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Ao minuto09.05.2023

Imobiliário pressiona Europa. Petróleo recua e euro cede face ao dólar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Reuters
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09.05.2023

Europa encerra sessão em baixa. SBB tomba mais de 24%

Os principais índices europeus terminaram o dia em baixa, pressionados pela Samhallsbyggnadsbolaget (SBB), uma das maiores locadoras da Suécia, que este ano suspendeu o pagamento de dividendos, gerando preocupações em torno do setor do imobiliário na Europa. Além disso, foi alvo - ontem - de um corte do rating por parte da S&P, que a colocou no primeiro grau de "lixo".

O índice de referência, Stoxx 600, perdeu 0,33% para 465,41 pontos, com o setor imobiliário a registar a maior queda, de quase 3%, com a SBB a recuar mais de 4%, bem como o setor de petróleo e gás.

A pressionar a negociação estiveram também dados da balança comercial na China, que mostraram que as importações registaram uma forte queda, abaixo do esperado pelos analistas, 
levantando renovadas questões sobre o futuro da recuperação económica do país.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 desvalorizou 0,59%, o italiano FTSEMIB recuou 0,16%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,18% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,31%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,57%.

Na linha d'água, o alemão Dax avançou 0,02%.

09.05.2023

Juros da Zona Euro pressionados por comentários de membros do BCE

Os juros das dividas soberanas da Zona Euro terminaram a sessão a agravar-se, num dia marcado por vários comentários de membros do Banco Central Europeu que veem ainda mais subidas das taxas de juro, face a uma elevada e persistente inflação.

O governador do banco central da Letónia, Martin Kazaks, afirmou que o mercado não deve contar com o BCE para terminar o ciclo de aperto da política monetária em julho.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravou-se em 2,9 pontos base para 2,345%, enquanto os juros da dívida italiana cresceram 2,8 pontos base para 4,262%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aumentaram em 3,1 pontos base para 3,172%, os juros da dívida francesa somaram 3,2 pontos base para 2,935% e os juros da dívida espanhola subiram 3 pontos base para 3,429%.

Já as rendibilidades da dívida britânica agravaram-se em 7,5 pontos base para 3,848%, após um dia de feriado.

09.05.2023

Dólar em alta à espera de inflação nos EUA

O dólar está a negociar em alta face às principais divisas, com os investidores a aguardarem dados económicos dos EUA, bem como o resultado de uma reunião entre Joe Biden, presidente dos EUA, e os líderes do Congresso norte-americano para tentar encontrar uma solução para o tecto da dívida.

O dólar avança 0,38% para 0,9129 euros. O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – avança 0,26 para 101,645 pontos.

"De uma forma geral, os dados mostram que a decisão da Fed subir mais as taxas de juro não está encerrada e concordamos que com a discussão em torno do 'debt ceiling' há uma maior barreira a ultrapassar", escreveram analista da MUFG numa nota vista pela Reuters.

09.05.2023

Ouro sobe com sessão de 'risk-off' face a incerteza económica nos EUA

O ouro está a valorizar esta terça-feira, com os investidores a procurarem cobertura face a incerteza económica nos Estados Unidos, nomeadamente a incerteza à volta das negociações em torno do limite da dívida norte-americana.

O ouro ganha 0,28% para 2.026,75 dólares por onça.

"Vai ser um dia de 'risk-off'" com o mercado a aguardar dados sobre a taxa de inflação nos EUA na quarta-feira, disse o analista, Philip Streible, da Blue Line Futures à Reuters.

Uma leitura da inflação acima do esperado pode levar a mais subidas das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana, mas dados muito fracos podem "levar os investidores às 'commodities' e a maior liquidez no índice do dólar", completou.

09.05.2023

China e EUA pressionam petróleo

As alterações climáticas obrigam as petrolíferas a reverem as suas estratégias de investimento.

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, depois dos fortes ganhos nas duas sessões precedentes.

 

A penalizar o sentimento dos investidores estão os dados das fracas importações de crude por parte da China, bem como os receios em torno do crescimento da economia norte-americana, num contexto em que a turbulência no setor bancário e as negociações sobre o tecto da dívida nos EUA também trazem mais preocupação.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 1,63% para 71,97 dólares por barril.

 

Por seu lado, o barril do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 1,65% para 75,74 dólares.

09.05.2023

Wall Street no vermelho com atenções divididas entre Washington e Pequim. PayPal afunda 10%

O relatório de estabilidade financeira global do FMI aponta para um agravamento substancial dos riscos.

Wall Street arrancou a sessão no vermelho, com os investidores de olhos postos na Casa Branca e na China.

O industrial Dow Jones negoceia na linha de água (-0,01%) para 33.615,02 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500  (S&P 500) cai 0,39% para 4.121,91 pontos. Já o Nasdaq Composite perde 0,5% para 12.193,78 pontos.

Os investidores vão estar atentos às ações da Palantir Technologies, as quais somam 13,21%, depois de a empresa ter anunciado que está a registar uma procura "sem precedentes" relativamente à nova ferramenta de inteligência artificial. O PayPal desliza 10,59% depois de rever o "guindance" em baixa.


O presidente dos EUA, Joe Biden, vai encontrar-se esta terça-feira com os líderes do Congresso norte-americano para tentar encontrar uma solução para os limites da dívida. Este tecto foi alcançado logo em janeiro, estando o país a operar com medidas extraordinárias.

A secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, já alertou que o país poderá entrar em incumprimento com as suas obrigações a 1 de junho. Os investidores estão ainda a digerir os mais recentes dados económicos relativos à China.

Enquanto as exportações chinesas aumentaram 8,5% em abril, ficando acima das expectativas, as importações registaram uma queda de 7,9% - pior do que era esperado pelos economistas citados pela Bloomberg - levantado, num contexto global, questões sobre o futuro da procura do país.

09.05.2023

Euribor desce a três meses e sobe a seis e 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,804%, mais 0,014 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também subiu hoje, para 3,608%, mais 0,003 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,651%, verificado em 4 de maio.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, desceu hoje, para 3,270%, menos 0,042 pontos e contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,312%, registado em 08 de maio.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

09.05.2023

Europa abre no vermelho. Tecto da dívida dos EUA, dividendos e dados chineses animam sessão

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa começou o dia no vermelho, condicionada pelos mais recentes dados sobre a economia chinesa e pela decisão de uma das maiores empresas imobiliárias da Suécia de suspender a distribuição de dividendos pelos acionistas.

 

O Stoxx 600 desvaloriza 0,32% para 465,45 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, imobiliário e "oil & gas" lideram as perdas. A Samhallsbyggnadsbolaget (SBB) afunda mais de 12%, apontando o pagamento de dividendos apenas para 2024.

 

Já a Fresenius escala 6,56% depois de reportar resultados que ficaram acima das expectativas.

 

Entre as principais praças europeias, Frankfurt desvaloriza muito ligeiramente (-0,07%), enquanto Paris cai 0,37% e Madrid desvaloriza 0,44%. Londres cai 0,10%, regressando às negociações depois do feriado bancário desta segunda-feira por ocasião das comemorações relativas à coroação do rei Carlos III.

 

Lisboa subtrai 0,97%, Milão desliza 0,17% e Amesterdão desvaloriza 0,41%.

 

Enquanto as exportações chinesas aumentaram 8,5% em abril, ficando acima das expectativas, as importações registaram uma queda de 7,9% - pior do que era esperado pelos economistas citados pela Bloomberg - levantado, num contexto global, questões sobre o futuro da procura do país.

 

Além disso, "neste momento, a grande questão que está em cima da mesa e que pode fazer abanar os mercados, é a questão do tecto da dívida norte-americana", considera Carla Maia Santos, Head of Sales da Forste, no comentário diário aos mercados enviado ao Negócios.

 

Já Joachim Klement, responsável pelo departamento de estratégia, contabilidade e sustentabilidade da Liberum Capital, vai mais longe e defende, citado pela Bloomberg, que "os EUA não vão entrar em incumprimento", pelo que "este nervosismo [nos mercados] oferece uma oportunidade de compra".

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, vai encontrar-se esta terça-feira com os líderes do Congresso norte-americano para tentar encontrar uma solução para os limites da dívida.

Este tecto foi alcançado logo em janeiro, estando o país a operar com medidas extraordinárias. A secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, já alertou que o país poderá entrar em incumprimento com as suas obrigações a 1 de junho.

09.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, num dia em que se assiste a uma redução do apetite pelo mercado de risco.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – alivia 1,3 pontos base para 2,302%.

 

Os juros da dívida italiana a dez anos subtrai 1 ponto base para 4,224%.

 

A "yield" da dívida portuguesa com vencimento em 2033 cai 0,9 pontos base para 3,132%. Os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade deslizam 1,4 pontos base para 3,385%.

09.05.2023

Euro em queda e iene em alta com bancos centrais na mira

O euro desvaloriza 0,26% para 1,0975 dólares, num dia em que os investidores digerem as mais recentes declarações de um membro do conselho do BCE, sobre o futuro do aperto monetário na Zona Euro.  

 

O governador do banco central da Letónia, Martins Kazaks, considerou que é prematuro acreditar que a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde comece a cortar as taxas de juro diretoras na primavera de 2024 e alertou que o fim do aperto monetário pode não ser em julho.

 

O iene ganha 0,19% para 0,0074 dólares e soma 0,34% para 0,0068 euros, depois de o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, ter afirmado que vai terminar com a política de controlo da curva das "yields" , caso a inflação atinja a meta dos 2%.

 

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – soma 0,17% 101,554 pontos, numa altura em que os investidores se preparam para a divulgação do índice de preços no consumidor nos EUA, que ocorrerá esta semana.

 

09.05.2023

Ouro mantém-se em alta à espera dos dados da inflação

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro continua a ser negociado em alta, numa altura que os investidores aguardam a publicação de novos dados sobre a economia dos EUA, os quais podem dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

 

O ouro ganha 0,12% para 2023,51 dólares a onça. O metal amarelo tem sido negociado na linha dos 2.020 dólares a onça, estando muito perto do seu máximo histórico, depois de ter valorizado 1,4% a semana passada.

 

O metal amarelo tem sido impulsionado pela preocupação em torno da saúde da economia a nível global, acerca da turbulência e relativamente ao endividamento da economia norte-americana. Esta semana são divulgados os dados da inflação nos EUA.  

09.05.2023

Importações chinesas pressionam petróleo

Produtores de petróleo e de gás contribuíram para que os dividendos globais tenham atingido máximos históricos no ano passado. As financeiras também ajudaram.

O petróleo desvaloriza tanto no mercado londrino, como em Nova Iorque, pressionado pelos números da importações chinesas, ofuscando os ganhos obtidos pelo ouro negro nas últimas duas sessões.

 

O West Texas Intermediate (WTI) perde 0,53% para 72,77 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte desvaloriza 0,56% para 76,58 dólares por barril.

 

Enquanto as exportações chinesas aumentaram 8,5% em abril, ficando acima das expectativas, as importações registaram uma queda de 7,9% - pior do que era esperado pelos economistas citados pela Bloomberg - levantado, num contexto global, questões sobre o futuro da procura do país.

 

Durante esta terça-feira, os investidores vão estar atentos à divulgação do "Outlook" da Energy Information Administration, sobre o desempenho do ouro negro a curto prazo.

09.05.2023

Ásia fecha mista após dados vindos da China. Europa aponta para o verde

A Ásia fechou a sessão de forma mista, enquanto os futuros apontam a Europa para o verde, numa altura que os investidores digerem os mais recentes números sobre as importações chinesas.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,2%.

 

Pela Ásia, Xangai cresceu 0,5% enquanto Hong Kong perdeu 0,5%. No Japão, o Topix arrecadou 1,2% e o Nikkei somou 1,01%. Por fim, na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,21%.

 

Enquanto as exportações chinesas aumentaram 8,5% em abril, ficando acima das expectativas, as importações registaram uma queda de 7,9% - pior do que era esperado pelos economistas citados pela Bloomberg - levantado, num contexto global, questões sobre o futuro da procura do país.

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