por fim, o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - sobe 0,61% para 102,097, numa altura que os investidores digerem os mais recentes dados económicos relativos aos EUA.

O índice de preços no produtor aumentou apenas 0,2% em abril, numa aálise em cadeia. Os economistas consultados pela Dow Jones estimavam uma subida de 0,3%.

Entre os dados divulgados esta quinta-feira está também o número de pedidos de subsídio de desemprego que aumentou em 22 mil pedidos na última semana, sendo que o número de desempregados registou o valor mais elevado desde outubro de 2021.

11.05.2023

Ouro desvaloriza com investidores a apostarem nas obrigações e no dólar

O ouro segue a desvalorizar, num dia em que foram divulgados novos dados económicos nos Estados Unidos. Os novos pedidos de subsídio de desemprego subiram para os 264 mil na semana que terminou a 6 de maio, o que se traduz num aumento de 22 mil. Trata-se do valor mais alto desde outubro de 2021.

Além disso, o índice de preços no produtor avançou 0,2% em abril, abaixo das estimativas dos analistas. 

Os novos dados económicos adensaram as preocupações quanto a uma recessão no país, o que penalizou o apetite pelo risco, estando as ações a desvalorizar. Entre os ativos-refúgio, os investidores estão a privilegiar o dólar e as obrigações, estando o ouro a cair.

O metal precioso perde 0,49% para 2.020,17 dólares por onça, o paládio cede 1,40% para 1.583,04 dólares, a platina desvaloriza 1,69% para 1.099,58 dólares e a prata recua 3,76% para 24,45 dólares.


11.05.2023

Petróleo volta a ceder com fantasma de recessão nos EUA

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, pressionados sobretudo pelo impasse político em torno do tecto da dívida nos Estados Unidos – que, se não for aumentado (e maioria republicana na Câmara dos Representantes está a colocar entraves), deixa o país em apuros, já que o governo não conseguirá financiar as agências federais.Esta possibilidade fez crescer os receios de uma recessão nos EUA, que são o maior consumidor mundial de crude.

 

A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, instou o Congresso a aumentar para 31,4 biliões de dólares o limite ao endividamento federal, para assim se evitar um incumprimento que desencadearia uma contração económica mundial.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 1,05% para 71,80 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,76% para 75,83 dólares.

 

Também o aumento dos novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, durante a semana passada, está a pesar no sentimento dos investidores.

 

A pressionar está ainda a valorização da divisa norte-americana. O petróleo é denominado na nota verde, pelo que, quando o dólar valoriza, esta matéria-prima fica menos atrativa como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

11.05.2023

Wall Street pinta-se de vermelho. Disney cai mais de 5% após divulgar resultados

Os principais índices nova iorquinos abriram a sessão em terreno negativo, penalizados pelos resultados da Disney, que registou uma queda no número de subscritores, e com os investidores a aguardarem mais informação relativa à evolução da subida dos preços nos Estados Unidos.

O índice industrial Dow Jones perde 1,13% para 33.141,88 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 recua 0,61% para 4.112,34 pontos. Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,16% para 12.286,56 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Disney perde mais de 5%, depois de a gigante de media ter apresentado resultados do segundo trimestre fiscal. Apesar dos preços mais elevados terem ajudado a reduzir as perdas, a empresa foi também penalizada pela redução de subscrições.

Já a Peloton desce mais de 6%, depois de ter pedido a devolução de dois milhões de bicicletas citando a possibilidade de o poste do selim se partir durante o uso, o que poderia levar a lesões dos utilizadores.

Dados divulgados esta quarta-feira mostram que a inflação abrandou ligeiramente em abril em termos anuais, levantando expectativas de que a Reserva Federal norte-americana possa fazer uma pausa no agravamento dos juros.

Já o índice de preços no produtor aumentou apenas 0,2% em abril. Os economistas consultados pela Dow Jones estimavam uma subida de 0,3%. Entre os dados divulgados hoje está também o número de pedidos de subsídio de desemprego que aumentou em 22 mil pedidos na última semana, sendo que o número de desempregados registou o valor mais elevado desde outubro de 2021.

"Wall Street não teve nenhuma surpresa com o índice de preços no produtor e os pedidos de desemprego. Os preços no produtos devem continuar a descer à medida que a cadeia de fornecimento normaliza, à medida que os pedidos de subsídio de desemprego mostram que o mercado laboral está a abrandar", afirmou Ed Moya, analista da Oanda, à CNBC.

11.05.2023

Euribor a três meses sobe para novo máximo desde novembro de 2008

De futuro, o IVA a 6% em áreas de reabilitação urbana vai ter crivo mais apertado.

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a 12 meses face a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 3,795%, menos 0,013 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje, para 3,629%, mais 0,004 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,651%, verificado em 4 de maio.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,323%, mais 0,022 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

11.05.2023

Europa abre a valorizar focada no futuro da política monetária

Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta quinta-feira, com os investidores a avaliarem o estado da economia global e a tentarem compreender o caminho das taxas de juro do Banco Central Europeu.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,685 até aos 466,81 pontos. A sustentar a negociação está o setor do retalho, bens para casa, media e químicos, que sobem mais de 1%.

Entre as empresas que divulgaram resultados hoje está o banco holandês, ING, que ganhou mais de 3%, depois de ter anunciado planos para um programa de recompra de ações no valor de 1,5 mil milhões de euros. A instituição financeira registou também lucros superiores ao estimado pelos analistas, beneficiado por taxas de juro mais elevadas.

Já a Bayer chegou a descer mais de 5%, após ter revelado que os seus lucros este ano vão provavelmente ser os mais baixos dos considerados no "outlook" para o resto do ano.

Ainda a merecer a atenção do mercado está a recuperação da economia chinesa, que tem sido colocada em causa, com estatísticas a darem indicações mistas, numa altura em que o gabinete de estatísticas do país descreveu a recuperação como "desigual".

"A desaceleração da procura vai pesar nas perspetivas económicas e também sabemos que o ciclo de aperto da política monetária do BCE está ligeiramente atrás do da Fed, o que sugere mais subidas das taxas de juro, o que vai manter pressão no mercado acionista", explicou o analista Leonardo Pellandini, do banco Julius Baer, à Bloomberg.

"Ainda assim, é de notar que evitar uma recessão pode ter surpresas positivas, uma vez que o sentimento negativo está bastante incorporado", acrescentou ainda.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,46%, o francês CAC-40 valoriza 0,92%, o italiano FTSEMIB ganha 0,28%, o britânico FTSE 100 sobe 0,54% e o espanhol IBEX 35 avança 0,47%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,88%.

11.05.2023

Juros da Zona Euro aliviam com próximas subidas de juros do BCE "mais marginais"

Os juros das dividas soberanas da Zona Euro estão ligeiramente a aliviar esta quinta-feira, depois de François Villeroy de Galhau, membro do Banco Central Europeu, ter afirmado que as próximas subidas das taxas de juro seriam "mais marginais".

O foco vira-se hoje para o Banco de Inglaterra, que tem a sua reunião de política monetária onde é esperada uma subida, à semelhança da Fed e do BCE, de 25 pontos base.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua em 1,9 pontos base para 2,271%, enquanto os juros da dívida italiana decrescem 1,3 pontos base para 4,18%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aliviam em 1,3 pontos base para 3,082%, os juros da dívida francesa recuam 1,9 pontos base para 2,844% e os juros da dívida espanhola abrandam 1,2 pontos base para 3,353%.

Já as rendibilidades da dívida britânica aliviam em 2,3 pontos base para 3,77%.

11.05.2023

Inflação na China penaliza yuan e sustenta dólar

O dólar está a valorizar face às principais divisas esta quinta-feira, ao passo que yuan desceu para mínimos de um ano face à "nota verde", pressionado pela inflação na China. 

O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, manteve-se praticamente inalterado, em abril, ao registar um aumento homólogo de 0,1%, o menor ritmo de crescimento no espaço de um ano. Já em março aquele indicador registou a menor taxa de crescimento homólogo dos últimos 12 meses, ao subir 0,7%.

"O mercado está a tentar compreender que economia vai desacelerar de forma mais rápida e os dados mais recentes mantêm essa questão inalterada", afirmou o analista Rodrigo Catril do National Australia Bank, à Reuters.

"A inflação nos Estados Unidos foi encorajadora e deve colocar pressão no dólar, mas a inflação na China é um lembrete de questões atuais", completou.

O dólar sobe 0,14% para 134,53 yuans, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - soma 0,33% para 101,814 pontos.

11.05.2023

Ouro interrompe ganhos e desvaloriza

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, interrompendo assim os ganhos verificados esta quarta-feira, após a divulgação da inflação nos Estados Unidos que deu sinais de abrandamento em abril.

O ouro recua 0,19% para 2.026,26 dólares por onça.

"Ainda há riscos de que a Fed possa ter de manter as taxas de juro elevada por mais tempo, o ouro vai precisar de mais cortes nas taxas de juro para incorporar este cenário nos preços e continuar o seu 'rally'", disse Ed Moya, analista da OANDA, à Reuters.

11.05.2023

Petróleo negoceia em alta pressionado por disrupções no Iraque e Canadá

O petróleo está a valorizar, com os investidores a avaliarem a inflação em duas das maiores economias mundiais, bem como disrupções ao fornecimento desta matéria-prima no Canadá e Iraque.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,81% para 73,15 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,82% para 77,04 dólares.

A inflação nos Estados Unidos mostrou sinais de moderação em abril, dando espaço à Reserva Federal norte-americana para fazer uma pausa no ciclo de subida das taxas de juro. Na China, a inflação desacelerou, abrindo a porta a mais estímulos estatais na economia.

Ainda a influenciar a negociação estão disrupções no Canadá, em Alberta, região que foi atingida por incêndios, bem como no Iraque, que aguarda que a Turquia recomece as exportações através do porto de Ceyhan, depois de uma prolongada interrupção.

Esta quinta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) divulga o relatório mensal de maio, que poderá oferecer novas perspetivas relativamente à evolução do mercado na segunda metade do primeiro semestre.

"Os últimos dados da inflação na China mostram uma recuperação económica desigual", afirmou Ravindra Rao, analista da Kotak Securities à Bloomberg. Ao mesmo tempo, acrescentou, "as dirupções no fornecimento no Iraque e no Canadá estão a sustentar os preços".

11.05.2023

Europa de olhos em ganhos. Ásia negativa, após inflação na China

Os principais índices europeus estão a apontar para ganhos, numa altura em que os investidores vão digerindo dados provenientes da China. 

O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, manteve-se praticamente inalterado, em abril, ao registar um aumento homólogo de 0,1%, o menor ritmo de crescimento no espaço de um ano. Já em março aquele indicador registou a menor taxa de crescimento homólogo dos últimos 12 meses, ao subir 0,7%.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,3%.

Ainda a influenciar a negociação estará a inflação nos Estados Unidos, que desacelerou para 4,9% em abril, descendo dos 5% pela primeira vez em dois anos, superando igualmente as expectativas dos analistas.

Na Ásia, a negociação foi mista, com os investidores também a analisarem a inflação nas duas maiores economias do mundo, numa altura de "earnings season" das empresas referente ao primeiro trimestre do ano.

"Os investidores respiraram de alívio" com a inflação nos EUA, começa por dizer a analista Eli Lee, do Banco de Singapura à Bloomberg, acrescentando que os dados da China "apontam para uma recuperação económica desigual".

Na China, Xangai subiu 0,1% e em Hong Kong, o Hang Seng desceu 0,74%. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,3%. No Japão, o Topix cedeu 0,3% e o Nikkei desvalorizou 0,2%.

Ver comentários
Saber mais Europa China
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio