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Ao minuto31.03.2023

Stoxx 600 tem melhor semana deste ano. Petróleo continua a subir

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

REUTERS
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31.03.2023

Stoxx 600 tem melhor semana deste ano

A chegada da Porsche a Frankfurt poderá dar novo fôlego à bolsa alemã. O IPO, que fica fechado esta quinta-feira, será dos maiores de sempre.

A Europa fechou a sessão desta sexta-feira no verde, tendo registado a melhor semana deste ano. Por outro lado, a subida dos últimos dias não foi suficiente para conter a derrapagem do mês, motivada pela política monetária "hawkish" dos bancos centrais e pela turbulência no setor bancário, tendo sido o pior mês de março desde 2020.

 

O Stoxx 600 – que reúne as 600 maiores cotadas do bloco – valorizou 0,66% para 457,84 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, retalho e produtos de consumo lideraram os ganhos, enquanto energia e banca comandaram as perdas.

 

O "benchmark" europeu viveu o primeiro trimestre do ano em montanha-russa, tendo começado com o otimismo em torno da possibilidade de a Europa poder evitar a recessão, à medida que a inflação abrandava e a economia chinesa reabria. Porém, mais recentemente, a turbulência no setor da banca acabou por frustrar este "rally".

 

Entre as principais praças europeias, Madrid subiu hoje 0,28%, Frankfurt somou 0,69% e Paris arrecadou 0,81%. Por sua vez, Londres avançou 0,15%, Amesterdão acumulou 0,49% e Milão cresceu 0,34%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanhou a tendência positiva e valorizou 0,36%.

 

Os investidores estiveram atentos às ações da InPost, que valorizou 5,97% após reportar um EBITDA (lucros antes de juros impostos, amortizações e depreciações) no quarto trimestre que ficou acima da estimativa dos analistas.

 

Por sua vez, a Air France-KLM ganhou 4,2%, a Lufthansa cresceu 4,89% e Easyjet subiu 3,91%, num dia marcado pelo tom otimista presente nas notas de "research" do Barclays e Deutsche Bank sobre o setor da aviação.

31.03.2023

Juros aliviaram na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram, num dia em que foi divulgado que a inflação na região recuou em março.

O aumento dos preços no consumidor abrandaram de 8,5% em fevereiro para 6,9% em março, segundo os dados preliminares do Eurostat

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuou 7,9 pontos base para 2,286% e os juros da dívida pública italiana perderam 13,7 pontos base para 4,085%. 

Já os juros da dívida portuguesa com o mesmo vencimento desceram 10,5 pontos base para 3,097%, os juros da dívida francesa diminuíram 8,8 pontos base para 2,788% e os da dívida espanhola recuaram 10,2 pontos base para 3,297%. 

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica perderam 2,9 pontos base para 3,483%.

31.03.2023

Euro perde face ao dólar

O euro desvaloriza face à divisa norte-americana, num dia em que foi conhecido que a inflação na Zona Euro abrandou de 8,5% em fevereiro para 6,9% em março. 

A moeda única europeia perde 0,39% para 1,0863 dólares.

Os dados divulgados pelo Eurostat são ainda preliminares. O abrandamento no aumento dos preços no consumidor deu força à ideia de que o Banco Central Europeu (BCE) poderá desacelerar ou até travar o ritmo das subidas das taxas de juro. Uma política monetária mais dura tende a beneficiar a moeda.

31.03.2023

Ouro cede mas caminha para fechar março com ganhos

O ouro segue a desvalorizar, mas caminha para fechar o mês de março com ganhos. O metal amarelo beneficiou da turbulência no setor bancário, tendo valorizado mais de 8% desde o início do mês, impulsionado por uma maior procura por ativos-refúgio.

O metal amarelo desce 0,18% para 1.976,83 dólares por onça, o paládio soma 1,37% para 1.481,52 dólares, a platina cresce 0,69% para 997,75 dólares e a prata valoriza 0,41% para 24 dólares.

Os investidores acreditam que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos deverá estar perto de pausar o ciclo de subidas das taxas de juro, tendo os dados divulgados esta sexta-feira dado mais sustento a essa expectativa. O índice PCE, que mede a inflação na ótica da despesa dos consumidores e é apontando como o favorito da Fed, registou um aumento homólogo de 5% em fevereiro, recuando face ao mês anterior.

Esta perspetiva poderá ser benéfica para o ouro, que tende a sair prejudicado com uma política monetária mais agressiva, uma vez que não remunera juros.

"Este indicador da inflação abaixo do esperado dará margem à Fed para ser menos agressiva. É um desenvolvimento positivo para o ouro", afirma Bart Melek, da TD Securities, em declarações à Bloomberg, admitindo que vê o metal amarelo chegar acima dos 2.000 dólares por onça.

31.03.2023

Petróleo em alta pela quinta sessão consecutiva

As cotações do petróleo já sobem mais de 20% este ano.

Os preços do "ouro negro" estão a ganhar terreno pela quinta sessão consecutiva e o motivo tem sido o mesmo ao longo de toda a semana: suspensão das exportações, a partir do Curdistão iraquiano, do crude que provén da Turquia.

 

Cerca de 0,5% (450.000 barris por dia) da oferta mundial de petróleo, proveniente das exportações do Curdistão, foi suspensa no passado sábado, depois de uma vitória num caso de arbitragem confirmar que é necessária a autorização de Bagdad para exportar o crude proveniente da Turquia.

 

Este corte veio compensar a notícia de que a redução da oferta russa será inferior ao que se esperava.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,34% para 75,37 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 0,63% para 79,77 dólares.

31.03.2023

Dados sobre inflação animam arranque da última sessão da semana em Wall Street

Wall Street arrancou a sessão em alta, animada pelos mais recentes dados da inflação que dão sustento à expectativa de um abrandamento da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana, ou até mesmo do fim da subida dos juros diretores este ano.

 

O industrial Dow Jones somou 0,49% para 33.018,84 pontos, enquanto o Standart & Poor's (S&P 500) ganhou 0,47% para 33.018,84 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecadou 0,53% para 12.074,70 pontos.

 

O índice PCE – um indicador que mede a inflação na ótica da despesa dos consumidores - subiu 5% em fevereiro, em termos homólogos, recuando assim face a janeiro. Já o "core" do índice – que exclui energia e alimentos – somou 0,3%, ligeiramente abaixo dos 0,4% apontados pelos economistas consultados pela Bloomberg.

 

O mercado já começa incorporar a possibilidade de a Fed parar de aumentar os juros diretores já este ano. O "dot plot" do banco central aponta para que a taxa dos fundos federais alcance o pico de 5,1% este ano.

 

Olhando para a próxima reunião, no mercado de "swaps", os investidores apostam na probabilidade de 51,2% da autoridade monetária subir a taxa de juro diretora em 25 pontos base e uma probabilidade 48,8% de não mexer nos juros diretores.

31.03.2023

Europa abre última sessão do trimestre com ganhos ligeiros

Os principais índices europeus estão maioritariamente a valorizar, mas ainda assim a caminho do pior mês de março desde a pandemia em 2020, depois de preocupações com uma recessão e bancos centrais mais agressivos terem tirado o brilho à forte valorização do início de ano.

O índice de referência europeu Stoxx 600 sobe 0,15% para 455,53 pontos. A registar os maiores ganhos está o setor do retalho, das viagens e alimentar.

O "benchmark" europeu termina assim um trimestre marcado pela turbulência no setor da banca e a crise no Credit Suisse que culminou na compra por parte do UBS por três mil milhões de euros.

"Depois da volatilidade que vimos este trimestre, torna-se cada vez mais claro que evitar uma recessão vai ser muito difícil", afirmou a analista Marija Veitmane da State Street Global Markets à Bloomberg.

"O mercado está a pensar que, ou há uma crise de alguma coisa - como na banca - ou pela inflação estar ancorada e as taxas de juro terem de permanecer elevadas durante algum tempo", completou.

Esta sexta-feira, os analistas vão estar ainda atentos à divulgação da inflação na Zona Euro referente a março, bem como em França, que deverão dar algumas indicações sobre as decisões a tomar por parte do Banco Central Europeu.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,11%, o francês CAC-40 valoriza 0,19%, o britânico FTSE 100 sobe 0,15% e o espanhol IBEX 35 pula 0,2%. Em Amesterdão, o AEX regista um ligeiro acréscimo de 0,2%. Já o italiano FTSEMIB recua 0,06%.

31.03.2023

Juros praticamente inalterados na Zona Euro à espera da inflação

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a particamente inalterados, mas a agravar-se muito ligeiramente, no dia em que é conhecida a inflação na Zona Euro referente a março, bem como a taxa de desemprego de fevereiro.

Estes dados vão ser seguidos de perto pelos investidores já que deverão dar algumas indicações sobre o estado da economia europeia e o caminho a seguir, em termos de política monetária, pelo Banco Central Europeu.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, soma 0,2 pontos base para 2,367%, enquanto os juros da dívida pública italiana sobem 0,2 pontos base para 4,224%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravam-se 0,7 pontos base para 3,209%, os juros da dívida francesa somam 0,5 pontos base para 2,881% e os da dívida espanhola acrescem 0,2 pontos base para 3,401%.

Fora da Zona Euro, as "yields" da dívida britânica a dez anos sobem 2,4 pontos pare para 3,535%.

31.03.2023

Dólar avança à espera de dados económicos dos EUA

O dólar está a valorizar face às principais divisas, em antecipação da divulgação do índice PCE, uma das métricas favoritas da Fed em termos de leitura de inflação. A expectativa do mercado é que tenha recuado para os 5,1% este mês.

O dólar sobe 0,18% para 0,9187 euros, num dia em que é igualmente divulgada a inflação de março na Zona Euro e o desemprego referente a fevereiro. Já o índice do dólar da Bloomberg - um indicador que mede força do dólar contra outras 10 divisas - soma 0,16% para 102,305 pontos.

"É provável que o dólar negoceie dentro de uma determinada faixa até que o impacto [da Fed] seja mais claro, mas se a atual expectativa para os juros diretores permanecer, ainda pode desvalorizar mais", escreveram analistas da Société Générale, numa nota vista pela Bloomberg.

"A saga deve ter um impacto na procura e na oferta por crédito e, a não ser que a economia recupere rapidamente, o fim do ciclo de subida das taxas de juro pela Fed está certamente mais perto agora e o dólar permanece acima das médias de longo prazo em termos reais", completaram.

31.03.2023

Ouro ruma ao maior ganho semanal em mais de dois anos e meio

O ouro está a valorizar e a caminho do maior ganho semanal desde julho de 2020, numa semana em que o dólar negociou sobre pressão e permitiu assim que o metal precioso fosse mais barato para compradores estrangeiros.

O ouro soma 0,07% para 1.981,74 dólares por onça.

Os investidores aguardam hoje um conjunto de dados económicos nos Estados Unidos que deverão dar pistas sobre o caminho a seguir pela a Reserva Federal norte-americana.

Ainda esta semana, dados do emprego mostraram uma desaceleração ligeira, depois de vários meses de um mercado laboral robusto. Ainda assim, os responsáveis da Fed continuam a reiterar a possibilidade de um maior aperto da política monetária, mesmo depois do colapso de três bancos norte-americanos este mês.

31.03.2023

Petróleo recua ligeiramente, mas caminha para semana de ganhos. Gás valoriza pelo quinto dia

O petróleo está a desvalorizar ligeiramente, mas ainda assim a caminho de uma semana positiva, com o  sentimento de alta possivelmente proveniente dos bons dados económicos da China.

Por outro lado, as disrupções no Médio Oriente estarão a ser anulados por preocupações com dados económicos nos Estados Unidos que serão divulgados esta sexta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,007% para 74,32 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desce 0,24% para 79,08 dólares.

Os mercados aguardam a divulgação do índice PCE referente a fevereiro, conhecido pelos especialistas como a métrica preferida da Fed em matéria de leitura da inflação, onde é esperada uma queda para 5,1%.

"O mercado pode manter a recuperação que vimos durante a semana, se o índice PCE nos EUA oferecer sinais positivos ao mercado de que a inflação poderá desacelerar mais", aponta a analista Tina Teng, da CMC Markets.

"Dados dececionantes podem causar preocupações novamente sobre a política da Fed e reduzir os recentes ganhos", completou.

No mercado do gás, os futuros estão a valorizar pelo quinto dia consecutivo, com as disrupções das centrais em França a colocarem algum pressão nos preços desta matéria-prima.

Os contratos negociados em Amesterdão, TTF, sobe 1,08% para 43,1 euros por megawatt-hora.

31.03.2023

Negociação na Europa deve abrir com ganhos ligeiros. Dados económicos da China dão força à sessão asiática

Os principais índices europeus estão a apontar para uma negociação em terreno positivo, no dia em que é conhecida a inflação na Zona Euro, depois de esta quinta-feira ter sido registada uma queda substancial do indicador em Espanha e uma aceleração na Alemanha.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,1% no último dia de negociação do mês.

Na Ásia, a sessão foi positiva, após terem sido divulgados dados na China sobre a manufatura, serviços e construção, que mostram que a economia está a ganhar algum alento, depois do fim, no ano passado, da política de covid zero levada a cabo por Pequim.

Os "últimos dados confirmam que o ciclo de recuperação económica está no caminho certo, o que abrirá caminho a uma revisão dos resultados das empresas para estabilizarem e melhorarem no segundo trimestre", escreveram analistas do UBS, numa nota vista pela Bloomberg.

O índice agregador MSCI Asia Pacific subiu 1,1% com o Japão e a Coreia do Sul a registarem os maiores ganhos e, igualmente, a caminho de uma valorização trimestral.

"Esperamos uma valorização superior a 20% para o MSCI China até ao final do ano, com a recente consolidação a apresentar-se como um ponto atrativo", indicam ainda.

Pela China, Xangai avançou 0,2% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng subiu 0,7%. No Japão, o Nikkei valorizou 1% e o Topix somou 1,2%. Na Coreia do Sul, o Kospi pulou 1,2%.

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