Notícia
Corte de fornecimento russo à Polónia faz disparar gás na Europa
Logo após ser noticiado que a Rússia teria cortado o fornecimento de gás à Polónia, os preços do gás no mercado de Amesterdão, "benchmark" na Europa, dispararam 17%. Entretanto os preços já aliviaram parte da escalada.
A notícia de que a Rússia tinha suspendido o fornecimento de gás à Polónia, avançada pelo portal polaco Onet, fez disparar os preços do gás no mercado de Amesterdão, "benchmark" para esta "commodity" na Europa. A escalada chegou a ser de 17%, voltando a superar a fasquia dos 100 euros por Megawatt-hora (MWh).
Após o "salto" inicial, contudo, os preços voltaram a descer do patamar dos 100 euros e negoceiam atualmente nos 99 euros, uma subida de 6,64% face à véspera.
Entretanto, a Polónia veio confirmar que o fornecimento será cortado a partir de amanhã, 27 de abril. A informação foi dada pela russa Gazprom ao principal distribuidor polaco de gás, PGNiG.
Esta subida nos preços do gás surge no mesmo dia em que Portugal e Espanha receberam "luz verde" de Bruxelas para instituir um mecanismo de limitação do preço do gás para a produção de eletricidade, que permite que o mercado elétrico não sofra os choques decorrentes da volatilidade no gás.
A Comissão Europeia aceitou a proposta ibérica mas fixou um limite de 50 euros por MWh para o gás, apesar de inicialmente o teto poder ser fixado em 40 euros. As pretensões de Madrid e Lisboa eram a de que o preço máximo pudesse ser fixado em 30 euros por MWh.
Este mecanismo, que poderá entrar em vigor muito em breve, vai funcionar durante sensivelmente 12 meses.
Após o "salto" inicial, contudo, os preços voltaram a descer do patamar dos 100 euros e negoceiam atualmente nos 99 euros, uma subida de 6,64% face à véspera.
Esta subida nos preços do gás surge no mesmo dia em que Portugal e Espanha receberam "luz verde" de Bruxelas para instituir um mecanismo de limitação do preço do gás para a produção de eletricidade, que permite que o mercado elétrico não sofra os choques decorrentes da volatilidade no gás.
A Comissão Europeia aceitou a proposta ibérica mas fixou um limite de 50 euros por MWh para o gás, apesar de inicialmente o teto poder ser fixado em 40 euros. As pretensões de Madrid e Lisboa eram a de que o preço máximo pudesse ser fixado em 30 euros por MWh.
Este mecanismo, que poderá entrar em vigor muito em breve, vai funcionar durante sensivelmente 12 meses.