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Juros aliviam, Europa negoceia mista e euro cai após decisão do BCE

Os investidores diminuíram as apostas de mais aumentos jumbo, depois de o BCE ter adotado um tom mais suave após determinar mais uma subida de 75 pontos base das taxas de juro diretoras.

D.R.
27 de Outubro de 2022 às 15:39
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Os juros aliviam, o euro continua em queda face ao dólar, a Europa negoceia mista e até no mercado monetário as apostas apontam para uma redução do pico dos juros diretores na Zona Euro no próximo ano, depois da reunião do BCE. Os investidores diminuíram as apostas de mais aumentos jumbo, depois de o BCE ter adotado um tom mais suave após  determinar mais uma subida de 75 pontos base das taxas de juro diretoras.

 

O Stoxx 600 – índice de referência para a Zona Euro – negoceia na linha d’ água (0,02%) em 410,41 pontos. Por sua vez, Madrid avança 0,42%, Frankfurt soma 0,13% e Amesterdão ganha 0,12%. Milão ganha 0,54%. Apenas Lisboa (-0,34%) e Paris (-0,68%) negoceiam em terreno negativo.

 

O destaque vai para o setor da banca que soma 0,90% depois de a autoridade monetária ter, além da subida dos juros, alterado os termos e as condições da terceira série de operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas (TLTRO III). As taxas de juro aplicáveis vão ser ajustadas a partir de 23 de novembro e os bancos terão datas adicionais de reembolso antecipado voluntário.

 

No mercado de dívida, a "yield" das Bunds alemãs a dez anos alivia 7,9 pontos base para 2,027%. Por sua vez, os juros da dívida italiana com a mesma maturidade registam o alívio mais expressivo da Zona Euro, ao subtrair 13,2 pontos base para 4,175%.

 

Na Península Ibéria, a "yield" da dívida nacional a dez anos cai 9,1 pontos base 3,020%, enquanto os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade aliviam 9,7 pontos base para 3,094%.

 

O euro continuou a sua trajetória de queda face ao dólar, desvalorizando 0,73%, aguentando-se ainda assim na linha da paridade, mais concretamente em 1,0019 dólares.

 

Embora Christine Lagarde tenha explicado que são esperados mais aumentos dos juros diretores no futuro, o discurso foi mais suave, levando os "players" do mercado monetário a cortar as apostas sobre o pico que pode ser alcançado pelos juros diretores no próximo ano passando dos 3% apontados antes da reunião desta quinta-feira para 2,65%.

 

"Esta quinta-feira, as pombas ganharam alguma flexibilidade sobre o futuro", comentou Jordan Rochester, estratega de câmbio do Nomura em declarações à Bloomberg.

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