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Receios de aumento do desemprego pressionam Wall Street

Os futuros dos índices norte-americanos negoceiam em baixa, antecipando uma abertura em baixa de Wall Street. O mercado antecipa uma subida em Junho da taxa de desemprego.

02 de Julho de 2009 às 13:03
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Os futuros dos índices norte-americanos negoceiam em baixa, antecipando uma abertura em baixa de Wall Street. O mercado antecipa uma subida em Junho da taxa de desemprego.

Os futuros com maturidade em Setembro, do S&P 500, recuam 0,7% para os 912,80 pontos. Os do Nasdaq-100 caem 0,6% para 1.469,25 pontos e os do Dow Jones Industrial Average perdem 0,7 para os 9.392 pontos.

“Sentimos que tivemos subidas muito acentuadas em activos que incorporam muito risco desde Março e as noticias económicas não estão a suportar esta subida” disse à Bloomberg o gestor activos e CEO da Puru Saxena. Acrescentou à Bloomberg TV que “a economia não está a ir tão bem como as pessoas pensam”.

Espera-se que a economia norte-americana tenha cortado 365.000 postos de trabalho em Junho, segundo um relatório do Governo dos EUA que será hoje divulgado, às 13h30, havendo poucos indícios de que o plano de estimulo à economia de Obama está a surtir efeito.

As bolsas norte-americanas estarão encerradas amanhã, devido às comemorações do dia da independência.

Na próxima semana, começa a época de apresentação de resultados, com a Alcoa, a maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, a ser a primeira a apresentar resultados. Os analistas esperam uma descida dos resultados de 34% e de 22% no segundo e terceiro trimestre, respectivamente, antes de recuperarem 64% no último trimestre do ano, de acordo com dados da Bloomberg.

A Lear, construtora de aviões a jacto privados, caiu 39% para os 29,4 cêntimos de dólar. A empresa atingiu um acordo com representantes dos credores e detentores de obrigações para começar brevemente uma reestruturação da companhia, sob protecção judicial.

Já a Delta Airlines, o maior transportadora aérea do mundo avançou 2,6% para 6 dólares depois de ter sido classificada de “equal-weight” para “overweight”, pela Goldman Sachs.

A mais acentuada subida trimestral dos mercados de acções é um sinal “bearish” para alguns investidores, que argumentam que o mercado subiu impulsionado pelas empresas em pior situação financeira.

As empresas que registam prejuízos no MSCI World Índex com mais dívida, subiram em média 38% no último trimestre, um valor que compara com 20% das restantes empresas, segundo dados compilados pela Bloomberg.

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