Notícia
Casa Branca critica corte na produção de petróleo e quer retirar poder à OPEP+
Estados Unidos e Europa receiam agora um novo agravamento da inflação após esta decisão de reduzir a produção de petróleo, que dizem ter sido provocada pela Rússia.
A Rússia ameaçou e cumpriu: caso Bruxelas avançasse com mais sanções contra a Rússia (neste momento já vai no oitavo pacote), que incluem estabelecer um teto máximo para o preço do petróleo russo vendido em todo o mundo, Moscovo iria retaliar e poderia mesmo impor um corte temporário na produção do país.
Na quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (onde se inclui a Rússia) anunciaram um corte de produção em dois milhões de barris por dia, o que levou já a Casa Branca a reagir e a acusar a OPEP+ de se alinhar com a Rússia para levar a cabo cortes profundos na produção de petróleo. Estados Unidos e Europa receiam agora um novo agravamento da inflação após esta decisão.
Além das críticas, o Governo norte-americano anunciou também que irá tomar medidas concretas para reduzir o controlo que a OPEP+ tem sobre a definição da produção e dos preços do petróleo.
Depois de uma reunião presencial em Viena, a primeira após dois anos de pandemia global, os países da OPEP+ decidiram então reduzir as suas metas de produção em dois milhões de barris por dia, o equivalente a 2% da oferta global. Na prática, diz o Financial Times, o corte real na produção deve ficar mais próximo de apenas um milhão de barris/dia, tendo em conta que os membros mais fracos da organização lutaram para atingir estas metas de produção nos últimos meses.
Em reação às novas sanções da UE, o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, avisou que o Kremlin não venderá petróleo a nenhum país que adote o teto máximo de preços imposto pela União Europeia.
Já o governo de Biden criticou duramente os cortes na produção de petróleo decididos pela OPEP+, classificando a decisão como "míope", num momento em que "manter um fornecimento global de energia é de extrema importância".
Citada pelo FT, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que era "claro" que a OPEP+ estava "alinhada com a Rússia", acusações rejeitadas pelo secretário-geral da OPEP, Haitham al-Ghais, do Kuwait, que argumentou que o grupo estava a dar "segurança" e "estabilidade" aos mercados de energia.
"Tudo tem um preço. A segurança energética também tem um preço", disse, citado pelo FT. Já o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazrouei, disse que a OPEP+ está focada em evitar uma queda no preço do petróleo, como em 2008, e não quer envolver-se em discussões sobre o papel da Rússia no mercado.
Desde a decisão da OPEP+, os preços do petróleo subiram mais de 5%, com o Brent a avançar para 93,95 dólares por barril logo após a notícia do corte.
Na quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (onde se inclui a Rússia) anunciaram um corte de produção em dois milhões de barris por dia, o que levou já a Casa Branca a reagir e a acusar a OPEP+ de se alinhar com a Rússia para levar a cabo cortes profundos na produção de petróleo. Estados Unidos e Europa receiam agora um novo agravamento da inflação após esta decisão.
Depois de uma reunião presencial em Viena, a primeira após dois anos de pandemia global, os países da OPEP+ decidiram então reduzir as suas metas de produção em dois milhões de barris por dia, o equivalente a 2% da oferta global. Na prática, diz o Financial Times, o corte real na produção deve ficar mais próximo de apenas um milhão de barris/dia, tendo em conta que os membros mais fracos da organização lutaram para atingir estas metas de produção nos últimos meses.
Em reação às novas sanções da UE, o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, avisou que o Kremlin não venderá petróleo a nenhum país que adote o teto máximo de preços imposto pela União Europeia.
Já o governo de Biden criticou duramente os cortes na produção de petróleo decididos pela OPEP+, classificando a decisão como "míope", num momento em que "manter um fornecimento global de energia é de extrema importância".
Citada pelo FT, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que era "claro" que a OPEP+ estava "alinhada com a Rússia", acusações rejeitadas pelo secretário-geral da OPEP, Haitham al-Ghais, do Kuwait, que argumentou que o grupo estava a dar "segurança" e "estabilidade" aos mercados de energia.
"Tudo tem um preço. A segurança energética também tem um preço", disse, citado pelo FT. Já o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazrouei, disse que a OPEP+ está focada em evitar uma queda no preço do petróleo, como em 2008, e não quer envolver-se em discussões sobre o papel da Rússia no mercado.
Desde a decisão da OPEP+, os preços do petróleo subiram mais de 5%, com o Brent a avançar para 93,95 dólares por barril logo após a notícia do corte.