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Abertura dos mercados: Bolsas, petróleo e juros em alta após garantia da Fed

As bolsas europeias estão a negociar em alta depois de Janet Yellen ter garantido que a Fed está pronta para subir os juros ainda este ano. Os juros da generalidade dos países da Europa também estão em alta, assim como o petróleo. Já o euro desce mais de 0,5%.

25 de Setembro de 2015 às 08:34
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 1,53% para 5.034,26 pontos

Stoxx 600 valoriza 1,86% para 345,96 pontos

Nikkei somou 1,76% para 17.880,51 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,8 pontos para 2,583%

Euro recua 0,73% para 1,1147 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,42% para 48,37 dólares o barril

Bolsas europeias em alta

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta sexta-feira, 25 de Setembro, depois de a presidente da Fed ter garantido que está pronta para subir os juros em 2015. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 1,86% para 345,96 pontos, depois de ter deslizado mais de 2% na sessão de ontem.

Na bolsa nacional, o PSI-20 ganha 1,53% para 5.034,26 pontos, impulsionado, sobretudo, pela Jerónimo Martins e pela EDP. A retalhista ganha 1,9% para 11,805 euros enquanto a eléctrica liderada por António Mexia soma 2,62% para 3,128 euros.

Juros sobem por toda a Europa

Os juros da generalidade dos países europeus estão em alta esta sexta-feira, com destaque para as ‘yields’ da Alemanha. Os juros associados aos títulos de dívida da Alemanha a dez anos sobem 4,8 pontos para 0,651%, enquanto, em Portugal, para o mesmo prazo, o aumento é de 1,8 pontos para 2,583%. 


Euro cai após Fed garantir subida dos juros

A moeda única europeia está a negociar em queda face ao dólar, depois de a presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, ter garantido, num discurso proferido na quinta-feira, que a Fed está a postos para aumentar a taxa de juro directora ainda em 2015. Contudo, Yellen salientou que, se a economia trouxer surpresas, os planos podem mudar.

O euro desce 0,73% para 1,1147 dólares.

Petróleo sobe pela segunda sessão
O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais pela segunda sessão consecutiva, devido aos sinais de que o excesso de oferta a nível mundial estará a abrandar.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,71% para 45,23 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, soma 0,42% para 48,37 dólares.

Esta semana, foi divulgado que as reservas dos Estados Unidos caíram pela segunda semana consecutiva, e a Total, a segunda maior petrolífera europeia, cortou os planos de investimento para os próximos anos, reduziu as metas de produção e anunciou adiamento de projectos.

 

Ouro desce de máximos de um mês

A garantia de Janet Yellen de que a Fed deverá subir os juros até ao final do ano levou o dólar a subir e o ouro a deslizar. O metal precioso, que subiu mais de 2% na sessão de ontem para negociar em máximos de um mês, está esta sexta-feira com sinal vermelho.

O ouro desce 0,57% para 1.147,37 dólares, enquanto a prata recua 0,29% para 15,1020 dólares.

Destaques do dia 

Yellen diz que Fed deve subir juros ainda este ano. A presidente da Reserva Federal norte-americana afirmou, num discurso proferido na quinta-feira em Massachusetts, que o banco central do país está a postos para aumentar a taxa de juro directora ainda em 2015. Contudo, se a economia trouxer surpresas, os planos podem mudar.

 

Membro do BCE diz que é preciso esperar até Dezembro para discutir aumento dos estímulos. Vitas Vasiliauskas sublinha que o Banco Central Europeu deve esperar para avaliar a necessidade de mais estímulos à economia. "Temos de esperar até Dezembro – não penso que, em Outubro, estejamos preparados", afirma.

 

Obrigações do Tesouro para o retalho? Está tudo por definir. Em plena campanha eleitoral, o Governo recuperou um produto de poupança já anunciado por Vítor Gaspar em 2013, em Bruxelas. O arranque da comercialização destes títulos de dívida deverá levar pelo menos dois meses.

 

VW abre guerra entre a platina e o paládio. As cotações da platina, que é utilizada nos dispositivos de controlo de emissões dos automóveis, afundaram com o escândalo da Volkswagen. Pelo contrário, o preço do paládio subiu.

 

Novo Banco ameaça Fundo de Resolução até sem venda. Mesmo não sendo vendido este ano, o Novo Banco ameaça penalizar as contas do Fundo de Resolução em 2015. A posição no banco vai ser reavaliada o que deverá exigir uma imparidade para a sua perda de valor. Bancos ficam a salvo do prejuízo.

 

S&P sem impacto nos juros com mercado à espera da Fitch. A S&P melhorou a avaliação da dívida portuguesa, mas os juros praticamente não mexeram. A Fitch poderá rever esta sexta-feira a sua avaliação. Se o fizer, Portugal sairá de "lixo".

O que vai acontecer hoje

Portugal. Data agendada para possível revisão do "rating" de Portugal pela Fitch.

Zona Euro. Evolução da massa monetária (M3), em Agosto

  1. INE. Índice de Preços da Habitação, no segundo trimestre

 

EUA. Índice PMI da Markit, em Setembro; PIB, no segundo trimestre.

 

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