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Fundo KKR acorda "swap" com Mediobanca para compra de até 19,9% da Greenvolt

A GVK Omega, a sociedade-veículo (SPV) criada pelo fundo KKR, para adquirir a Greenvolt e a retirar de bolsa mandatou o Mediobanca a comprar ações da elétrica por um máximo de 8,3 euros.

João Manso Neto, CEO, da Greenvolt
David Cabral Santos
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A GVK Omega - a sociedade-veículo (SPV) criada pela norte-americana Gamma Lux - que, por sua vez, é detida pelo fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts (KKR), mandatou o Mediobanca para levar a cabo a compra de até 19,9% das ações da elétrica ao abrigo de um acordo de "swaps", indicou esta sexta-feira a empresa liderada por João Manso Neto em comunicado à CMVM.

Através de um "total return equity swap" o Mediobanca irá adquirir ações da Greenvolt por um preço que não poderá exceder 8,30 euros, a contrapartida já definida no anúncio preliminar da Oferta Pública de Aquisição (OPA) e que foi aceite por acionistas detentores de 60,86% do capital da empresa.

Neste caso "os direitos económicos associdados às ações da Greenvolt serão para benefício da Gamma Lux" e posteriormente "a Gamma Lux terá a opção de liquidar o 'swap' fisicamente - através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pela Mediobanca ao abrigo do 'swap' - ou em dinheiro".

O acordo inicia-se à data da comunicação ao mercado, ou seja, esta sexta-feira, e deverá terminar não antes de julho.

O fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo, gerido pela empresa norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR), lançou formalmente "uma oferta pública geral e voluntária de aquisição da totalidade das ações" (OPA) da Greenvolt em meados de dezembro.

Entretanto, sete acionistas acordaram com a KKR a venda das suas participações na Greenvolt - num total de 60,86% do capital da empresa liderada por João Manso Neto - embolsando um total de 703 milhões de euros, resultantes da contrapartida de 8,30 euros por cada ação.

Esta quinta-feira o perito independente da EY definiu um valor de 7,3 euros como contrapartida mínima determinada para a OPA. Assim, prevaleceu o valor de 8,3 euros do anúncio preliminar da oferta.
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