Notícia
O que é que os analistas veem na Tesla? Ações disparam mais de 100% em 2020
Só esta semana, cinco casas de investimento reforçaram a sua cobertura da fabricante de veículos elétricos norte-americana. Todas elas aumentaram o preço-alvo da cotada. Este ano ganhou 105% em bolsa.
A Tesla tem beneficiado com sucessivas notas de "research" positivas por parte de vários bancos de investimento. Ontem, foi a vez do Piper Sandler, que aumentou o preço-alvo da empresa de 729 dólares por ação para 928 dólares (+27%), o que lhe confere um potencial de subida de 8% face ao preço de fecho na sessão de ontem.
Mas não foi a única. Só esta semana o Bernstein, o Morgan Stanley, o Independent Research e o Cowen alteraram a forma como olham para a empresa liderada por Elon Musk.
O analista Adam Jonas, do Morgan Stanley, fixou um preço-alvo médio de 500 dólares por ação, o que fica abaixo do atual valor da empresa, mas no melhor dos cenários o analista diz que o preço pode chegar aos 1.200 dólares por ação. O analista do Bernstein, Toni Sacconaghi, dúvida da capacidade da empresa em se manter nos níveis atuais, mas não exclui essa hipótese. Por isso, subiu o preço-alvo de 325 dólares por ação para 730 dólares.
Mas o que é que os analistas veem na Tesla? O potencial de se tornar um fornecedor chave de baterias para veículos elétricos (escreveu o Morgan Stanley), a sua capacidade para manter a evolução dos lucros positiva e sustentável (disse o Bernstein) ou a forte procura pelos seus modelos recentes em todo o mundo, principalmente na China (adiantou a Piper Sandler).
O novo cenário mais otimista para a Tesla está a ser impulsionado pela possibilidade de a empresa poder vir a conseguir alcançar 30% do mercado de veículos elétricos em todo o mundo. Isto inclui entregas de 4 milhões de automóveis até 2030, mais o potencial que a empresa tem de fornecer baterias e motores elétricos para outras fabricantes. Em 2019, a empresa entregou 367.500 veículos.
Ontem as ações da Tesla beneficiaram com esta "chuva" de análises e subiram 7,30% e na sessão de hoje espera-se um desempenho idêntico. Até ao momento, as ações da fabricante automóvel subiram 105,58%, um desempenho muito superior ao índice tecnológico de Wall Street, Nasdaq 100.
Alexander Potter e Winnie Dong, os dois analistas que assinaram a nota de "research" do Piper Sandler, acrescentaram que, para além da forte procura pelos veículos, a venda de baterias e de tecnologia que permite tirar partido da energia solar são outros dos aspetos a ter em conta.
"É fácil esquecer que o Tesla vende baterias e produtos de energia solar. Afinal, o segmento representou apenas 6% das vendas em 2019", escreveram os analistas, adiantando que "a administração diz que o negócio de armazenamento solar vai rivalizar com as melhores empresas do segmento automóvel e, se isso for verdade, os investidores devem estar atentos".
Na semana passada, a empresa de Elon Musk anunciou ao mercado um aumento de capital na ordem dos dois mil milhões de dólares em novas ações.
A fabricante de veículos elétricos, como o Model 3, reportou um resultado líquido de 105 milhões de dólares no seu quarto trimestre fiscal, contra 140 milhões no mesmo período do ano anterior. Apesar da quebra dos lucros, os números ficaram acima do esperado.
Mas não foi a única. Só esta semana o Bernstein, o Morgan Stanley, o Independent Research e o Cowen alteraram a forma como olham para a empresa liderada por Elon Musk.
Mas o que é que os analistas veem na Tesla? O potencial de se tornar um fornecedor chave de baterias para veículos elétricos (escreveu o Morgan Stanley), a sua capacidade para manter a evolução dos lucros positiva e sustentável (disse o Bernstein) ou a forte procura pelos seus modelos recentes em todo o mundo, principalmente na China (adiantou a Piper Sandler).
O novo cenário mais otimista para a Tesla está a ser impulsionado pela possibilidade de a empresa poder vir a conseguir alcançar 30% do mercado de veículos elétricos em todo o mundo. Isto inclui entregas de 4 milhões de automóveis até 2030, mais o potencial que a empresa tem de fornecer baterias e motores elétricos para outras fabricantes. Em 2019, a empresa entregou 367.500 veículos.
Ontem as ações da Tesla beneficiaram com esta "chuva" de análises e subiram 7,30% e na sessão de hoje espera-se um desempenho idêntico. Até ao momento, as ações da fabricante automóvel subiram 105,58%, um desempenho muito superior ao índice tecnológico de Wall Street, Nasdaq 100.
Alexander Potter e Winnie Dong, os dois analistas que assinaram a nota de "research" do Piper Sandler, acrescentaram que, para além da forte procura pelos veículos, a venda de baterias e de tecnologia que permite tirar partido da energia solar são outros dos aspetos a ter em conta.
"É fácil esquecer que o Tesla vende baterias e produtos de energia solar. Afinal, o segmento representou apenas 6% das vendas em 2019", escreveram os analistas, adiantando que "a administração diz que o negócio de armazenamento solar vai rivalizar com as melhores empresas do segmento automóvel e, se isso for verdade, os investidores devem estar atentos".
Na semana passada, a empresa de Elon Musk anunciou ao mercado um aumento de capital na ordem dos dois mil milhões de dólares em novas ações.
A fabricante de veículos elétricos, como o Model 3, reportou um resultado líquido de 105 milhões de dólares no seu quarto trimestre fiscal, contra 140 milhões no mesmo período do ano anterior. Apesar da quebra dos lucros, os números ficaram acima do esperado.
Já este ano, a Tesla ultrapassou a Daimler e a Volkswagen em capitalização bolsista, com um valor de mercado acima de 100 mil milhões de euros, e é agora a segunda fabricante automóvel mais valiosa do mundo, apenas atrás da Toyota. Mais. A empresa de Musk atingiu o valor mais elevado de sempre de uma construtora automóvel norte-americana, título que pertencia à Ford desde 1999.