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Taxa de juro dos certificados de aforro sobe para 3,4% em fevereiro

Os produtos de aforro do Estado ganharam atratividade nos últimos meses graças à subida da remuneração. No próximo mês, vão voltar a crescer, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo IGCP.

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Os juros dos certificados de aforro vão voltar a subir para 3,4% em fevereiro. Estes produtos de aforro do Estado tornaram-se, nos últimos meses, atrativos como nunca graças à remuneração indexada à Euribor a três meses. Mas atenção: há um limite máximo de 3,5% à taxa base.

Na Série E dos certificados de aforro (a que está atualmente em comercialização), a taxa base vai subir em fevereiro para 3,403% brutos, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP. No caso das séries mais antigas, o retorno é mais elevado.

A taxa base dos certificados de aforro é calculada mensalmente segundo a fórmula: E3+1%, em que E3 é a média dos valores da Euribor a 3 meses observados nos dez dias úteis anteriores (sendo o resultado arredondado à terceira casa decimal).

A Euribor a três meses – que esteve negativa durante mais de sete anos, entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho do ano passado – está agora em 2,482%. Na média de dezembro fixou-se em 2,063%.

Da aplicação da fórmula não poderá, contudo, resultar uma taxa base inferior a 0% nem superior a 3,5%. A limitação resulta da própria conceção do produto pois foi assim que foi definido o cálculo do rendimento. Esta limitação é uma espécie de precaução para controlar a despesa do Estado com juros.

A esta taxa base acresce ainda um prémio de permanência de 0,5% do início do segundo ano ao final do quinto e de 1% a partir do sexto ano, até à maturidade (ou seja, 10 anos).

Já no caso dos Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC), o prémio de remuneração a vigorar no próximo mês será de 1,2%. Estes produtos, cujo retorno está associado ao crescimento do PIB, têm perdido atratividade em comparação com os certificados de aforro.
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