Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto25.08.2023

Europa maioritariamente no verde após discurso de Powell

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

O presidente da Reserva Federal Jerome Powell admite nova intensificação do ritmo de subida dos juros.
Kevin Lamarque/Reuters
  • 1
  • ...
25.08.2023

Europa maioritariamente no verde após discurso de Powell. Investidores à espera de Lagarde

As bolsas europeias encerraram a sessão desta sexta-feira maioritariamente no verde. Com exceção do índice Stoxx 600 e da bolsa de Amesterdão, as principais praças remataram com ganhos, embora relativamente ligeiros, num dia em que as atenções estiveram e continuam no estado de Wyoming, onde desde ontem decorre o Simpósio de Jackson Hole.

O presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, assegurou esta sexta-feira que o banco central está determinado a baixar a inflação para os 2%, estando disponível para "subir mais os juros" se necessário ou manter as taxas altas. Este era o discurso mais aguardado pelo mercado, que procurava obter pistas sobre quais os próximos passos da Fed. As atenções viram-se agora para a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que fala também hoje às 20h00 de Lisboa.

O Stoxx 600, referência para a região, desvalorizou 0,04% para 451,39 pontos, mas no acumulado da semana subiu 0,61%. Dos 20 setores que compõem o índice, o da tecnologia foi o que mais deslizou esta sexta-feira (-0,63%) e o das utilities (água, luz e gás) o que mais valorizou (0,65%).

Entre as principais movimentações, a Watches of Switzerland perdeu perto de 21% depois de ter sido conhecido que a Rolex chegou a acordo para comprar a retalhista Bucherer, com quem mantinha uma parceria há vários anos. O banco de investimento Peel Hunt baixou a recomendação sobre as ações da Watches of Switzerland de "comprar" para "manter", justificando a mexida com o facto de o negócio hoje conhecido poder ter implicações para a empresa, cuja metade das vendas são Rolex.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 subiu 0,07%, o francês CAC-40 cresceu 0,21%, o italiano FTSE Mib valorizou 0,49%, o britânico FTSE 100 somou 0,07%, o espanhol Ibex 35 avançou 0,15% e o AEX, em Amesterdão, cedeu 0,08%.

25.08.2023

Juros agravam-se com perspetiva de pausa nas taxas de juro em setembro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se, depois do discurso de Jerome Powell no simpósio em Jackson Hole, que, tal como os investidores esperavam, reafirmou a importância de controlar a inflação.

"Não houve grandes surpresas por parte de Jerome Powell hoje", disse à Bloomberg o diretor financeiro na CIBC Private Wealth, Gary Pzegeo, acrescentando que "o mercado obrigacionista não está muito convencido que haja uma subida, especialmente em setembro".

O mercado europeu espera, agora, pelo discurso de Christine Lagarde que deverá ocorrer no final desta tarde. 

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o bloco – agravou-se 4,9 pontos base para 2,556%.

A rendibilidade das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 somou 5,2 pontos base para 3,250%, enquanto os juros dos títulos espanhóis com a mesma maturidade cresceram 5,8 pontos base para 3,584%.

Por sua vez, a "yield" das obrigações italianas a 10 anos agravou-se 6,9 pontos base para 4,235% e a francesa subiu 5 pontos base para 3,084%.

25.08.2023

Petróleo em alta depois de discurso de Powell

O petróleo compensa hoje alguma da sua desvalorização semanal, numa altura em que todos os olhos estão postos em Jackson Hole e nas decisões futuras da Reserva Federal norte-americana (Fed). O discurso de Jerome Powell sobre o caminho das taxas de juro foi, em grande parte, ao encontro das expectativas dos "traders".

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque -  soma 0,94% para 79,79 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 1,01% para 84,20 dólares por barril.


Powell disse que a Fed está preparada para subir mais os juros, se tal for necessário para mover a inflação até aos 2%. 

Já na China, foram reveladas medidas para flexibilizar o crédito à habitação, com o objetivo de dar fôlego ao setor imobiliário.

Esta semana, o petróleo foi afetado por fatores que impactaram tanto a oferta como a procura. Os EUA estão gradualmente a relaxar as sanções à venda de petróleo iraniano, ao mesmo tempo que negoceiam algo semelhante na Venezuela. Por outro lado, os dados económicos menos positivos na China e na Europa levantam preocupações relativas à procura.

25.08.2023

Euro recua antes de discurso da presidente do Banco Central Europeu

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

O euro estava a desvalorizar em relação ao dólar, antes da intervenção da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, no simpósio Jackson Hole.

O euro recua 0,22% para 1,0776 dólares. 

Os investidores aguardam impacientes pelo discurso de Christine Lagarde, depois de o líder do banco central alemão, Joachim Nagel, ter dito que ainda é cedo para se pensar numa pausa das taxas de juro diretoras. Também o presidente do banco central português, Mário Centeno, já tinha indicado ontem que os próximos passos terão que ser decididos com cautela.

O que também pode ter influenciado a queda da moeda única foram os dados do relatório alemão Ifo que indicou que o sentimento empresarial na maior economia europeia se deteriorou, com os três indicadores abaixo dos do mês passado e também das expectativas do mercado.

25.08.2023

Ouro desvaloriza com palavras de Powell a darem força ao dólar

O ouro está a desvalorizar, pressionado por um dólar mais forte. A nota verde ganhou força após os comentários do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, que no seu discurso no Simpósio de Jackson Hole, no estado de Wyoming, ao início desta tarde, afirmou que o banco central está "preparado para subir mais os juros se for necessário" para combater a inflação.

E, tendo o metal precioso uma correlação inversa com o dólar, os ganhos da moeda norte-americana estão a traduzir-se em perdas para a "commodity". 

O ouro a pronto cede 0,59% para 1.905,51 dólares por onça, a platina recua 0,24% para 935,91 dólares, o paládio perde 1,84% para 1.220,62 dólares e prata desvaloriza 0,55% para 23,99 dólares.

Apesar de a inflação nos Estados Unidos ter vindo a dar sinais de abrandamento nos últimos meses, tendo caído para 3,3% em julho deste ano, Powell deixou claro que a meta é chegar aos 2%, demore o tempo que demorar. "Estamos empenhados em atingir e sustentar um posicionamento de política monetária que seja suficientemente restritivo para trazer a inflação de volta a esse nível ao longo do tempo", defendeu.

25.08.2023

Wall Street abre maioritariamente no verde antes de discurso de Powell

A leitura final do PIB norte-americano nos primeiros três meses do ano quase duplica a estimativa inicial.

Depois de uma sessão marcada por fortes perdas na quinta-feira, as bolsas norte-americanas abriram maioritariamente em terreno positivo. Isto num dia em que os investidores aguardam pelo discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, Jerome Powell. 

O S&P 500 abriu inalterado nos 4.376,31 pontos, o industrial Dow Jones valorizou 0,54% para 34.284,09 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cresceu 0,55% para 13.537,42 pontos.

Os investidores esperam que as palavras de Powell forneçam sinais de quais os próximos passos do banco central em termos de política monetária. A expectativa é de que os governadores optem por manter as taxas de juro inalteradas na próxima reunião, que está marcada para 19 e 20 de setembro. 

"É provável que Powell diga que a Fed está perto de terminar a subida das taxas de juro e que é tempo de passar à fase três do processo de endurecimento", afirmou Chris Low, economista-chefe da FHN Financial, em declarações à Bloomberg. Se a fase um era centrada em "quão rápida" e a fase dois em "quão longe" se deveria ir, a fase três prende-se com "quanto tempo" deverão as taxas de juro permanecer altas, acrescentou.

Além do presidente da Fed, também a líder do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa esta sexta-feira ao final do dia. 

25.08.2023

Euribor sobe a três e seis meses e desce a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses e desceu a 12 meses, em relação a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 4,045%, menos 0,003 pontos do que na quinta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, subiu hoje 0,003 pontos, relativamente a quinta-feira, para 3,935%, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho.

A Euribor a três meses, por sua vez, também subiu para 3,788%, mais 0,004 pontos do que na quinta-feira, contra um máximo de 4,193% em 7 de julho deste ano.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

25.08.2023

Europa começa dia com cautela antes do discurso de Powell

A chegada da Porsche a Frankfurt poderá dar novo fôlego à bolsa alemã. O IPO, que fica fechado esta quinta-feira, será dos maiores de sempre.

A Europa começou o dia no verde, com ganhos ligeiros. A sessão é marcada por um sentimento de cautela antes do discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, no simpósio Jackson Hole, nos EUA.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, avança 0,09% para 451,97 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, energia e mineração comandaram os ganhos.

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,12%, Frankfurt sobe 0,08% e Paris somou 0,11%.

Londres ganha 0,28%, Amesterdão soma 0,19% e Lisboa avança 0,09%, enquanto Milão ganha 0,48%.

Antes do discurso de Powell, programado para as 15 horas de Lisboa, o presidente da Fed de Filadélfia, Patrick Harker, considerou, citado pela CNBC, que ""provavelmente já fizemos o suficiente", antecipando que a taxa dos fundos federais se mantenha inalterada até ao final do ano.

Uma sondagem realizada pela 22V Research e citada pela Bloomberg revela que 78% dos investidores acreditam que Powell vai voltar a reforçar a dependência do banco central, face aos dados económicos que forem sendo divulgados, para tomar as decisões de política monetária.

Outro tema que tem sido debatido em Wall Street é se Powell irá abordar a necessidade da existência de uma taxa de juro neutra, que não restinga, nem  expanda a economia.

Para Krishna Guha, da Evercore ISI, Powell vai apenas concentrar-se nos planos a curto prazo da autoridade monetária, deixando de lado outros temas, como a "r-star".

25.08.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

O FMI divulga esta terça-feira as previsões intercalares com novos dados para as grandes economias, incluindo a Zona Euro.

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura em que o mercado acionista do bloco negoceia no verde, ainda com ganhos ligeiros, quando os investidores aguardam que o presidente da Fed Jerome Powell, forneça sinais sobre o futuro dos juros diretores nos EUA.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o bloco – agrava-se 1,8 pontos base para 2,525%.

A rendibilidade das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 soma 2,4 pontos base para 3,207%.

Os juros dos títulos espanhóis com a mesma maturidade crescem 2,2 pontos base para 3,549%.

A "yield" das obrigações italianas com vencimento em 2033 agrava-se 2,1 pontos base para 4,186%.

25.08.2023

Dólar em máximos de 1 de junho à espera das palavras de Powell

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – sobe 0,16% para 104,15 pontos, depois de somar 2%, tendo renovado máximos de 1 de junho.

Este movimento ocorre numa altura em que os investidores esperam que o presidente da Fed, Jerome Powell, afirme esta sexta-feira que os juros ficaram em terreno restritivo durante algum tempo.

O euro cai 0,2% para 1,0788 dólares, caindo abaixo da média móvel a 200 dias, pela primeira vez desde novembro.

25.08.2023

Ouro perde o brilho entre os ventos de Jackson Hole

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro desvaloriza, antes do discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, durante o simpósio Jackson Hole em Wyoming, numa altura que os investidores antecipam que o banco central mantenha os juros em terreno restritivo durante algum tempo.

O metal amarelo recua 0,12% para 1.914,59 dólares por onça. Prata e paládio seguem esta tendência negativa, enquanto a platina sobe.

A 46.ª edição do simpósio económico começou esta quinta-feira e decorre até sábado no vale de Jackson Hole, entre as montanhas de Gros Ventre e Teton. O tema são as mudanças estruturais na economia global, mas é no ciclo de subidas de taxas de juro que estará a mente dos investidores.

O discurso de Jerome Powell é na sexta-feira, às 15:00 (hora de Lisboa), seguido de uma sessão de perguntas e respostas será o ponto alto.

25.08.2023

Petróleo prestes a ceder pela segunda semana

O petróleo sobe, mas na ótica semanal, está prestes a fechar um segundo período de perdas, devido aos sinais de alívio do lado da oferta. Já do lado da procura, a deterioração da economia chinesa – o maior importador de crude do mundo – está também a ajudar a pressionar a negociação do ouro negro.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque -  soma 0,52% para 79,46 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,48% para 83,76 dólares por barril.

Além das negociações entre EUA e Venezuela para suspender as sanções que impedem a exportação de crude do país da América Latina e das perspetivas em torno da China, também a antecipação de que a Fed possa manter os juros diretores em terreno restritivo durante algum tempo.

25.08.2023

Europa aponta para terreno negativo e Ásia fecha no vermelho entre Powell e Xi

A Europa aponta para terreno negativo e a Ásia fechou no vermelho, no mesmo dia em que os investidores aguardam as declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell.

O líder da autoridade monetária discursa esta sexta-feira no simpósio Jackson Hole, em Kansas City. Os investidores estarão à procura de pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central.

Assim, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,4%.

O mercado está ainda a digerir as mais recentes medidas adotadas por Pequim para impulsionar a economia chinesa.

Pequim emitiu uma "circular" a nível nacional para flexibilizar as regras de concessão de crédito, de forma a ampliar o número de pessoas com capacidades para contrair empréstimos.

Na Ásia, pela China, Hong Kong cedeu 0,8% e Xangai desvalorizou 0,3%. No Japão, o Topix perdeu 0,9% enquanto o Nikkei derrapou 2,05%.

Pela Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,79%.

Ver comentários
Saber mais Banco Central Europeu Wall Street e Londres BCE UE Velho Continente Bloomberg economia negócios e finanças serviços financeiros banca economia (geral) finanças (geral) macroeconomia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio