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Ministro da Economia vê preços da energia a subir com guerra entre Israel e o Hamas

Costa Silva remeteu para os efeitos da guerra decorrente da invasão da Ucrânia pela Rússia, apontando que em 2022 os preços da energia atingiram "um pico".

António Costa Silva sublinhou que o processo ainda não terminou.
Pedro Catarino
11 de Outubro de 2023 às 14:56
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O ministro da Economia e do Mar disse esta quarta-feira que os preços da energia "vão necessariamente refletir-se em subida", perante as tensões geopolíticas internacionais, depois do escalar do conflito entre Israel e o Hamas.

"Com a guerra entre Israel e o Hamas, os preços necessariamente vão refletir-se em subida, e é toda essa incerteza que se vive com as tensões geopolíticas internacionais, que nós temos de estar bem atentos", afirmou António Costa Silva aos jornalistas à saída da Portugal Smart Cities Summit, em Lisboa.

O ministro remeteu para os efeitos da guerra decorrente da invasão da Ucrânia pela Rússia, apontando que em 2022 os preços da energia atingiram "um pico".

"Vimos em 2022 os preços da energia atingirem um pico, mas depois declinaram substancialmente entre junho e agosto – então em junho atingiram um pico e em agosto já estavam a inferiores a 80 dólares por barril, no preço do petróleo –, mas quando a OPEP e a Rússia decidiram cortar a produção a 100,3 milhões de barris por dia, o preço respondeu logo e começou a subir", sublinhou o governante.

O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.

Além de ter matado centenas de pessoas em Israel, o Hamas raptou mais de uma centena de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns na Faixa de Gaza.

O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo extremista palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.

Desde então, o conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
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