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Finanças confirmam que Lone Star quer vender até 30% do Novo Banco em bolsa

O Negócios avançou esta semana que o fundo norte-americano está a avaliar a instituição financeira num valor a rondar os 5 mil milhões de euros. É esse o patamar fixado para eventuais conversas com investidores, nacionais e estrangeiros.

Pela quota de mercado, o Novo Banco deveria receber três a seis vezes o valor pedido para a garantia jovem.
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O ministro das Finanças disse esta sexta-feira que a informação que tem é que a Lone Star pretende fazer uma oferta pública de venda (OPV) sobre cerca de 25% a 30% do capital do Novo Banco e não da totalidade da participação. "O que sabemos por parte do Novo Banco e da Lone Star, e essa informação é pública, [...] é que a Lone Star pretende fazer [...] uma oferta pública de venda sobre cerca de 25% a 30% do capital", indicou Joaquim Miranda Sarmento, à margem do evento Leader's Agenda, organizado pelo ISEG, em Lisboa.

O ministro salientou que o Governo nunca teve "informação de que a Lone Star esteja vendedora da totalidade dos 75% que detém no banco". O Estado detém direta e indiretamente 25% do capital do Novo Banco.

O Negócios avançou esta semana que o fundo norte-americano está a avaliar a instituição financeira num valor a rondar os 5 mil milhões de euros. É esse o patamar fixado para eventuais conversas com investidores, nacionais e estrangeiros, que se posicionem numa corrida à compra do banco. Com o interesse no banco gerido por Mark Bourke a crescer, a Lone Star não descarta um cenário em que vende 20% a 30% do capital, tendo por objetivo realizar mil milhões de euros com a alienação parcial.

Miranda Sarmento confirma agora que a admissão à negociação estará nestes patamares. Questionado sobre uma notícia do Jornal Económico de que Governo estaria interessado em que a Caixa Geral de Depósitos avance com a compra do Novo Banco, o ministro reiterou que o Executivo "respeita a autonomia de gestão da Caixa Geral de Depósitos".

"A Caixa Geral de Depósitos fará a avaliação que entender daquilo que é as condições de mercado e daquilo que possam ser desenvolvimentos futuros do mercado", afirmou, sendo que "se a Caixa entender fazer essa avaliação, face a situações que possam vir a ocorrer no futuro, o Governo depois tomará decisões com base nessa avaliação". Sublinha ainda que o Governo não se imiscui "naquilo que é a gestão da Caixa Geral de Depósitos e naquilo que possam ser decisões da Caixa de avaliação de condições de mercado relativamente a concorrentes".

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