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Ao minuto22.05.2023

Bolsas europeias e petróleo à procura de rumo com incerteza nos EUA. Juros agravam-se na Zona Euro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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22.05.2023

Europa fecha mista com investidores cautelosos antes de nova reunião nos EUA

As bolsas europeias fecharam mistas, num dia em que os investidores continuaram atentos às negociações sobre o "debt ceiling" nos Estados Unidos. Esta segunda-feira há novo encontro entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, estando os mercados a negociar de forma cautelosa.

O Stoxx 600, referência para a região, subiu 0,01% para 468,91 pontos. Os setores das viagens e do retalho foram os que mais valorizaram, com subidas de 0,63% e 0,53%, respetivamente, enquanto o do petróleo & gás foi o que mais desvalorizou ( -0,44%).

Entre as principais movimentações, a Ryanair valorizou 1,31% após ter divulgado que prevê que uma forte procura durante o verão levará a um aumento do número de passageiros em 10% e a um crescimento dos lucros "modesto" este ano. Também a britânica NatWest subiu 1,19% no dia em que divulgou a recompra de ações no valor de 1,26 mil milhões de libras ao governo britânico.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax perdeu 0,32%, o francês CAC-40 cedeu 0,28%, o italiano FTSE Mib recuou 0,76%, o britânico FTSE 100 subiu 0,18%, o espanhol Ibex 35 valorizou 0,58% e o Aex, em Amesterdão,  somou 0,07%. 

Já a bolsa de Atenas avançou 6,95% um dia após ter sido conhecido que o atual primeiro-ministro grego venceu as eleições. Trata-se da maior subida desde novembro de 2020.

22.05.2023

Juros agravam-se na Zona Euro com investidores atentos aos EUA

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta segunda-feira, o que se traduz numa menor aposta na dívida soberana. Isto num dia em que os mercados negoceiam sem grande direção, com os investidores cautelosos enquanto esperam por mais desenvolvimentos das negociações sobre o "debt ceiling" nos Estados Unidos. 

Decorre esta segunda-feira um novo encontro entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, sendo que a incerteza aumenta a cada dia que passa, uma vez que a secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou que o país pode entrar em incumprimento a 1 de junho.

E essa incerteza está a fazer-se sentir em todo o lado e também nos juros das dívidas soberanas na Zona Euro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, subiu 3,2 pontos base para 2,455%, enquanto os juros da dívida pública italiana aumentaram 5,3 pontos base para 4,303%. 

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravaram-se 1,5 pontos base para 3,200%, os juros da dívida espanhola somaram 3,9 pontos base para 3,500% e os juros da dívida francesa cresceram 2,9 pontos base para 3,028%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida pública britânica agravaram-se 6,9 pontos base para 4,057%.

22.05.2023

Preços do petróleo à procura de rumo

Os preços do "ouro negro" seguem a subir ligeiramente nos principais mercados internacionais, depois de já terem estado a recuar de forma pouco expressiva, numa sessão que se está a revelar volátil e sem direção definida.

 

Os investidores estão a mostrar-se prudentes, numa altura em que não há ainda acordo político em torno do tecto da dívida nos Estados Unidos – que, se não for aumentado (e maioria republicana na Câmara dos Representantes está a colocar entraves), deixa o país em apuros, já que o governo federal poderá não conseguir realizar os seus pagamentos a partir de 1 de junho, colocando o país em incumprimento.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,07% para 71,60 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,03% para 75,60 dólares.

 

A incerteza quanto ao "debt ceiling" nos EUA está a ofuscar o otimismo em torno da previsão de uma maior procura por crude no segundo semestre do ano – num contexto de menor oferta, nomeadamente por parte do Canadá e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+).

22.05.2023

Dólar inalterado com olhos postos no tecto da dívida dos EUA

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O dólar está a negociar praticamente inalterado esta segunda-feira, num dia em que retomam as negociações em torno do limite da dívida dos Estados Unidos.

Ainda a pesar na negociação estão palavras do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, reiterou que as decisões de política monetária iriam ser feitas reunião a reunião.

O dólar sobe 0,08% para 0,9249 euros. O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras 10 divisas – avança 0,04% para 103,24 pontos.

Os investidores aguardam agora o resultado de uma reunião entre Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Kevin McCarthy, presidente da maioria republicana na Câmara dos Representantes, depois de uma chamada telefónica no domingo que ambos descreveram como positiva.

22.05.2023

Ouro penalizado por membros da Fed mais "hawkish"

O ouro está a desvalorizar após comentários mais "hawkish" de membros da Reserva Federal norte-americana. No entanto, as oscilações estão a ser contidas, com os investidores a analisarem possíveis desenvolvimentos relativos às negociações em torno do tecto da dívida norte-americana.

O ouro recua 0,35% para 1.970,89 dólares por onça.

O metal, que tende a ser penalizado por um ambiente de elevadas taxas de juro, está a refletir os comentários do presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, que indicou que as taxas de juro podiam ter de subir acima dos 6% para retornar a inflação aos 2% desejados pela Fed.

Já James Bullard, presidente do banco central de St. Louis, prevê que sejam necessárias mais duas subidas das taxas de juro este ano para controlar a inflação.

22.05.2023

Wall Street abre no verde em suspense sobre o futuro do tecto da dívida dos EUA

A Casa Branca e o Congresso estão em negociações, que poderão ter efeitos a qualquer momento. Até lá, a volatilidade impera em Wall Street.

Wall Street começou a semana a negociar predominantemente no verde, com os investidores de olhos postos na Casa Branca, onde o líder da maioria na Câmara dos Representantes, Kevin McCharty e o presidente norte-americano, Joe Biden, se voltam a reunir para negociar sobre o tecto da dívida dos EUA.

O industrial Dow Jones valoriza 0,15% para 33.475,27 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite recua muito ligeiramente (-0,04%) para 12.683,36 pontos. Já o índice de referência mundial Standard & Poor's 500 (S&P 500) sobe 0,24% para 4.201,99 pontos. 

O S&P 500 cresceu 9,2% nos primeiros 100 dias do ano, o que - segundo ensina a História - pode ser um bom presságio sobre o desempenho do "benchmark" mundial para o resto do ano. Por norma, e segundo os dados recolhidos pela Bloomberg desde 1950, sempre que o S&P 500 regista um ganho de pelos menos 8% nos primeiros 100 dias, tendo a subir cerca de 25% no acumulado do ano. 

O setor dos semicondutores segue pressionado pela queda de 4,55% da Micron Technology, depois de a China ter revelado que a empresa não passou numa avaliação de segurança informática.

Os investidores estão ainda atentos às ações da Meta que sobem 1,03%, apesar de a "big tech" ter sido alvo de uma coima recorde de 1,2 mil milhões de euros por violar proteção de dados.

Além das negociações sobre o tecto de dívida, o mercado está ainda a digerir as mais recentes declarações do líder da Fed de Minneapolis. Neel Kashkari ecoou as palavras de Powell e apontou para uma manutenção das taxas de juro na próxima reunião do banco central, agendada para 14 de junho.

22.05.2023

Euribor sobe a seis meses para novo máximo desde novembro de 2008

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a sexta-feira, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,893%, mais 0,015 pontos, mas abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também subiu hoje, para 3,714%, mais 0,007 pontos que na sexta-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, recuou hoje, para 3,412%, menos 0,003 pontos, depois de ter subido em 19 de maio para 3,415%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

22.05.2023

Europa negoceia mista com Ryanair a subir após lucros

A Europa começou a semana a negociar de forma mista, com os investidores atentos às negociações que tentam impedir um "default" dos EUA e a reagirem aos resultados das eleições gregas.

O Stoxx 600 – referência para o mercado acionista europeu – valoriza 0,14% para 469,49 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, "utilities" e "telecom" registam os ganhos mais expressivos, ainda que ligeiros. Já o setor dos recursos básicos e do "oil & gas" são os que mais desvalorizam.

Os investidores estão atentos às ações da Ryanair, as quais  ganham 0,27%, após a companhia "low cost" ter reportado um lucro de 1.428 milhões no último ano fiscal, após perdas de 355 milhões.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt cede 0,19%, Paris recua 0,09% e Milão cai 0,49%. Por cá, Lisboa desvaloriza 0,16%.

Já Madrid avança 0,56%, Londres arrecada 0,30% e Amesterdão valoriza 0,09%.

Kyriakos Mitsotakis conseguiu alcançar a vitória este domingo nas eleições gregas. O partido conservador Nova Democracia obteve 41% dos votos e 145 lugares no parlamento, ficando a apenas seis dos 151 necessários para uma maioria. O partido venceu em todos os distritos eleitorais da Grécia menos um.

Do lado de lá do Atlântico, Wall Street está encerrada, em nome das comemorações referentes ao "Memorial Day". 

22.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Para Christine Lagarde, o agravamento das condições de financiamento ainda não chegou à economia real de forma clara. Por isso, sinalizou novas subidas das taxas de juro na Zona Euro.

Os juros aliviam na Zona Euro, dando sinais de maior procura pelo mercado de dívida da região, após a presidente do BCE, Christine Lagarde, ter voltado a frisar que ainda há caminho a percorrer para fazer a inflação regressar à meta dos 2%.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos– "benchmark" para o conjunto dos 20 Estados que partilham a moeda única – alivia 2 pontos base para 2,043%.

Os juros da dívida italiana  com vencimento em 2033 subtrai 0,7 pontos base para 4,243%.

A "yield" da dívida portuguesa a dez anos perde 1,5 pontos para 3,171%.

Os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade alivia 1,1 pontos base para 3,449%.

"Acho que já fizemos grande parte da jornada para dominar a inflação e fazê-la cair para a meta dos 2%", considerou Lagarde em entrevista à televisão holandesa. Contudo, "ainda não terminámos", salvaguardou.

A presidente da autoridade monetária salientou que "o 'outlook' sobre a inflação mantém-se elevado e por muito tempo". Lagarde recusou-se a dar um "guidance" relativo à política monetária do BCE.

22.05.2023

Euro na linha de água mas recorde do DAX pode trazer boas notícias

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro negoceia na linha de água (-0,04%) para 1,0801 dólares. Esta sexta-feira, o índice acionista alemão DAX alcançou um novo máximo histórico, o que para a Bloomberg pode ser um bom presságio para a moeda única.

Desde outubro, que tem existido uma relação estreita entre o desempenho do "benchmark" alemão e do par mais negociado do mundo, pelo que se este "rally" continuar, tal pode significar uma trajetória ascendente para o euro.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras 10 divisas – avança ligeiramente (0,07%) para 103,2670 pontos.

Os investidores estão a digerir as mais recentes declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, que afirmou que as relações com a China podem melhorar "muito em breve".

Por outro lado, o indicador de força do dólar segue a ser pressionado pelas palavras do líder da Fed de Minneapolis. Neel Kashkari ecoou as palavras de Powell e apontou para uma manutenção das taxas de juro na próxima reunião do banco central, agendada para 14 de junho.

22.05.2023

Ouro recua com investidores focados na Casa Branca

O ouro desliza 0,10% para 1.975,87 dólares, numa altura em que os investidores se focam nas negociações entre os líderes políticos nos EUA, de forma a evitar um "default" da nação norte-americana.

Este domingo, o líder da maioria na Câmara dos Representantes assim como o presidente dos EUA já estiveram reunidos para discutir este tema, sendo que as conversações continuam esta segunda-feira. Este domingo, à saída do encontro, Biden afirmou aos jornalistas que a reunião "correu bem".

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, já alertou que se não for alcançado um acordo, os Estados Unidos podem entrar em incumprimento da dívida já em junho.

22.05.2023

Petróleo cai mais de 1% em terceira sessão consecutiva de perdas

O petróleo desvaloriza tanto em Londres como em Nova Iorque,  com os investidores de olhos postos em Washington, onde decorrem esta segunda-feira as negociações sobre o tecto da dívida entre o presidente norte-americano Joe Biden e o líder da maioria da Câmara dos Representantes, Kevin McCharty.  

O West Texas Intermediate (WTI) cai 1,40% para 70,55 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – perde 1,26% para 74,63 dólares por barril.

O petróleo segue a cair pela terceira sessão consecutiva, arriscando terminar maio em terreno negativo, o que implicaria uma quinta perda mensal consecutiva, como não sucede desde 2017.

Além do medo de um possível "default" dos EUA, o petróleo segue pressionado pela preocupação de uma recessão naquele país, a par do temor relativamente à procura chinesa, o maior importador de ouro negro do mundo.

Segundo a Bloomberg, no mercado de derivados de petróleo e combustíveis, os investidores estão "bearish" como não era visto há 10 anos. 

22.05.2023

Biden anima sessão asiática. Futuros europeus sem rumo definido

Os futuros sobre o principal índice europeu mantêm-se praticamente inalterados, numa altura que os investidores aguardam mais desenvolvimentos sobre as negociações em torno do tecto da dívida dos EUA.

Na Ásia, as ações valorizaram, após o presidente norte-americano Joe Bide ter avançado que as relações com a China devem, "muito brevemente" melhorar. 

Entre as principais praças asiáticas, Hong Kong foi a que mais brilhou  ao somar 1,4%. Ainda na China, Xangai subiu 0,3%.

No Japão, o Nikkei ganhou 0,90% e o Topix arrecadou 0,66%.

Na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,69%, depois de durante a sessão ter somado mais de 1%.

A Samsung e a SK Hynix foram as que mais puxaram pelo índice, depois de a China ter afirmado que a rival norte-americana de semicondutores Micron Technology tinha falhado uma avaliação de segurança informática.

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