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Orey Financial vai lançar fundos de "private equity" para o futebol
Concluído o acordo com a Sporting SAD para a liquidação antecipada do fundo, a Orey Financial centra agora atenções na procura de soluções que permitiam fazer o mesmo com os fundos de jogadores do Boavista e do Porto.
Concluído o acordo com a Sporting SAD para a liquidação antecipada do fundo, a Orey Financial centra agora atenções na procura de soluções que permitiam fazer o mesmo com os fundos de jogadores do Boavista e do Porto. O objectivo da gestora é, posteriormente, relançar o produto através de um novo modelo de fundo, desta vez fechado e com um perfil semelhante ao de um "private equity".
Com o novo modelo, a Orey pretende manter "o espírito inovador do investimento" criado em Março de 2002. Na base da reformulação dos fundos de jogadores de futebol está o objectivo da Orey de eliminar os aspectos negativos que marcaram este tipo de investimento, nomeadamente, através de "um melhor ajustamento entre a estrutura jurídica do fundo e o tipo de negócio que este desenvolve e entre a liquidez efectivados activos subjacentes e a expectativa de liquidez dos investidores".
A gestora, através do First Portuguese Football Players Fund, e a Sporting SAD colocaram um ponto final na relação que mantinham, liquidando o fundo (com uma taxa interna de rentabilidade de cerca de 3%) que, em conjunto com o clube da Alvalade, detinha os passes de cinco jogadores leoninos, entre eles Yannick D’Jaló e João Moutinho.
No âmbito deste acordo, o Sporting vai pagar à Orey 3,24 milhões de euros, com acções da SAD (7,36%do capital), ficando com a posição do fundo nos passes dos atletas.
A Orey conta ainda com os fundos de jogadores do Boavista e do Porto, mas é clara a intenção da Orey em encerrar estes mesmos fundos.
Duarte d’Orey, presidente do Grupo, revela, num comunicado, que está "em fase de desinvestimento"nestes fundos e admite que a Orey procura soluções "para poder liquidá-los", não descortinando se o desfecho será idêntico ao do fundo do Sporting, através da troca de acções.
Só após a liquidação dos fundos do Boavista e do Porto é que a Orey avançará para o relançamento destes fundos de futebol (fechados), já com o novo modelo, semelhante ao que a gestora tem com o PSV Eindhoven. A gestora aponta três aspectos fundamentais para o relançamento dos fundos: o interesse dos clubes; da Orey (na identificação de jogadores passíveis de gerar mais valias); e dos investidores.