As principais praças europeias seguiam em queda pela segundo dia consecutivo, com os mercados a recearem que a inflação mundial possa levar à subida das taxas de juro e abrande os lucros das empresas. O Dow Jones Stoxx 50 recuava para os 3.203,90 pontos, a desvalorizar 0,37%.

O preço do barril de petróleo seguia a valorizar, depois de ontem ter negociado no valor mínimo de mais de dois meses. O West Texas Intermediate (WTI) [cl1] a subia 0,95% para os 61,94 dólares e o «brent» [co1] negociado em Londres avançava 0,91% para os 58,90 dólares. Os preços do petróleo voltam a subir, com a preocupação de que a procura de óleo para aquecimento nos EUA possa ser superior à oferta, numa altura em que o Inverno se aproxima.

Na Alemanha, o DAX [dax] seguia nos 4.986,50 pontos, a desvalorizar 0,61%. A eléctrica E.On e a BASF pressionavam o índice com quedas de 1,84% e 0,97% para os 76,25 euros e 62,09 euros, respectivamente. A seguradora Allianz seguia a valorizar 0,43% para os 111,04 euros.

O AEX [aex] recuava 0,51% nos 397,86 pontos, com a financeira ING Groep a cair 0,82% para os 24,19 euros e a Philips que descia 0,77% para os 22,03 euros.

O francês CAC [cac] seguia em queda de 0,37% para os 4.520,16 pontos, pressionado pelo banco BNP Paribas e pela seguradora Axa que depreciavam 0,79% e 1,02% para os 62,65 euros e 22,37 euros, respectivamente. A petrolífera Total avançava 0,14% para os 212 euros.

Em Espanha, o IBEX [ibex] caía 0,33% para os 10.715,50 pontos. O Santander e a Endesa lideravam as quedas na praça espanhola. O banco recuava 0,74% para os 10,66 euros e a eléctrica descia 1% para os 21,78 euros.

O Footsie [ukx] registava a menor queda das praças europeia, com uma desvalorização de 0,15% para os 5.364,10 pontos, com as empresas de extracção mineira, Rio Tinto e BHP, a recuarem 2,695 e 3,10% para os 2209 «pence» e 828,5 «pence», respectivamente. A petrolífera BP e a farmacêutica GalxoSmithKline suportavam o índice ao avançarem 0,40% e 0,41% para os 623 «pence» e 1460 «pence», respectivamente.