O intervalo de preços de venda das acções da REN, no âmbito da respectiva operação de privatização, será entre os 2,35 e os 2,75 euros por acção, fixou hoje o Governo. A empresa fica avaliada num máximo de 1,46 mil milhões de euros.

Estes preços avaliam a REN entre 1,25 e 1,46 mil milhões de euros, tendo em conta que o capital da REN é composto por 534 milhões de acções.

Na mesma resolução, o Governo determinou que a quantidade total de acções destinada à Oferta Pública de Venda (OPV) será de 53,4 milhões de acções enquanto para a venda directa a quantidade a alienar será de 38.836.364 acções.

Ou seja, o Estado vai vender um total de 101,45 milhões de acções, que representam 19% do capital da REN.

Encaixe máximo de 275 milhões

O Estado vai realizar um encaixe entre 235 e 275 milhões de euros com esta operação, tendo já em conta conta o desconto de 5% no preço de venda das acções aos pequenos subscritores e trabalhadores.

O lote destinado à venda directa não inclui o lote suplementar, cuja quantidade máxima a alienar será de 9.223.636 acções.

Nos termos da mesma decisão, as quantidades totais para cada sub-reserva, no âmbito da OPV são de 1.700.000 títulos para os trabalhadores, 25 milhões para os pequenos subscritores e emigrantes e de 26, 7 milhões de acções para o público em geral.

Ficou ainda determinado que o lote máximo a adquirir por cada investidor, na subreserva destinada ao público em geral, não pode exceder 40 mil acções.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, escusou-se a avançar mais detalhes sobre a operação, dizendo que é preciso toda a cautela neste tipo de operações, sendo que esta informação foi já comunicada à CMVM.