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Juros da dívida pública de curto prazo acentuam subidas

Nos prazos mais longos, os juros da dívida pública portuguesa continuam a cair mas com quedas inferiores às registadas durante o período da manhã.

30 de Dezembro de 2010 às 18:01
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As obrigações estão a subir nos prazos mais curtos e a descer nos mais longos, depois de ontem o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) ter revelado o programa de financiamento do Estado para 2011.

As taxas de juro das obrigações a 2, 3 e 4 anos estão a subir e acentuaram a tendência face ao período da manhã. A "yield" da dívida a 2 anos ganha 15,6 pontos base para 4,310%, a 3 anos avança 5,5 pontos base para 4,778% e a 4 anos sobe 22,8 pontos base para 5,543%.

Nos restantes prazos, à excepção da dívida a 30 anos, a tendência de queda. As taxas de juro da dívida a 10 anos perde 2,1 pontos base para 6,626% e a “yield” das obrigações a 8 anos perdem 6,2 pontos base para 6,318%.

O IGCP revelou ontem que “o montante das necessidades de financiamento do Estado, no ano de 2011, a satisfazer por recurso à emissão bruta de instrumentos de dívida de médio e longo prazo e ao financiamento líquido de curto prazo, deverá situar-se em cerca de 20 mil milhões”, revela o IGCP em comunicado.

No próximo ano, o ICGP vai lançar “uma ou duas novas séries de OT”, através de sindicato bancário, “num montante mínimo de três mil milhões de euros”.

IGCP vai emitir também bilhetes dos Tesouro. Estando a primeira emissão agendada já para o dia 5 de Janeiro. A primeira emissão será uma reabertura de uma linha que já existe no mercado, e será com maturidade a seis meses.

Na primeira emissão de BT o valor indicativo é de 500 milhões de euros. E ao longo do primeiro trimestre, considerando os valores indicativos mais baixos, o ICGP deverá colocar no mercado 4,25 mil milhões de euros em BT.

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