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Preços do petróleo em queda reagem à valorização do dólar

Os preços do petróleo negociavam em queda em Londres e em Nova Iorque. Segundo os analistas, a recuperação do dólar durante semana é a principal explicação para a descida da matéria-prima que tende a negociar em sentido inverso à moeda. Para os próximos c

05 de Outubro de 2007 às 15:49
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Os preços do petróleo negociavam em queda em Londres e em Nova Iorque. Segundo os analistas, a recuperação do dólar durante semana é a principal explicação para a descida da matéria-prima que tende a negociar em sentido inverso à moeda. Para os próximos cinco dias, os analistas estão a antecipar correcções adicionais.

Em Londres, o "brent" [CO1] que serve de referência às importações portuguesas, desvalorizava hoje 0,58% para os 78,51 dólares, preparando-se para a segunda semana consecutiva de correcções, ainda que ligeiras.

Em Nova Iorque, depois de quatro semana consecutivas de valorizações, o crude [CL1] também deverá terminar a semana mais barato, estando hoje a deslizar 0,85% para os 80,75 dólares. A cotação já se encontra cerca de três dólares abaixo do valor recorde de 83,90 dólares fixado a 20 de Setembro passado.

No mercado cambial, o dólar prepara-se para interromper uma série de quatro semanas consecutivas de perdas face ao euro, o que tem ajudado a pressionar o petróleo.

Segundo os analistas, os preços das matérias-primas tendem a andar em sentido inverso face à evolução da moeda.

Nas últimas semanas o petróleo subiu, também se ajustar e compensar a perda de valor provocada no barril pela descida do dólar, situação inversa à verifica nesta semana.

Para a próxima semana, a tendência de correcção do petróleo deverá continuar. Numa sondagem publicada pela agência Bloomberg junto de 32 analistas, 24 dos inquiridos ou 75% da amostra aposta numa descida dos preços até 12 de Outubro.

A subida dos inventários de crude, o final da "driving season" nos EUA (altura em que as refinarias aproveitam para fazer a manutenção das suas plataforma) e a injecção adicional de 500 mil barris por dia por parte da OPEP a partir de 1 de Novembro são as razões aventados pelos especialistas para justificarem as previsões.

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