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Abertura dos mercados: Tecnológicas animam bolsas após adiamento de Trump. Petróleo e dólar em alta

As bolsas europeias estão a negociar com sinal positivo, depois de o governo dos Estados Unidos ter decidido adiar por três meses as restrições que afetam a Huawei. Os juros estão em alta ligeira, o petróleo e o dólar a subir.

Bloomberg
21 de Maio de 2019 às 09:09
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,04% para 5.096,69 pontos

Stoxx 600 ganha 0,18% para 378,15 pontos

Nikkei desvalorizou 0,14% para 21.272,45 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,1 pontos para 1,052%

Euro recua 0,15% para 1,1149 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,11% para 72,05 dólares o barril

 

Tecnológicas animam bolsas

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta terça-feira, 21 de maio, depois de duas sessões consecutivas de perdas, animadas pela decisão dos Estados Unidos de dar mais três meses às empresas norte-americanas para cumprirem a proibição de fazerem negócios com a Huawei. Assim, as empresas poderão negociar alternativas e continuar a exportar tecnologia para a gigante chinesa até agosto.

 

A notícia foi bem recebida no mercado e está a contribuir para a recuperação das ações. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,18% para 378,15 pontos, animado precisamente pelas empresas do setor da tecnologia.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 escapa à tendência com uma descida ligeira de 0,04% para 5.096,69 pontos. A determinar esta queda está principalmente a REN, no dia em que desconta o dividendo de 17,1 cêntimos que vai pagar aos acionistas. Os títulos recuam 5,08% para 2,43 euros, mas se não fosse este efeito estariam com sinal verde.

 

Juros da dívida em alta ligeira

Com a subida das ações, as obrigações seguem em baixa ligeira e, por isso, os juros em alta. Em Portugal, a yield associada à dívida a dez anos sobe ligeiros 0,1 pontos para 1,052%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, o agravamento é de 0,5 pontos para 0,884%. Na Alemanha, os juros das obrigações a dez anos avançam 0,8 pontos para -0,083% e em Itália sobem 1,2 pontos para 2,708%.

 

Dólar ganha força

A tensão crescente entre os Estados Unidos e a China tem contribuído para a valorização do dólar, que é visto pelos investidores como um ativo de refúgio. Hoje é mais um dia de ganhos para a moeda norte-americana, depois de o embaixador chinês na União Europeia ter avisado que Pequim deverá retaliar a decisão de Donald Trump de proibir as empresas dos Estados Unidos de negociarem com a Huawei, agravando ainda mais a disputa entre os dois países.

 

O dólar, que sobe 0,15% face às principais congéneres mundiais, deverá completar em maio o quarto mês consecutivo de ganhos, a mais longa série de valorizações mensais desde 2015.

 

Petróleo em alta com cortes da OPEP

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, impulsionado pela tensão entre os Estados Unidos e a China e pela expectativa de que os países da OPEP e os seus aliados vão prolongar os cortes na oferta para além de junho.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,51% para 63,42 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, soma 0,11% para 72,05 dólares.

 

Ouro cai com subida do dólar

Com o dólar dos Estados Unidos em alta, o ouro segue com sinal negativo, e a negociar próximo do valor mais baixo das últimas duas semanas. O metal amarelo desliza 0,16% para 1.275,77 dólares, enquanto a prata cai 0,27% para 14,4298 dólares.

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