Os «warrants» autónomos transaccionaram em média 55,6 milhões de euros (11,47 milhões de contos) por mês, desde que iniciaram a negociação na praça nacional, em Outubro do ano passado, disse hoje a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) em comunicado.

No conjunto dos últimos 12 meses, o volume de transacções de «warrants» autónomos ultrapassou os 667 milhões de euros (133,7 milhões de contos), segundo a mesma fonte.

Segundo Alves Monteiro, presidente da BVLP, estes números demonstram «o crescente interesse em Portugal por este novo segmento», que veio contribuir para a «evolução e modernidade» do mercado de capitais nacional.

No referido comunicado, o mesmo responsável sublinhou que a introdução do mercado de «warrants» autónomos permitiu «a entrada de novos investidores e novas entidades emitentes» no mercado em Portugal.

O mês de Maio foi aquele em que se registou o maior volume de transacções destes activos, em termos de valor, com mais de 125,57 milhões de euros (25,17 milhões de contos) negociados.

Por seu turno, o mês que os montantes negociados foram mais baixos foi Outubro de 2000, com 35 mil euros (7,01 mil contos), precisamente aquele em que se iniciou a negociação de «warrants» autónomos.

Um «warrant» autónomo é um produto financeiro cotado em Bolsa que confere aos seus titulares o direito, mas não a obrigação, de adquirir ou alienar um determinado activo numa data e a um preço pré-definidos.

UBS emite 21 novos «warrants»

A UBS, que actualmente não tem «warrants» admitidos à negociação no mercado português, vai proceder à emissão de 21 novos «warrants» autónomos, que «serão brevemente admitidas à negociação», segundo a BVLP.

Com esta emissão, vai elevar-se para cinco o número de entidades emitentes destes activos no mercado português, com os restantes a serem o Banco Santander de Negócios (BSN), Société Générale, Citibank e Banco Totta & Açores (BTA).

Actualmente, encontram-se admitidos um total de 244 emissões de «warrants» autónomos no mercado nacional, segundo dados da BVLP.