"Temos contactado com operadores financeiros que trabalham na banca de investimento e com clubes interessados em trabalhar nesse plano. Nós estamos preparados e podemos oferecer o serviço de assessoria", assegura Javier Gomez, o director geral da liga espanhola. Javier Tebas, o presidente da mesma entidade, já havia revelado há alguns dias que contava ver "algum clube em bolsa" em 2020, avança o Cinco Días.

Real Madrid e FC Barcelona não estão, contudo, em condições de abandonar os relvados em direcção aos mercados financeiros. Isto porque não são sociedades anónimas – critério imprescindível para passarem a cotadas.

Olhando para a generalidade dos clubes, Javier Gómez assinala que para além de cumprirem os requisitos, "alguns mostraram interesse. O que os proprietários se têm de perguntar é se estão dispostos a abdicar do controlo sobre as acções".

Para o director geral da La Liga, a grande vantagem de integrar os clubes em bolsa seria uma "maior transparência" que, na sua opinião, implica também uma "maior credibilidade".

Por fim, refere o acréscimo de recursos permitido pela entrada de novos investidores. Desvaloriza ainda a volatilidade a que estariam sujeitas os títulos, pois "o efeito real dessa volatilidade não afecta os detentores da maioria das acções", explica.