Notícia
Países produtores de petróleo reunidos novamente hoje para tentar acordo
Os países produtores de petróleo vão reunir-se novamente este domingo por videoconferência para tentar um acordo de redução da produção visando diminuir o desequilíbrio do mercado causado pela pandemia.
12 de Abril de 2020 às 15:50
A informação foi hoje referida à Agência France-Presse (AFP) por uma fonte próxima da OPEP que pediu anonimato e não deu mais detalhes sobre a organização da reunião virtual, confirmada pelo Azerbaijão.
Os ministros dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos que participaram da "declaração de cooperação" vão reunir-se às 16:00 GMT (17:00 em Lisboa), de acordo com Zamina Alieva, porta-voz do ministro da Energia do Azerbaijão, citada num comunicado de imprensa.
"A reunião será realizada no âmbito das consultas resultantes da reunião de 9 de abril de ministros da OPEP e de países não membros da OPEP", e será "presidida pelo ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, e copresidida pelo ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak ", disse.
Após longas negociações, na sexta-feira de madrugada, a OPEP e os países parceiros, com exceção do México, concordaram em reduzir em maio e junho a produção mundial para 10 milhões de barris por dia, segundo a OPEP.
A Cidade do México considerou excessivo o esforço exigido (uma redução da produção de 400.000 barris por dia) em comparação com outros países.
Os Estados Unidos da América concordaram em ajudar o México a alcançar sua quota de redução para chegar a um acordo global e conter a queda nos preços.
No sábado, os ministros da Energia dos países do G20 (fórum de cooperação internacional que agrega 19 países e a União Europeia) não conseguiram fechar o acordo de redução, que só entrará em vigor se for vinculado pelo México.
O confinamento de metade da população mundial para limitar a pandemia do novo coronavírus desequilibrou o mercado do petróleo, em que a oferta global já estava excedente e agora encontra-se em proporções raramente vistas, com restrições de viagens tomadas em todos os países para impedir a propagação da doença.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 109 mil mortos e infetou quase 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os ministros dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos que participaram da "declaração de cooperação" vão reunir-se às 16:00 GMT (17:00 em Lisboa), de acordo com Zamina Alieva, porta-voz do ministro da Energia do Azerbaijão, citada num comunicado de imprensa.
Após longas negociações, na sexta-feira de madrugada, a OPEP e os países parceiros, com exceção do México, concordaram em reduzir em maio e junho a produção mundial para 10 milhões de barris por dia, segundo a OPEP.
A Cidade do México considerou excessivo o esforço exigido (uma redução da produção de 400.000 barris por dia) em comparação com outros países.
Os Estados Unidos da América concordaram em ajudar o México a alcançar sua quota de redução para chegar a um acordo global e conter a queda nos preços.
No sábado, os ministros da Energia dos países do G20 (fórum de cooperação internacional que agrega 19 países e a União Europeia) não conseguiram fechar o acordo de redução, que só entrará em vigor se for vinculado pelo México.
O confinamento de metade da população mundial para limitar a pandemia do novo coronavírus desequilibrou o mercado do petróleo, em que a oferta global já estava excedente e agora encontra-se em proporções raramente vistas, com restrições de viagens tomadas em todos os países para impedir a propagação da doença.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 109 mil mortos e infetou quase 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.