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Samsung - Sem Jobs, será mais fácil enfrentar a Apple?

Negócio dos "smartphones" é determinante no crescimento dos lucros da empresa coreana.

Samsung - Sem Jobs, será mais fácil enfrentar a Apple?
11 de Outubro de 2011 às 08:49
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Lee Kun Hee | "Galaxy S II" é a mais recente aposta do presidente da Samsung.


A "guerra" entre a Samsung e a Apple já não é nova. E vai continuar. Mas a fabricante do iPhone sofreu um forte revés. Depois de abandonar o cargo em Agosto, Steve Jobs disse, definitivamente, adeus à empresa que fundou e colocou no topo do mundo. Há uma grande baixa. E a Samsung vai tentar tirar partido da vantagem.

A companhia sul coreana é, de longe, a principal rival da marca da maçã. Aos sucessivos iPhone, tem respondido com mais e cada vez melhor oferta no mercado dos "smartphones". A principal "arma" tem sido a parceria com a Google, a fabricante do sistema operativo Android.

"Galaxy S" ou "S II", modelo lançado em Fevereiro, são a duas maiores criações, até ao momento, da Samsung. Equipamentos que a puseram no mesmo patamar da Apple. Ou seja, no dos equipamentos topo de gama. O facto da empresa norte-americana ter perdido Steve Jobs, o criativo da marca, colocam a Samsung em boa posição para atacar a liderança.

"O falecimento de Jobs pode enfraquecer a capacidade da Apple de desenvolver novos equipamentos, o que pode ser uma boa oportunidade para a Samsung conquistar a liderança do mercado", diz Choi Do Yeon, analista da LIG Investment & Securities, à Bloomberg.





A somar a isso há o facto do iPhone 4S, o primeiro modelo da Apple apresentado por Tim Cook, não ter surpreendido. É muito mais rápido que o antecessor, o iPhone 4, mas o desenho é o mesmo, o que poderá levar a que não se verifique o habitual apetite pelos novos produtos da marca da maçã.

Warren Lau, da Samsung Securities, diz que após o lançamento do novo equipamento da Apple "as fabricante de 'smartphones' com Android podem respirar de alívio". E os investidores também. A ausência de um iPhone 5 puxou pelas acções das concorrentes da Apple, nomeadamente a Samsung.



























4S é catalisador para a Samsung
A empresa liderada por Lee Kun Hee reagiu em alta ao novo iPhone. Na bolsa, as acções subiram quase 4% desde a apresentação em Cupertino, na Califórnia, sendo este comportamento também explicado pelos bons resultados que a companhia apresentou, e que superaram todas as estimativas.

A empresa terminou o terceiro trimestre com lucros de 2,6 mil milhões, segundo os dados preliminares. O mercado aguardava um valor inferior. Mas o sucesso que a companhia está a ter nos "smartphones", começa a produzir frutos. Foi este negócio que permitiu um saldo tão positivo, mais do que compensando as perdas nas unidades de "chips" informáticos, e de televisão.

A perspectiva dos analistas que acompanham os títulos da companhia é de que ainda há margem para ganhos acentuados. A Samsung está a cotar nos 860 mil wons (540,88 euros), mas a média das avaliações apontam para que as acções possam chegar aos 1.070 mil wons. Ou seja, que subam mais de 25%. É por isso que em 40 analistas, só um recomenda "manter". Todos os outros dizem que é altura de "comprar" títulos da empresa da Coreia do Sul.

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