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Preço do petróleo Brent subiu 11% em setembro mas é ainda inferior ao de 2022

Comissão Europeia tem alertado que os preços do petróleo deverão voltar a pressionar a inflação no próximo ano, tendo em conta a subida dos preços nos mercados internacionais. Em setembro, preço do barril de Brent aumentou 11,1% face ao mês anterior.

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.
Staff/Reuters
19 de Outubro de 2023 às 12:46
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O preço médio do barril de petróleo Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, subiu 11% em setembro, revela esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). A subida foi mais acentuada do que no mês anterior, mas está ainda abaixo do preço registado no ano passado.

"O preço médio do petróleo (Brent) foi 87,7 euros por barril em setembro, aumentando 11,1% em relação ao mês anterior (9,0% em agosto) e situando-se 3,2% abaixo do preço observado no período homólogo de 2022", lê-se na síntese económica de conjuntura do INE relativa ao mês de setembro.

A inflação em Portugal tem estado a desacelerar depois de ter atingido um pico em outubro (nos 10,1%). Porém, em agosto, registou-se uma ligeira aceleração, devido sobretudo à subida aos combustíveis que, apesar de estarem ainda mais baratos do que há um ano, estão a cair menos do que em meses anteriores. 

Como explicou o INE na altura, os combustíveis "contribuíram em 0,7 pontos percentuais para o aumento da variação homóloga do IPC [índice de preços no consumidor]". A reposição de parte do imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) e a subida do barril de Brent foram alguns dos fatores apontados para explicar essa subida.

Agora, com o conflito entre Israel e a Palestina, teme-se que os preços do petróleo possam conhecer uma nova subida.

A Comissão Europeia, nas últimas projeções económicas divulgadas, revelou que está confiante de que a inflação vai continuar a desacelerar nos próximos meses, mas alertou que os preços do petróleo deverão voltar a pressionar no próximo ano, tendo em conta a subida dos preços nos mercados internacionais. 

Além disso, o executivo comunitário apontou ainda a retirada gradual dos apoios que foram dados para mitigar a subida de preços no consumidor como um fator a ter em conta e que poderá resultar num novo ciclo de aceleração da inflação. Daí ter revisto em alta as previsões de inflação para 2,9% na Zona Euro e para 3,2% na União Europeia.
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