"Não compres um barril de petróleo. Isso vai dar cabo de ti", disse um corretor à jornalista Tracy Alloway, da Bloomberg, que queria saber o que era preciso fazer para se ter, de facto, um barril de crude.

"O encontro com um comerciante de gás e com o seu "broker" num bar no centro de Nova Iorque não correu como eu esperava", conta Tracy. Depois de revelar a sua ideia de comprar um barril de crude, recebeu muitos conselhos sobre os perigos em torno do sulfureto de hidrogénio. Tantos que até o vinho lhe pareceu um pouco sulfúrico, graceja.

Tracy chegou assim à conclusão que o petróleo pode até ser o "rei das matérias-primas", mas a sua forma física dá muito que fazer a um investidor. "A mãe e o pai podem comprar ouro e prata. Podem até juntar latas de alumínio, cultivar sementes de soja e descascar fios de cobre, se quiserem, mas o petróleo é muito ardiloso – e por uma excelente razão", conta a jornalista da Bloomberg.

E justifica: "o petróleo, como rapidamente fiquei a saber, é praticamente inútil na sua forma não-refinada. É também altamente tóxico, muito difícil de armazenar e cheira mal". Não está ainda convencido? Oiça a reportagem na íntegra e saiba que ter um barril do chamado "ouro negro" não é tão fácil – nem divertido – como possa parecer.