Notícia
KKR fica maioritária na Greenvolt no final de maio. Está obrigada a lançar uma OPA
Ultrapassadas as condições regulatórias das autoridades da Concorrência e dos Governos da Roménia, Irlanda, Reino Unido, Alemanha e Bulgária, a KKR vai ficar com mais de 60% do capital da elétrica a 31 de maio.
A GVK Omega, detida na totalidade pela Kohlberg Kravis Roberts (KKR), já notificou os sete acionistas vendedores de 60,86% do capital da Greenvolt de que a transmissão das ações deverá ocorrer a 31 de maio. A informação foi comunicada esta terça-feira à Comisssão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa explica que devido a dois pontos relativos a aprovações regulamentares e governamentais já não se verificarem, a operação pode avançar. "Não é expectável que as condições plasmadas nas alíneas (h) e (i) do parágrafo 4 do anúncio preliminar sejam aplicáveis à oferta, na medida em que não se prevê a entrada em vigor das leis em matéria de investimento estrangeiro na Irlanda e na Bulgária até ao dia 31 de maio de 2024", pode ler-se.
Significa isto que no final do mês a KKR passará a deter a maioria do capital da Greenvolt, sendo então obrigada a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da elétrica, como indica o anúncio preliminar da oferta.
Tal impede, de igual forma, a KKR de pagar uma taxa - "ticking fee" - aos sete acionistas vendedores de 60,86% do capital da Greenvolt. Um valor que seria referente a uma taxa de juro anual de 7% aplicável ao preço de compra, de 8,3 euros, acordado até à transmissão dos títulos.
Segundo as últimas comunicações ao mercado por parte da Greenvolt, a KKR já controla - considerando o contrato com os sete acionistas - de forma indireta pelo menos 76,41% do capital da empresa liderada por João Manso Neto.
Para estas contas entra também uma participação de 15,55% do Mediobanca na Greenvolt que é totalmente imputável à KKR, como parte de um "total return equity swap", através do qual o banco italiano está no mercado a adquirir até 19,9% das ações da Greenvolt por um preço que não poderá exceder os 8,3 euros.
A empresa explica que devido a dois pontos relativos a aprovações regulamentares e governamentais já não se verificarem, a operação pode avançar. "Não é expectável que as condições plasmadas nas alíneas (h) e (i) do parágrafo 4 do anúncio preliminar sejam aplicáveis à oferta, na medida em que não se prevê a entrada em vigor das leis em matéria de investimento estrangeiro na Irlanda e na Bulgária até ao dia 31 de maio de 2024", pode ler-se.
Tal impede, de igual forma, a KKR de pagar uma taxa - "ticking fee" - aos sete acionistas vendedores de 60,86% do capital da Greenvolt. Um valor que seria referente a uma taxa de juro anual de 7% aplicável ao preço de compra, de 8,3 euros, acordado até à transmissão dos títulos.
Segundo as últimas comunicações ao mercado por parte da Greenvolt, a KKR já controla - considerando o contrato com os sete acionistas - de forma indireta pelo menos 76,41% do capital da empresa liderada por João Manso Neto.
Para estas contas entra também uma participação de 15,55% do Mediobanca na Greenvolt que é totalmente imputável à KKR, como parte de um "total return equity swap", através do qual o banco italiano está no mercado a adquirir até 19,9% das ações da Greenvolt por um preço que não poderá exceder os 8,3 euros.