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Perito independente fixa contrapartida mínima na OPA à Greenvolt em 7,3 euros por ação

O valor agora determinado pela consultora Ernst & Young Audit & Associados (EY) como contrapartida mínima é inferior em um euro ao valor por ação oferecido (8,3 euros) pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis

João Manso Neto é CEO da Greenvolt desde 2021, ano da entrada em bolsa.
Phil Boutefeu
04 de Abril de 2024 às 23:23
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A contrapartida mínima determinada para a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da KKR à Greenvolt é de 7,3 euros por ação, segundo o relatório do perito independente, divulgado hoje ao mercado.

O valor agora determinado pela consultora Ernst & Young Audit & Associados (EY) como contrapartida mínima é inferior em um euro ao valor por ação oferecido (8,3 euros) pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis, liderado por Manso Neto (na foto).

Em 31 de janeiro de 2024, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) designou - sob proposta da Gamma Lux Holdco - a EY como perito independente para fixar a contrapartida mínima a oferecer na OPA.

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.

Em 19 de janeiro, o Conselho de Administração da Greenvolt considerou justo o valor oferecido pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis, sustentando que capital acionista adicional permitirá "acelerar o plano de negócios".

Relativamente ao preço de 8,3 euros por ação oferecido, o Conselho de Administração da Greenvolt entende que "é justo", tendo em conta que "representa um prémio de 95,3% face ao preço de subscrição das ações no âmbito da abertura de capital e de 47,7% face ao preço de subscrição das ações no âmbito do aumento de capital 2022".

Representa ainda "um prémio de 11,4% face à cotação do dia anterior ao da publicação do anúncio preliminar e um prémio de 32,1% face à cotação média ponderada das ações nos seis meses anteriores ao dia da publicação do anúncio preliminar", encontrando-se "em linha com os resultados das 'fairness opinions' preparadas pela Lazard e pelo Millenniumbcp, que consideram o valor justo".

Desde a OPA, a Greenvolt atingiu uma cotação máxima de 10,8 euros e mínima de 4,3 euros.
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