Notícia
Tombo do iene: "Estamos a monitorizar a situação", assegura Ueda
A queda do iene face ao franco suíço, euro e dólar tem alimentado a expectativa de uma intervenção do Banco do Japão no mercado cambial. Para já a instituição liderada por Kazuo Ueda está a acompanhar os movimentos da moeda japonesa.
28 de Junho de 2023 às 16:21
Apesar da queda do iene para mínimos de sempre contra o franco suíço nas últimas semanas, de estar a negociar em mínimos de 2008 face ao euro e da expectativa do mercado que apontava para a possibilidade de uma intervenção das autoridades japonesas no mercado cambial, o líder do Banco do Japão não deixou garantias afirmando apenas que está a acompanhar os movimentos da moeda japonesa.
"Estamos a monitorizar a situação", disse Kazuo Ueda, explicando que a moeda é influenciada por vários fatores "incluindo as políticas monetárias destes bancos centrais", referindo-se ao BCE, Fed e BoE, cujos líderes estavam também sentados no painel.
O iene caiu para mínimos históricos face ao franco suíço, na semana passada, estando a negociar em mínimos de 2008 contra o euro.
O Banco do Japão tem decidido manter uma política monetária acomodatícia, adotando uma estratégia completamente oposta aos seus pares. Esta divergência tem se refletido nos pares cambiais.
Além da política cambial, Ueda abordou temas de política monetária, antevendo que a inflação termine em 1,8% este ano e 2% no próximo.
O governador do Banco Japonês justificou ainda a decisão de manter os juros em mínimos e a compra de dívida, por o país não ter um problema de inflação na mesma dimensão, o que justifica a decisão.
Em debate esteve ainda o cenário geopolítico, em concreto a tensão entre China e EUA, a qual Ueda reconheceu que "tem um impacto positivo" no tecido empresarial japonês a curto prazo. Já a longo prazo "não tenho a certeza", acrescentou.
"Estamos a monitorizar a situação", disse Kazuo Ueda, explicando que a moeda é influenciada por vários fatores "incluindo as políticas monetárias destes bancos centrais", referindo-se ao BCE, Fed e BoE, cujos líderes estavam também sentados no painel.
O Banco do Japão tem decidido manter uma política monetária acomodatícia, adotando uma estratégia completamente oposta aos seus pares. Esta divergência tem se refletido nos pares cambiais.
Além da política cambial, Ueda abordou temas de política monetária, antevendo que a inflação termine em 1,8% este ano e 2% no próximo.
O governador do Banco Japonês justificou ainda a decisão de manter os juros em mínimos e a compra de dívida, por o país não ter um problema de inflação na mesma dimensão, o que justifica a decisão.
Em debate esteve ainda o cenário geopolítico, em concreto a tensão entre China e EUA, a qual Ueda reconheceu que "tem um impacto positivo" no tecido empresarial japonês a curto prazo. Já a longo prazo "não tenho a certeza", acrescentou.