Notícia
Rússia admite uma subida maior do preço do petróleo até ao final do ano
Segundo o ministro Alexander Novak, um aumento maior da produção de petróleo dependerá dos planos de produção, exportação e abastecimento das empresas para o mercado interno, que por sua vez depende da procura.
16 de Junho de 2022 às 14:35
O vice-primeiro-ministro russo admitiu esta quinta-feira uma subida maior dos preços do petróleo até ao final do ano, enquanto a OPEP+ debaterá se prolonga o acordo que permite ajustar mensalmente o teto de produção conjunta.
"Há várias previsões, nomeadamente sugerindo um aumento maior do preço do petróleo. Tudo depende do equilíbrio entre a oferta e a procura", disse Alexander Novak à margem do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, onde também se reuniu com o ministro da Energia saudita, Abdel Aziz bin Salman.
O preço do petróleo do mar do Norte, de referência na Europa, para entrega em agosto ficou em 119,51 dólares (115 euros) no final das negociações de quarta-feira no mercado futuro de Londres, em comparação com 115,31 dólares (111 euros) do petróleo intermediário do Texas.
"Espero que a procura continue em recuperação durante o ano conforme o planeado, embora existam certos riscos relacionados com as quarentenas na China, portanto, resta ver como a economia e o consumo global se desenvolvem", afirmou Novak, citado pela agência oficial russa TASS.
O governante indicou também que a Rússia está perto de restaurar o nível de produção registado em fevereiro.
"Acho que há requisitos prévios para continuarmos em julho a aumentar a produção. Vemos que temos um aumento bastante significativo em relação a maio, em cerca de 600 mil barris (por dia). Na verdade, estamos perto de recuperar o nível de fevereiro, quando era de 10,2 milhões de barris", precisou o vice-primeiro-ministro russo.
Segundo Alexander Novak, um aumento maior da produção de petróleo dependerá dos planos de produção, exportação e abastecimento das empresas para o mercado interno, que por sua vez depende da procura.
O governante russo destacou ainda que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) vai discutir, no final do ano, o futuro acordo entre a aliança petrolífera da OPEP e outros dez produtores, liderados pela Rússia.
Este grupo decidiu no início de junho aumentar produção em julho e agosto mais do que o esperado até então, com mais 648 mil barris por dia. "Neste momento consideramos a situação equilibrada, embora existam muitas incertezas", disse.
"Há várias previsões, nomeadamente sugerindo um aumento maior do preço do petróleo. Tudo depende do equilíbrio entre a oferta e a procura", disse Alexander Novak à margem do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, onde também se reuniu com o ministro da Energia saudita, Abdel Aziz bin Salman.
"Espero que a procura continue em recuperação durante o ano conforme o planeado, embora existam certos riscos relacionados com as quarentenas na China, portanto, resta ver como a economia e o consumo global se desenvolvem", afirmou Novak, citado pela agência oficial russa TASS.
O governante indicou também que a Rússia está perto de restaurar o nível de produção registado em fevereiro.
"Acho que há requisitos prévios para continuarmos em julho a aumentar a produção. Vemos que temos um aumento bastante significativo em relação a maio, em cerca de 600 mil barris (por dia). Na verdade, estamos perto de recuperar o nível de fevereiro, quando era de 10,2 milhões de barris", precisou o vice-primeiro-ministro russo.
Segundo Alexander Novak, um aumento maior da produção de petróleo dependerá dos planos de produção, exportação e abastecimento das empresas para o mercado interno, que por sua vez depende da procura.
O governante russo destacou ainda que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) vai discutir, no final do ano, o futuro acordo entre a aliança petrolífera da OPEP e outros dez produtores, liderados pela Rússia.
Este grupo decidiu no início de junho aumentar produção em julho e agosto mais do que o esperado até então, com mais 648 mil barris por dia. "Neste momento consideramos a situação equilibrada, embora existam muitas incertezas", disse.