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Investidores retiram mais 552 milhões dos fundos em Novembro

Novembro voltou a ser um mês negativo para a indústria dos fundos de investimento, mas a fuga não foi tão intensa como nos dois meses anteriores, em que a crise do "subprime" levou os investidores a retirarem dois mil milhões de euros dos fundos. Desde o

11 de Dezembro de 2007 às 00:45
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Novembro voltou a ser um mês negativo para a indústria dos fundos de investimento, mas a fuga não foi tão intensa como nos dois meses anteriores, em que a crise do "subprime" levou os investidores a retirarem dois mil milhões de euros dos fundos. Desde o início do ano a retirada de dinheiro dos fundos é já superior a 3 mil milhões de euros.

De acordo com o relatório mensal da APFIPP, as subscrições líquidas de fundos de investimento no mês de Novembro foi negativa em 552 milhões de euros. Este valor, apesar de elevado, representa um abrandamento da retirada de capital dos fundos portugueses.

Em plena crise "subprime" – cujos efeitos estão longe de ter terminado – as subscrições líquidas foram negativas em 1,06 mil milhões de euros no mês de Setembro e de 994 milhões de euros no mês de Outubro.

Com estes três meses de resgates muito superiores à entrada de dinheiro nos fundos, as subscrições líquidas nos primeiros 11 meses do ano estão já num valor negativo de 3,15 mil milhões de euros.

Os fundos de tesouraria e obrigações são de longe os mais castigados com a retirada de dinheiro por parte dos investidores. Em Novembro, as subscrições líquidas de fundos de tesouraria foram negativas em 281 milhões de euros e os de obrigações em 238 milhões de euros. No acumulado do ano estas duas categorias de fundos perderam quase 2 mil milhões de euros cada uma.

A contrariar esta fuga está a subscrição positiva de fundos de acções e de outros fundos. Apesar de em Novembro as subscrições líquidas de fundos de acções serem ainda negativas (28 milhões de euros), desde o início do ano o saldo é ainda positivo (141 milhões de euros).

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