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OPA à Greenvolt ainda aguarda autorizações na Irlanda e Bulgária

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR.

Manso Neto é o presidente executivo da Greenvolt.
Paulo Calado
09 de Abril de 2024 às 20:41
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A Oferta Pública de Aquisição (OPA) à Greenvolt aguarda a autorização de entidades irlandesas e búlgaras, após o perito independente nomeado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter fixado um preço mínimo de 7,30 euros.

Num comunicado, publicado na CMVM, a empresa liderada por João Manso Neto (na foto) disse que recebeu da Gamma Lux Holdco S.à.r.l. uma comunicação através da qual "foi informada sobre a verificação das condições elencadas no parágrafo 17 do anúncio preliminar de lançamento de oferta pública geral e voluntária de aquisição de ações representativas" do seu capital social, divulgado a 21 de dezembro de 2023.

Nessa nota, a sociedade, do universo da norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR), recordou que, na semana passada, a CMVM revelou que o perito independente tinha fixado o preço mínimo da operação em 7,30 euros, um valor inferior aos 8,30 euros oferecidos pela entidade.

Segundo a informação, encontram-se ainda pendentes uma decisão nos termos da lei irlandesa relativa ao investimento estrangeiro de 2023 e de legislação búlgara no mesmo sentido. Pendente está ainda a aquisição das "ações dos acionistas vendedores ao abrigo dos contratos de compra e venda de ações" e o registo prévio da oferta na CMVM.

"A oferente encontra-se a realizar os atos materiais e jurídicos necessários à verificação das condições pendentes", indicando que, "na presente data, o dia 31 de maio de 2024 é a data previsível de aquisição pela Oferente pelo menos das ações detidas pelas Actium Capital, S.A., Caderno Azul, S.A., Livrefluxo, S.A., Promendo Investimentos, S.A., V-Ridium Holding Limited e KWE Partners Ltd".

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.

Em 19 de janeiro, o Conselho de Administração da Greenvolt considerou "justo" o valor oferecido pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis, sustentando que capital acionista adicional permitirá "acelerar o plano de negócios".
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