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Arábia Saudita: Há outros países que querem juntar-se ao corte de produção da OPEP

O ministro da Energia saudita mostrou-se optimista para a evolução dos preços do petróleo e adiantou que há outros países com vontade de se juntarem ao corte de produção da OPEP.

Reuters
19 de Outubro de 2016 às 12:42
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) surpreendeu no último mês com um acordo para reduzir a sua produção de crude. Apesar das dúvidas de como será implementado este corte, a Arábia Saudita garante que há mais países que não pertencem ao cartel que querem juntar-se ao acordo. E defende que o ciclo de quedas do petróleo está a terminar.


Num momento em que os investidores continuam a duvidar da capacidade da OPEP colocar em prática o entendimento para congelar a produção de petróleo, o ministro da energia da Arábia Saudita adiantou que os países estão a desenvolver discussões para decidir como será realizado este corte e adiantou que poderá haver mais exportadores a juntar-se a este acordo.


"Países que não pertencem à OPEP estão a mostrar vontade para se juntar a este esforço. E, sem mencionar nomes, muitos países adiantaram que estão dispostos não apenas a congelar, mas cortar [a produção] a níveis saudáveis", explicou Khalid Al-Falih, num conferência sobre petróleo a decorrer em Londres. Estas declarações surgem depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter afirmado que estava disposto para apoiar um corte de produção, para limitar a oferta no mercado.


O excesso de produção no mercado tem sido um dos principais factores de pressão nas cotações do crude, uma situação que está a pressionar as finanças dos países mais dependentes da exportação de petróleo. Mas, para o ministro saudita esta correcção poderá estar próxima do fim, à medida que melhoram os fundamentais e se verifica um reequilíbrio entre a oferta e a procura.


"As forças do mercado estão claramente a funcionar depois de um período de teste de preços do petróleo abaixo de 30 dólares", apontou Khalid Al-Falih. Segundo o ministro da Arábia Saudita, "a procura por petróleo está a crescer a uma taxa saudável apesar do baixo crescimento global".

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