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Sector energético leva bolsas dos EUA a valorizarem (act.)

As bolsas norte-americanas seguiam a valorizar, impulsionadas pelo sector energético, no dia em que os futuros do crude ultrapassaram os 50 dólares por barril. O Dow Jones fechou a valorizar 0,89% enquanto o Nasdaq encerrou a avançar 0,54%.

28 de Setembro de 2004 às 21:40
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As bolsas norte-americanas seguiam a valorizar, impulsionadas pelo sector energético, no dia em que os futuros do crude ultrapassaram os 50 dólares por barril. O Dow Jones fechou a valorizar 0,89% enquanto o Nasdaq encerrou a avançar 0,54%.

O Dow Jones [INDU] fechou a valorizar 0,89%, nos 10.077,62 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] encerrou a avançar 0,54%, para 1.869,87 pontos.

Com o preço do crude [cl1] a atingir os 50,47 dólares (41,06 euros) em Nova Iorque e o «brent» [co1] a atingir os 46,80 dólares (38,08 euros) em Londres – valores máximos desde que os futuros são negociados nas duas praças – os títulos do sector energético foram os mais beneficiados.

A Valero Energy avançou 2,65%, para 79,09 dólares (64,18 euros). A terceira maior refinaria de petróleo dos EUA anunciou que os lucros irão ascender os três dólares por acção devido ao aumento das margens de lucro em combustíveis refinados, acima da anterior previsão de 2,50 dólares por título.

Já a Devon Energy recuou 2,31%, para 72,16 dólares (58,56 euros) depois da petrolífera e distribuidora de gás natural ter anunciado que irá gastar até 1,5 mil milhões de dólares num plano de compra de acções próprias.

As acções do sector mineiro também registaram ganhos na sessão de hoje, depois de um relatório da Bloomsbury Minerals Economics ter defendido que a procura mundial de alumínio irá exceder a produção em 600 mil toneladas este ano. A Alcoa, maior produtora de alumínio, avançou 4,27%, para 32,70 dólares (26,54 euros), enquanto a Newmont valorizou3,97%, para 44,29 dólares (35,94 euros). Já a Caterpillar, que produz material para extracção mineira e para escavações apreciou 3,33%, para 76,90 dólares (62,41 euros).

A valorização das acções dos EUA foi contudo travada no meio da tarde, condicionada pela divulgação de dados macro económicos. A confiança dos consumidores dos EUA, medida pelo instituto privado Conference Board, caiu em Setembro pelo segundo mês consecutivo, para 96,8 pontos, face a 98,7 pontos em Agosto, anunciou hoje o instituto privado.

Face a uma leitura de 98,2 pontos inicialmente prevista para Agosto, os economistas consultados pela Bloomberg aguardavam que em Setembro a confiança dos consumidores aumentasse para 99,5 pontos em Setembro.

A Pepsi Botling, a maior distribuidora mundial de marcas de bebidas do grupo Pepsi, avançou 0,38%, para 26,68 dólares (21,65 euros), depois de ter anunciado que os lucros relativos ao terceiro trimestre, com exclusão de ganhos, aumentaram para 71 cêntimos por acção, impulsionados por vendas mais elevadas de novos sumos de fruta e de água engarrafada. A partir da mesma base, os analistas consultados pela Thomson Financial aguardavam lucros de 70 cêntimos por título.

O ADR da Portugal Telecom (PT) [PTC] encerrou a avançar 0,84%, para 10,77 dólares (8,74 euros), enquanto em Lisboa as acções da operadora de telecomunicações terminaram a sessão a avançar 0,23%, para 8,76 euros.

O ADR da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] finalizou a sessão a cair 1,61%, para 28,71 dólares (23,30 euros), enquanto em Lisboa os títulos da empresa atingiram os 2,31 euros, a desvalorizar 2,12%. Cada ADR equivale a 10 acções da eléctrica nacional.

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