Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto27.07.2023

Meta, PIB e Lagarde colocam Wall Street no verde. Petróleo valoriza e outro cai

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

A bolsa dos EUA teve um fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial     Day, que se seguiu a uma semana com saldo positivo.
Carlo Allegri/Reuters
  • 5
  • ...
27.07.2023

Ouro perde mais de 1% pressionado pelos números do PIB dos EUA

Jerome Powell preside à Reserva Federal norte-americana.

O ouro perde mais de 1%, depois de terem sido divulgados os números do crescimento da economia norte-americana, que dão sustentação a que a Fed mantenha o ciclo de aperto monetário.

O metal amarelo desvaloriza 1,48% para 1.942,93 dólares por onça. Prata, platina e paládio seguem esta tendência negativa.

A economia norte-americana ganhou fôlego no segundo trimestre, impulsionada pelo consumo e pelo investimento empresarial. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,4% ao ano, acima dos 2% verificados nos três meses anteriores.

Além disso, de acordo com dados do Departamento do Comércio, os gastos com o consumo aumentaram 1,6%.

Esta quinta-feira, após a Fed ter decidido subir a taxa dos fundos federais em 25 pontos base, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, deixou o futuro dos juros diretores em aberto, salientando que tudo dependerá dos dados económicos que forem sendo divulgados.

Do lado de cá do Atlântico, após um aumento das taxas de juro de referência de igual dimensão, a presidente do BCE, Christine Lagarde, repetiu o mesmo mantra esta quinta-feira.

27.07.2023

Petróleo em alta à boleia de crescimento do PIB norte-americano

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, impulsionado pela redução abaixo do esperado dos "stocks" de crude nos EUA e pelos resultados positivos da economia norte-americana.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cresce 1,42% para 79,90 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 1,10% para 83,83 dólares por barril.

A maior economia do mundo cresceu acima do esperado no segundo trimestre - 2,4% - , com a Bloomberg a referir também que se acredita cada vez mais que a Reserva Federal (Fed) está prestes a terminar o ciclo de aumentos das taxas de juro - na quarta-feira anunciou a 11.º aumento desde março de 2022.

O petróleo tem vindo a valorizar desde finais de junho, impulsionado por cortes na oferta.  "De uma perspetiva fundamental, o recente aumento do preço tem sido motivado principalmente pelos cortes de produção voluntários da OPEP+. Nos próximos meses os mercados do petróleo devem ficar mais apertados", explicou Giovanni Staunovo, analista da UBS, citado pela Bloomberg.


27.07.2023

Meta, PIB e Lagarde colocam Wall Street no verde. Ações da Meta escalam mais de 7%

Netflix e Tesla abrem a época de contas das “tech” na quinta-feira.

Wall Street começou a sessão em terreno positivo, com os investidores atentos à "earnings season" e a digerirem os mais recentes dados do PIB assim como as declarações da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

O industrial Dow Jones cresce 0,2% para 35.591,91 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) sobe 0,81% para 4.603,90 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 1,47% para 14.335,31 pontos.

A economia norte-americana ganhou fôlego no segundo trimestre, impulsionada pelo consumo e pelo investimento empresarial. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,4% ao ano, acima dos 2% verificados nos três meses anteriores.

Além disso, os gastos com o consumo aumentaram 1,6%.

Os investidores estão atentos às ações da Meta, as quais escalam 7,60%, depois de a dona do Facebook ter apontado as estimativas da receita para o terceiro trimestre, acima das expectativas dos analistas.

Além da época de resultados e dos dados macroeconómicos, a política monetária continua no radar do mercado.

Depois da Fed nesta quarta-feira, hoje foi a vez do BCE subir os juros diretores em 25 pontos base. No comunicado da reunião do conselho da autoridade monetária e na conferência de imprensa após o encontro, o banco central deixou claro que o futuro se mantém em aberto, e que as próximas decisões relativas às taxas de juro estão dependentes dos dados económicos que virão.

27.07.2023

Taxas Euribor mantêm-se a três meses e sobem a seis e a 12 meses

As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três meses e subiram a seis e a 12 meses, em relação a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje em 4,140%, mais 0,0026 pontos, face a quarta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, subiu hoje para 3,972%, face a quarta-feira, igualando o máximo desde novembro de 2008 registado a 21 de julho deste ano.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

Já a Euribor a três meses manteve-se hoje nos 3,714%, em relação a quarta-feira. Em 21 de julho deste ano, a Euribor a três meses atingiu um máximo desde novembro de 2008 (3,721%).

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

Hoje decorre a reunião de política monetária do BCE prevendo-se que as taxas diretoras possam subir 25 pontos base com o propósito de controlar a inflação na zona euro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

27.07.2023

Europa veste-se de verde para esperar por Lagarde. Nestlé sobe mais de 1%

BCE aumentou oito vezes as taxas de juro desde julho de 2022 para travar a inflação. Aumentos vão continuar.

A Europa negoceia em terreno positivo, com os investidores atentos à época de resultados e à espera das conclusões da reunião de política monetária desta quinta-feira do BCE.

O Stoxx 600 – índice de referência para o mercado europeu – ganha 0,73% para 468,85 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" do bloco, media e tecnologia lideram ganhos.

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,31%, Frankfurt arrecada 0,37% e Paris ganha 1,04%.

Londres valoriza 0,26%, Amesterdão cresce 1,2% e Milão sobe 0,62%.

Os investidores estão atentos às ações da Nestlé, que sobem 1,46%, depois de a empresa alimentar ter revisto em alta o "guidance" para o ano.

Já os títulos da suíça Roche registaram cresce 0,52%, invertendo a tendência do arranque da sessão, apesar de os lucros trimestrais terem ficado ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas e pelo mercado.

As ações da Shell cai 1,86%, depois de o lucro trimestral ter caído em termos homólogos.

Além da "earnings season", a política monetária está a centrar a atenção dos investidores. Depois da Fed ter subido os juros diretores em 25 pontos base, o BCE reúne-se hoje, sendo que o mercado espera a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde aumente as taxas de juro diretoras em igual dimensão.

Os investidores irão ainda procurar pistas sobre o futuro da política monetária da autoridade monetária europeia, sobretudo após o encontro do conselho do BCE, em setembro.

27.07.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, com os investidores à espera que o BCE suba as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, após a reunião desta quinta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava-se 0,8 pontos base para 2,470%.

A rendibilidade da dívida portuguesa com vencimento em 2033 somou 1,2 pontos base para 3,154%.

A "yield" das obrigações espanholas arrecadou 1 ponto base para 3,487%.

Os juros das obrigações italianas com a mesma maturidade crescem 0,2 pontos base para 4,095%.

27.07.2023

Euro sobe face ao dólar antes da reunião do BCE

O euro valoriza 0,32% para 1,1121 euros, numa altura em que os investidores aguardam as conclusões do Banco Central Europeu (BCE) da reunião desta quinta-feira, sendo esperada uma subida de 25 pontos base.

O mercado vai ainda procurar pistas sobre o que acontecerá em setembro, ou seja, se haverá ou não subida das taxas de juro e em que dimensão.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – recua 0,16% para 100,727 pontos, registando o terceiro dia de perdas consecutivo.

Desde o início do ano, o dólar já perdeu cerca de 3%, numa altura que os investidores antecipam que o fim do ciclo de subida dos juros diretores está para breve.

Esta quarta-feria, após a Fed ter subido a taxa de fundos federais em 25 pontos base, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, deixou claro que as próximas decisões terão em conta os dados recebidos.

O iene sobe 0,38% para 0,0072 dólares enquanto cai 0,10% face ao euro, enquanto os investidores aguardam a reunião de política monetária do Banco do Japão desta sexta-feira.  

27.07.2023

Ouro brilha pelo terceiro dia

O ouro sobe pela terceira sessão consecutiva, numa altura em que o dólar norte-americano recua, tornando o investimento no metal amarelo mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

O ouro valoriza 0,39% para 1.979,80 dólares por onça.

Depois de a Fed ter aumentado a taxa dos fundos federais em 25 pontos base, os investidores tentam antecipar o futuro da política monetária do banco central, em concreto as decisões que serão tomadas depois do encontro em setembro.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de apenas 20% de uma subida dos juros diretores de 25 pontos base.

27.07.2023

Petróleo sobe à boleia da queda do dólar e dos "stocks" de crude

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, impulsionado pela queda do dólar e pela redução abaixo do esperado dos "stocks" de crude nos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cresce 0,79% para 79,40 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,62% para 83,43 dólares por barril.

O dólar está em queda - após o mercado ter ouvido o discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, e do banco central ter subido os juros diretores em 25 pontos base – tornando as matérias-primas mais atrativas para quem negoceia com outras moedas.

Além disso, o ouro negro está a ser impulsionado pelo recuo abaixo do esperado pelos analistas dos "stocks" de crude nos EUA, divulgado esta semana pela administração norte-americana.

 

27.07.2023

Europa aponta para o verde antes de ouvir Lagarde. Ásia fecha em alta

A Europa aponta para terreno positivo, numa altura em que os investidores aguardam a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

O mercado antecipa que o banco central decida mais uma subida dos juros diretores em 25 pontos base. A própria presidente do banco central, Christine Lagarde, já tinha deixado claro que os juros iam continuar a subir após esta reunião.

Assim, mais do que saber se haverá aumento das taxas de juro após esta reunião, os investidores estarão sobretudo à procura de pistas, sobre o que acontecerá em setembro. 

Pela Ásia, na China, Hong Kong subiu 1,1% e Xangai permaneceu praticamente inalterada.

No Japão, o Nikkei cresceu 0,25% e o Topix valorizou 0,5%. Na Coreia do Sul, o Kospi arrecada 0,22%.

Os investidores estiveram a digerir a mais recente decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) de subir a taxa dos fundos federais em 25 pontos base, um movimento já incorporado pelos mercados.

Ver comentários
Saber mais Banco Central Europeu Wall Street e Londres BCE UE Velho Continente Bloomberg economia negócios e finanças serviços financeiros banca economia (geral) finanças (geral) macroeconomia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio