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Petróleo escala mais de 5% à boleia do conflito entre Israel e Palestina

Os preços do crude dispararam, tanto em Londres como em Nova Iorque, devido ao conflito entre Israel e Palestina, depois do ataque surpresa que as milícias do Hamas iniciaram no sábado, a partir de Gaza.

Mohammed Salem/Reuters
09 de Outubro de 2023 às 07:53
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O petróleo chegou a escalar mais de 5%, tanto em Londres como em Nova Iorque, durante a madrugada desta segunda-feira (hora de Lisboa), impulsionado pelo conflito entre Israel e Palestina. Entretanto, o crude "aliviou" para ganhos superiores a 3%.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque-  valoriza 3,89% para 86,01 dólares por barril, tendo chegado a subir 5,38% durante a sessão.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – ganha 3,56% para 87,59 dólares por barril, após ter chegado a somar 5,23%.

"Obviamente, os acontecimentos deste fim de semana desestabilizaram a região [o Médio Oriente]. Os investidores têm muito para digerir", considera Kyle Rodda, analista sénior da Capital.com em declarações à Bloomberg.

Mais de 700 pessoas morreram em Israel na sequência do ataque surpresa que as milícias do Hamas iniciaram no sábado a partir de Gaza, segundo fontes médicas israelitas citadas pelos meios de comunicação locais.

Em resposta, Israel bombardeou, a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro". O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

O número oficial de mortes duplicou este domingo, depois de um número significativo de corpos ter sido encontrado em cidades israelitas perto de Gaza que tinham sido ocupadas por milícias palestinianas e foram libertadas nas últimas horas pelo exército israelita.

Ainda assim, há que ter em conta que, "ultimamente, estes eventos tendem apenas a ter um impacto de curto prazo nos mercados financeiros", pelo que "é provável que desta vez aconteça o mesmo" acrescenta o analista.

Assim, "os investidores poderão ficar nervosos durante alguns dias, até que os riscos desta escalada diminuam de forma clara", remata.

*com Lusa

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