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Da atratividade inédita ao tecto do juro. Tudo sobre a corrida aos certificados

O Ministério das Finanças esperava um saldo líquido de certificados de aforro e Tesouro de 1.352 milhões de euros em 2022. O ano fechou com mais 4.551 milhões de euros nestes produtos, graças ao forte apetite que a Euribor gerou por certificados de aforro.
Leonor Mateus Ferreira 29 de Janeiro de 2023 às 16:00

As famílias em Portugal reforçaram como nunca a aposta nos produtos de aforro do Estado, com a atratividade das remunerações dos certificados de aforro a fazer disparar as subscrições. Entre entradas e saídas de dinheiro, o saldo líquido de todos os certificados fixou-se em  4,5 mil milhões de euros, o triplo do esperado pelo Ministério das Finanças.

 

No mês em que receberam o subsídio de Natal, as famílias reforçaram ainda mais a aposta nos produtos de poupança do Estado. O montante total aplicado nos dois certificados engorda há nove meses, tendo subido 1,6 mil milhões de euros só em dezembro.

 

Após três trimestres consecutivos de dinheiro a entrar, o "stock" total de certificados de aforro e certificados do Tesouro fechou o ano passado nos 34.868,91 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal. O montante representa um aumento de 4.551,37 milhões de euros face ao fim de  2021.

 

O principal impulso foi dado pelos certificados de aforro, que se tornaram atrativos como nunca, graças à remuneração indexada à Euribor a três meses. Só em dezembro, o mês do subsídio de Natal, entraram 1.916,4 milhões de euros neste produto, colocando o "stock" no final do ano em 19.625,50 milhões de euros. Em comparação com dezembro de 2021, foram mais 7.156,68 milhões de euros.

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