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Petróleo em máximos de Julho de 2015 com primeiros cortes na produção

Depois de ter fechado 2016 com a maior subida anual em sete anos, o petróleo estreia-se no novo ano em máximos de meados de 2015, impulsionado pelos primeiros cortes na produção da OPEP.

03 de Janeiro de 2017 às 10:49
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O petróleo, que não negociou na sessão de ontem, entrou em 2017 com fortes ganhos, impulsionados pelos primeiros cortes na produção introduzidos por membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Depois de ter sido noticiado que o Kuwait e Omã já estão a cumprir o acordado entre os membros do cartel em Setembro, os preços da matéria-prima reagiram em alta nos mercados, escalando para máximos de mais de um ano e meio.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 2,27% para 54,94 dólares, depois de já ter tocado nos 55,24 dólares, o valor mais alto desde Junho de 2015. Já o Brent, transaccionado em Londres, atingiu os 58,37 dólares, um máximo de Julho do mesmo ano. Nesta altura, avança 2,16% para negociar nos 58,05 dólares.

Esta terça-feira, 3 de Janeiro, o jornal Al-Anba, citado pela Bloomberg, avança que o Kuwait já reduziu a sua produção em 130 mil barris para 2,75 milhões de barris por dia. Já Omã está a cortar a sua oferta em 45 mil barris para 1,01 milhões de barris por dia, segundo informou Ali Al-Riyami, director de marketing do ministério do Petróleo do país, na Omã TV.

O dia 1 deste mês marcava precisamente a entrada em vigor do acordo para reduzir a produção da OPEP, firmado em Setembro e finalizado dois meses depois, em Viena.

O acordo, a que aderiram também 11 países fora do cartel – como a Rússia e o México – prevê uma redução conjunta da produção de petróleo em 1,8 milhões de barris por dia, com o objectivo de equilibrar a oferta e a procura e estabilizar os preços no mercado.

Este acordo ajudou o petróleo a fechar 2016 com ganhos pela primeira vez desde 2013. O Brent acumulou uma valorização de 52,41% no ano passado, ao passo que o WTI subiu 45,03%. Em ambos os casos foi a maior valorização anual desde 2009.


 

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