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Abertura dos mercados: Bolsas e dólar em queda no arranque de Jackson Hole

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo, no dia em que arranca o encontro anual de política económica de Jackson Hole, em que Yellen estará no centro das atenções. O petróleo está pouco alterado e o dólar segue no vermelho.

Reuters
25 de Agosto de 2016 às 08:37
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Os mercados em números

PSI-20 cai 0,42% para 4.678,41 pontos

Stoxx 600 perde 0,82% para 342,11 pontos

Nikkei desvalorizou 0,25% para 16.555,95 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,5 pontos para 2,980%

Euro sobe 0,09% para 1,1274 dólares

Petróleo em Londres cai 0,10% para 49,00 dólares o barril

Bolsas europeias em queda

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quinta-feira, 25 de Agosto, numa altura em que o mercado está a aguardar pelas palavras da presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos.

Janet Yellen vai discursar amanhã no encontro anual de política económica de Jackson Hole, no Wyoming, um discurso que poderá dar pistas sobre o rumo da política monetária nos Estados Unidos.

No plano nacional, o PSI-20 cai 0,42% para 4.678,41 pontos, pressionado sobretudo pela Nos e pela Galp Energia. A operadora cai 1,20% para 5,755 euros enquanto a petrolífera desvaloriza 0,49% para 13,085 euros. 

Juros com subidas muito ligeiras

As taxas de juro implícitas na dívida europeia estão a registar subidas muito ligeiras na generalidade dos prazos. No caso de Portugal, a taxa a 10 anos está a subir 0,5 pontos base para 2,980%. Já a bund alemão a 10 anos está a avançar 0,8 pontos para -0,081%, num dia em que se aguarda pela divulgação do indicador de confiança dos empresários alemães, sem outros indicadores económicos relevantes.


Libra em queda ligeira após três sessões de ganhos

A moeda britânica está a negociar em queda ligeira face ao dólar, depois de três sessões consecutivas de ganhos que levaram a libra para máximos de três semanas. A impulsionar a divisa do Reino Unido estiveram dados que apontam para uma economia resiliente, mesmo depois da decisão de abandonar a União Europeia.

Em Julho, o crédito ao consumo cresceu ao ritmo mais rápido em quase uma década e, na terça-feira, as encomendas para exportação tiveram o melhor desempenho em dois anos.

A libra desce 0,03% para 1,3228 dólares.

Petróleo recupera após subida das reservas

O petróleo está a negociar pouco alterado depois de ter desvalorizado mais de 1,5%, em Londres, e quase 3% em Nova Iorque, na sessão de ontem. Os preços da matéria-prima foram arrastados pelos dados que mostram um aumento das reservas de crude nos Estados Unidos.

Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, as reservas subiram em 2,5 milhões de barris na semana passada, quando as previsões recolhidas pela Bloomberg apontavam para uma descida.

Esta quinta-feira, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,06% para 46,80 dólares enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desvaloriza 0,10% para 49,00 dólares.  

Ouro "brilha" após quatro sessões no vermelho

O ouro está a valorizar depois de quatro sessões consecutivas de perdas, numa altura em que o mercado aguarda pelas palavras da presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Janet Yellen, que discursa esta sexta-feira, no encontro anual de política económica de Jackson Hole, no Wyoming.

O ouro ganha 0,16% para 1.326,27 dólares por onça, enquanto a prata sobe 0,36% para 18,6180 dólares. 


Destaques do dia
 
O que está a arrastar os retornos dos fundos nacionais? Tem sido um ano particularmente difícil para os fundos de investimento, com a maioria das classes com retornos negativos. 


Juros negativos forçam fundos a esmagar custos. As gestoras estão a arrasar as comissões de gestão para valores cada vez mais próximos de zero numa tentativa de estancar a queda das rendibilidades. Nem os baixos retornos põem em xeque a popularidade dos fundos mais conservadores.

Fundos mais caros estão entre os que mais perdem. Os fundos de acções cobram comissões de gestão, na maior parte dos casos, acima de 2%. Mas, a crise nas bolsas mundiais tem penalizado o retorno destes produtos. E as desvalorizações são expressivas.

Portugal em vias de extinção na primeira liga das bolsas europeias. São cada vez menos as cotadas portuguesas que resistem no clube das 600 mais representativas da Europa. Um "sinal preocupante" e de que "o mercado português não existe", alertam os especialistas.


O que aconteceu da última vez que o BCP foi despromovido do Stoxx 600? O BCP já tinha sido excluído do índice que agrupa as 600 cotadas mais representativas das bolsas europeias em 2012. Mas seria reintegrado um ano mais tarde.

Saída do Stoxx 600 retira visibilidade ao BCP mas efeitos tendem a ser "temporários". Depois de ter sido excluído do MSCI Global, no início de Junho, o BCP volta a sair de um dos grandes índices de referência: deixará de fazer parte do Stoxx Europe 600.

O que vai acontecer hoje
Fed. Início do Simpósio de Política Económica de Jackson Hole, organizado pela Fed de Kansas City, que reúne em Wyoming as principais figuras da economia mundial.


Alemanha. Índice Ifo, que mede a confiança dos empresários, relativo a Agosto.

INE. Inquérito à avaliação bancária na habitação, relativo a Julho.

EUA. Encomendas de bens duradouros, relativas a Julho; Novos pedidos de subsídio de desemprego, na semana terminada a 20 de Agosto; Pedidos de subsídio de desemprego continuados, na semana terminada a 13 de Agosto; Índice de gestores de compras (PMI) da Markit para os serviços, relativo a Agosto. 

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