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Maior fabricante de chips chinesa afunda 23% após EUA ameaçarem com lista negra

Os títulos, cotados na bolsa de Hong Kong, caíram 22,88% para os 18,24 dólares de Hong Kong.

Reuters
07 de Setembro de 2020 às 12:04
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Os títulos da chinesa Semiconductor Manufacturing International (SMIC), a maior da sua área de atividade na China, afundaram cerca de 23% esta segunda-feira, depois de a administração Trump ter anunciado que está a considerar colocar esta empresa na lista negra.

O Departamento da Defesa norte-americano afirma que incluir esta tecnológica na lista negra "asseguraria que todas as exportações da SMIC seriam sujeitas a uma monitorização mais apertada". Na prática, isto pode afetar a produção da firma chinesa, na medida em que também lhe dificulta a obtenção de algum equipamente necessário ao desenvolvimento dos seus produtos.

Os títulos, cotados na bolsa de Hong Kong, caíram 22,88% para os 18,24 dólares de Hong Kong. Já na bolsa de Xangai, as ações da mesma empresa recuaram 11,29% para os 58,80 yuan.

A China quer lançar um novo conjunto de medidas para impulsionar a indústria dos semicondutores, num esforço que é equiparado ao que foi dedicado à criação de capacidade atómica, afirmam fontes próximas à Bloomberg. Pequim estará a preparar largos apoios para a terceira geração de semicondutores, que deverão chegar à indústria até 2025. Estes planos deverão ser apresentados aos líderes de topo em outubro.

Antes da SMIC, os Estados Unidos já incluíram outra firma chinesa, a Huawei, na mesma lista, prejudicando o negócio desta empresa. O governo dos Estados Unidos anunciou recentemente que vai aumentar ainda mais as restrições à Huawei para impedir o acesso da empresa de telecomunicações a chips disponíveis comercialmente.

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