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Petróleo cai mais de 1% nos mercados internacionais

Os preços da matéria-prima estão a cair, pressionados por um maior pedido de subsídios de desemprego nos EUA do que o esperado. O aumento do crédito malparado em Espanha e a reunião do Conselho Europeu estão também no centro das atenções dos investidores, que vivem um clima de nervosismo.

18 de Outubro de 2012 às 16:15
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Os futuros de Novembro do West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perdem 1,29% para 90,93 dólares por barril. Em Londres, os contratos para Dezembro do Brent do Mar do Norte, crude de referência para Portugal, cede 1,25% para 111,80 dólares por barril.

Na semana terminada a 13 de Outubro, o número de pedidos de subsídio de desemprego aumentou 46 mil unidades para 388 mil revelou, esta quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA. As previsões dos economistas consultados pela Bloomberg apontavam para mais 365 mil pedidos. Este dado desanimou os investidores e fez as bolsas recuarem, estando também a penalizar as cotações do crude.

Por outro lado, os inventários das reservas petrolíferas norte-americanas aumentaram mais do que o esperado, na semana passada, para o nível mais elevado desta altura do ano desde 1982, o que penaliza igualmente a matéria-prima.

A pressionar o chamado "ouro negro" está ainda a divulgação de que o malparado em Espanha subiu pelo 17º mês consecutivo, tendo disparado de 0,72% em Dezembro de 2006 para 10,51% em Agosto de 2012.

O aumento do crédito malparado poderá manter-se durante os próximos meses devido à deterioração das perspectivas económicas e ao aumento do desemprego, alerta o economista do Citigroup, Ebrahim Rahbari, citado pela Bloomberg.

Phill Flynn, analista do Price Futures Group afirmou, entretanto, que “o encontro de Bruxelas está a deixar os investidores um pouco nervosos”. “As pessoas estão à espera que Espanha peça o empréstimo”, acrescentou Flynn. Este clima de incerteza também contribui para um pior desempenho do petróleo, pois enquanto a crise da Zona Euro se for intensificando, o consumo de combustível vai diminuindo.

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